Coronavírus: após a publicação da reportagem sobre a dispensa sem remuneração de professores da Alicerce, startup educacional do @LucianoHuck, recebemos diversas mensagens de trabalhadores de outras unidades da empresa relatando irregularidades. 👇🏾
“As condições de trabalho que somos colocados são absurdas, jornadas de 14 horas/dia. Banheiros não possuem descarga funcionando, o teto é de isopor e cai em dias de chuva. Com esse período de isolamento, todos os profissionais foram mandados embora.” 
“Os professores não são profissionais da área, são jovens estudantes de cursos distantes da pedagogia. Recebemos alunos com deficiências mentais sem o menor treinamento, a criança sofre dentro do local por não termos preparo para recebê-la.”
“Desde que a quarentena obrigatória começou, muitas coisas já mudaram, claro, para pior. Além disso, cada polo tem uma condição diferente. Na matéria do Intercept tem uma média legal, mas, ainda assim, tem coisas bem piores acontecendo.”
"É falsa a afirmação, veiculada em nota [do CEO da empresa], de que o Alicerce ofereceu possibilidades de trabalho remunerado para todos os funcionários. Principalmente os funcionários que trabalhavam no escritório, ficaram completamente desamparados e sem suporte financeiro."
"Assédio moral faz parte da rotina, Paulo Batista criou uma cadeia de desqualificação que se estende até o responsável pela unidade. Todos que trabalham no setor administrativo já presenciaram o CEO agredindo moralmente algum funcionário", ex-gestor de unidade do Alicerce.
"Ao contrário do que diz a nota oficial publicada hoje 01/04, os poucos funcionários que foram chamados para trabalhar como home office na quarentena estão trabalhando exaustivamente por mais de 12 horas diárias (chegando até 16h), o CEO deu prazos inalcançáveis."
"Trabalho lá. O sentimento sempre foi de insignificância lá dentro. Essa reportagem mostra que isso tá na mentalidade da empresa. Não gostou de ter que limpar? Vai embora. Você é substituível, literalmente."
Nesta quarta, Huck chegou a se pronunciar admitindo a situação e prometendo um #ajudaLuciano. Pelos relatos, a situação é muito mais grave que apenas o afastamento sem qualquer ajuda. Estamos de olho!
Leia a reportagem completa aqui: theintercept.com/2020/04/01/cor…
