1 - A @folha, jornal que assino e indico p/ fortalecer o jornalismo, não quis publicar minha resposta a coluna de Marcos Mendes em que ele defende ser irresponsabilidade fiscal ampliar o repasse da União para o FUNDEB (Fundo da Ed. Básica), que está sendo apreciado na Câmara. +
@folha 2 - Espero que seu leitor tenha acesso ao contraditório através de textos de outros colunistas. O meu artigo foi publicado agora no @diplobrasil, jornal que assino e indico para fortalecer o jornalismo analítico. Texto no link e principais pontos no fio. diplomatique.org.br/ampliar-o-fund…
@folha @diplobrasil 3 - A União participa hoje com 10% da arrecadação do Fundeb. O pleito expresso por especialistas, gestores da área e parlamentares é o de ampliar a complementação da União para garantir maior equidade, no ainda desigual, sistema de financiamento educacional brasileiro. +
@folha @diplobrasil 4 - Mendes menciona o gasto em educação em relação ao PIB (6%) para justificar o seu argumento. O indicador relativo ao PIB é enganoso, quando se observa o investimento por aluno, o Brasil gasta três vezes menos do que a média dos países da OCDE. Mesmo esse dado tem limites. +
@folha @diplobrasil 5/ Temos de ter ciência que as comparações pouco consideram nossas carências: n° de crianças e jovens em idade escolar fora da escola; baixa taxa de matrícula na educação infantil, em cursos técnicos integrados ao nível médio; infraestrutura precária de diversas redes de ensino.
@folha @diplobrasil 6 - Apenas 19% das redes de ensino públicas, estaduais e municipais investem o considerado adequado de acordo com levantamento feito por pesquisadores do Simulador de Custos para Planejamento de Sistemas Públicos de Educação Básica em Condições de Qualidade (SimCaq). +
@folha @diplobrasil 7 - O autor infere que uma maior complementação da União se destinaria apenas para salário dos docentes e que isso seria um problema. As realidades de gestão dos entes são muito diferentes, a depender das condições, o salário pode ser prioridade e em outras ñ, é decisão política.
@folha @diplobrasil 8 - Curioso é identificar no salário de docentes um destino equivocado de recursos em um país em que professores ganham bem menos do que outros profissionais com a mesma formação, é razoável tentar garantir por meio do piso nacional uma valorização dessa carreira.
@folha @diplobrasil 9 - Fazê-lo é uma exigência legal inclusive, meta 17 do Plano Nacional de Educação. O Brasil paga o segundo pior salário para professores entre 41 países pesquisados pela OCDE, de acordo com Education at a Glance 2019.
@folha @diplobrasil 10 - Melhor alocação, políticas de indução de qualidade e necessárias avaliações de eficácia do gasto não excluem a real demanda pela ampliação do investimento para educação, principalmente em regiões mais pobres, com mais crianças fora da escola e em escolas precárias.
@folha @diplobrasil 11 - Os efeitos redistributivos do Fundeb são conhecidos e demonstram sua importância na redução de desigualdades. Desafio é ampliá-lo, torná-lo permanente e mais equitativo. Investir em educação, inclusive em salários, em um país com tantas defasagens é um imperativo ético. +
@folha @diplobrasil Reposto o link do texto, ele é bem maior, traz dados e argumentos para defender a educação pública, de qualidade e para todos. Concordou com o texto? Vamos ampliar o alcance desse contraponto. Grato! diplomatique.org.br/ampliar-o-fund…
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