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Na próxima sexta, dia 14, ocorrerá a paralisação pela providência. Assim, segue um fio sobre o tema:
A previdência não é estruturalmente deficitária. Isso decore da crise econômica. O déficit urbano só aparece em 2015, e por causa do desemprego, que reduziu as contribuições
A previdência não é estruturalmente deficitária. Isso decore da crise econômica. O déficit urbano só aparece em 2015, e por causa do desemprego, que reduziu as contribuições
Ao se analisar o rural separado do urbano, verifica-se que o déficit é quase todo rural. Isso, porém, não é um problema, pois o rural não caráter arrecadatório em lugar nenhum do mundo. Ele deve ser financiado por tributos, pois é assistencial. O custo de arrecadar é muito alto.
A questão, portanto, não diz respeito ao déficit corrente, mas ao futuro, que decorre do aumento da razão de dependência devido ao aumento da expectativa de vida.
Isso, no entanto, está sendo resolvido por uma mudança no sistema, que até 2027 vai elevar a idade para 62/65.
Isso, no entanto, está sendo resolvido por uma mudança no sistema, que até 2027 vai elevar a idade para 62/65.
Resta, então, discutir se o modelo previdenciário faz sentido num mundo cujo emprego tem dado lugar ao "bico". Cada vez menos pessoas podem contribuir, e cada vez mais pessoas precisam desses recursos. A reforma que está aí não resolve este problema, ao contrário, só intensifica.
