Thread by @socioambiental

Dezenas de lideranças indígenas perderam suas vidas para a #Covid19. Eram sábios, guerreiros e guardiões das memórias de seus povos, que lutaram incansavelmente pelos direitos e sobrevivência dos seus. Não esqueceremos! ✊💚🌳

Segue o fio!

#VidasIndígenasImportam

Artista e ex-pajé Desana, Feliciano Lana traduziu as paisagens do Rio Negro e as narrativas do seu povo em desenhos e pinturas inconfundíveis. Versátil e generoso, foi um dos principais artistas plásticos indígenas do Brasil. Conheça: isa.to/2T2Xonp
📸 Juliana Radler/ISA

Grande líder e guerreiro Munduruku, o cacique Vicente Saw tinha um compromisso com a defesa do seu povo e dos rios e florestas. “Um pai, sempre alegre, mesmo nas dificuldades, como nós Munduruku fazemos,” diz nota de pesar da Associação Indígena Pariri.
📸 Letícia Leite/ISA

Amâncio Ikô dedicou sua vida à valorização da cultura e sabedoria Munduruku. Professor, brigou pelo direito do seu povo a uma educação diferenciada e a registrarem seus nomes originais indígenas. Ajudou a fundar a Associação Indígena Pariri.
📸 Rosa Maria Loures

Martinho Boró foi um dos primeiros professores Munduruku. Alfabetizou muitas crianças e ensinou a elas as histórias dos antepassados e os cânticos tradicionais do seu povo.
📸 Acervo do povo Munduruku

Arikasú Suruí era um vascaíno amável com os seus, mas bravo com inimigos. Generoso, Warini Suruí sempre compartilhou seu imenso conhecimento sobre o mundo, ensinando ao menos três gerações Aikewara as canções do seu povo.
📸 Orlando Calheiros (@anarcofino)

Antigo chefe Aikewara, Apí Suruí foi um guia para seu povo nos momentos mais difíceis. Botafoguense, estava sempre calmo e tinha um senso de humor inconfundível.
📸 Orlando Calheiros (@anarcofino)