Em função de alguns comentários que fiz, recebi mensagem perguntando “porque eu não confio no PISA?” Não se trata de confiança, é uma avaliação importante, mas como toda em grande escala tem aspectos que a escapam e detalhes que influenciam os resultados no caso do 🇧🇷. Entenda 👇🏼
Primeira leitura importante que você deve fazer para entender de maneira geral os limites do PISA é a desses apontamentos do @RodrigoRatier rodrigoratier.blogosfera.uol.com.br/uol_amp/2019/1… 2/n 👇🏼
Trata-se de exame feito só por alunos de 15/16 anos, idade em que registramos nosso maior pico de reprovações e distorção idade/série. A fotografia é de uma etapa não consolidada de nossa escolarização, o início do ensino médio. Vou dar um exemplo. 3/n 👇🏼
A amostragem da rede federal (cerca de 230 alunos de um universo de mais de 500 alunos) faz a avaliação dos estudantes 2 meses depois que eles chegam no IFs ou Colégios Militares. Resultados são bons, mas não captam a seleção que é feita para o ingresso nessas instituições. 4/n👇🏼
De outro lado, temos o que apontou o economista Naercio Menezes em relação as duas últimas avaliações que foram feitas apenas em computador, o que acarreta em problemas para os estudantes brasileiros. Veja o que foi observado 👇🏼👇🏼
"Nós descobrimos que os alunos brasileiros vão mal no Pisa em parte porque nem abrem as questões para respondê-las". Mais informações nessa reportagem: g1.globo.com/educacao/notic… 👇🏼+
Portanto, não se trata de desconfiar da metodologia ou algo do gênero, mas de conhecer as variáveis que deixam de ser capturadas (como qualidade das aulas dos professores), os detalhes do contexto brasileiro e as características da prova que podem ter implicações nos resultados.
500 mil alunos*
