O despreparo intelectual de nosso establishment, causado por décadas de destruição esquerdista do ensino e domínio da mídia, com boa dose de má-fé, leva alguns a enxergarem ideologia onde há estratégia. O que o pensamento atrofiado não lhes permite entender, tacham de ideológico.
Nós, os “ideológicos”, queremos transformar o Brasil numa grande nação, numa potência industrial e tecnológica além de agrícola, criando base econômica sólida para a plena democracia, base democrática firme para o avanço econômico, sepultando um sistema corrupto e clientelista.
Queremos o Brasil sentado à mesa das grandes nações para garantir o futuro de uma humanidade livre.
A política externa brasileira pode e deve ter papel transformador, dentro de um grande projeto nacional. Isso não é ideologia.
Quem nos acusa de ideológicos são muitas vezes os verdadeiros ideológicos: os que tentam erguer um véu de clichês politicamente corretos e raciocínios primários para ocultar seu interesse em preservar um sistema corrupto.
Esses ideológicos, quando nos atacam, demonstram reconhecer que a política externa está cumprindo sua tarefa dentro da grande transformação nacional, essa transformação que eles querem a todo custo sufocar.
