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Jogo dos 7 FAKES: nossa equipe listou as principais mentiras contadas pelo governo sobre a Reforma da Previdência, que será votada em segundo turno a partir de hoje. Quer entender como essa proposta não ataca privilégios? Então, segue o fio! 👇
FAKE 1 – “Os trabalhadores com menores rendimentos pagarão menos com a Reforma da Previdência”, anunciou Leonardo Rangel, da Secretaria de Previdência e Trabalho, em vídeo divulgado pelo governo. 👇
A VERDADE: A redução em apenas 0,5 na taxação de quem ganha até 1 salário mínimo, colocará R$ 4,1 bi no bolso dos trabalhadores em 10 anos. Mas o aumento no tempo de contribuição vai retirar R$ 65,6 bi em 10 anos. O governo dá com uma mão, mas tira muito mais com a outra... 👇
Esses dados foram fornecidos pelo próprio Ministério da Economia em resposta a Requerimento de Informações da bancada do @psolnacamara. 👇
FAKE 2 – "Pelo texto aprovado na Câmara em primeiro turno, em nenhuma hipótese o segurado receberá menos que o salário mínimo no total de suas rendas formais", escreveu Rogério Marinho, Secretário especial da Previdência em artigo no Globo (05/08). 👇
A VERDADE: A reforma é covarde com as viúvas, porque corta a pensão por morte, reduzida a 60% do valor atual, e permite, sim, que mulheres ganhem menos de 1 salário mínimo. A oposição apresentou emenda para derrubar esse ponto, mas fomos derrotados. Apresentaremos novamente! 👇
FAKE 3 - "Estudos mostram que há grande representação dos beneficiários do abono na metade da população que ganha mais", escreveu Rogério Marinho, secretário especial da Previdência, sobre os cortes no abono salarial, em artigo na @folha (05/08). 👇
A VERDADE: O secretário não diz, de forma maliciosa, que o que ele chama de "metade que ganha mais" recebe menos de R$ 2 mil! Hoje, tem direito ao abono quem recebe até 2 salários (R$ 1.998). O governo quer pagar somente a quem ganha até R$ 1.364,43. Isso é atacar privilégios? 👇
FAKE 4 – "Reforma atinge os privilegiados". Segundo o secretário especial da Previdência, Rogério Marinho, "15% mais ricos concentram quase metade da renda previdenciária do país”. 👇
A VERDADE: a informação está correta... Mas o que o secretário não diz, de forma maliciosa, é que os tais dos 15% dos beneficiários mais ricos recebem a “fortuna”de R$ 1.601! Esse dado nos foi passado pelo Ministério da Economia em resposta ao nosso Requerimento de Informação. 👇
ISSO É ATINGIR OS PRIVILEGIADOS??? 👇
FAKE 5 - Em coluna no O Estado de S. Paulo, intitulada “Responsabilidade Compartilhada” (18/07), uma porta-voz do mercado financeiro repetiu a mentira governamental segundo a qual “os mais pobres foram mais preservados” e o ajuste “pesou mais sobre os mais privilegiados”. 👇
A VERDADE: Da economia prevista pelo governo, 82% sairá do bolso de quem ganha até 2 salários mínimos. E mais de 90% do total, dos trabalhadores que recebem até o teto da previdência, de aproximadamente R$ 5.800. E tem mais... 👇
... De fato, a elite do funcionalismo foi atingida, mas no total o governo economizará muito mais (R$ 171 bilhões) cortando de quem ganha um salário mínimo do que sobre os servidores que recebem acima do teto de R$ 5.800 (R$ 160 bilhões).
FAKE 6 – "A economia vai crescer". O Ministério da Economia produziu relatório em que afirma que “caso nenhuma reforma for aprovada, o crescimento do PIB tende a ser em média 2,9 pontos menor nos próximos cinco anos em comparação com o cenário com mudanças das regras”. 👇
A VERDADE: Os cortes previdenciários reduzirão a renda das famílias. E o que acontece quanto as famílias estão com menos dinheiro? Elas compram menos. Com menos gente consumindo, os empresários vendem menos. E quando empresários faturam menos, eles demitem...
... direitos trabalhistas foram cortados e a terceirização, liberada com a promessa de mais empregos, hoje são 13 milhões de desempregados. Congelaram os investimentos públicos anunciando prosperidade, mas a economia patina. A resposta pra a crise não é tirar direitos. 👇
FAKE 7 - "A Previdência gera desigualdade social”, segundo o secretário especial da Previdência, Rogério Marinho. 👇
A VERDADE: O sistema previdenciário, ao garantir renda aos mais pobres e à pequena classe média, reduz desigualdades. No Brasil, segundo o Índice de Gini, que mede a desigualdade social, a diferença de renda é menor entre idosos. E Isso se deve à Previdência Social. 👇
Essa proposta de reforma não ataca as desigualdades, nem acaba com privilégios. Quem vai pagar a conta é quem ganha menos de R$ 2 mil. Nós dos PSOL continuaremos na luta para impedir os cortes nos direitos dos trabalhadores.
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