QUAL ATACANTE TEM MAIS PODER DE FOGO NO BRASILEIRÃO?
Análise gráfica da relação entre número de finalizações e taxa de conversão dos atacantes pode mostrar algumas conclusões interessantes. Veja como está o atacante do seu time e entenda o gráfico nesse fio.
Perceba que o gráfico tem 4 quadrantes: 1) Superior direito- muita finalização com alta conversão 2) Inferior direito - muita finalização, mas baixa conversão 3) Inferior esquerdo - pouca finalização com baixa conversão 4) Superior esquerdo - pouca finalização, mas alta conversão
No quadrante superior direito temos jogadores que conseguem finalizar bastante e convertem grande parte das chances que tem. É o melhor dos dois mundos e é, portanto, os atacantes de maior destaque no gráfico. São eles: Thiago Galhardo, Pedro, Marinho e R. Kayser.
Se destacam no quadrante superior esquerdo atacantes que finalizam menos, talvez associada a uma dificuldade de criação do próprio time, mas que guardam as poucas oportunidades que tem. Germán Cano e Luiz Adriano são os principais destaques nesse quadrante.
No quadrante inferior esquerdo temos o pior cenário: baixo número de finalizações com baixa taxa de conversão. Nomes como Diego Souza, Eduardo Sasha e Jô estão nesse quadrante.
E por último, no quadrante inferior direito, vemos destaques como Gabigol e Gilberto representando os atacantes que até conseguem finalizar bastante, mas perdem muitas oportunidades e possuem baixa taxa de conversão.
O gráfico foi gerado a partir dos dados da plataforma @SofaScoreBR
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Um 1º tempo modorrento. Do jeito que o Sport queria e Jair planejou. Mas a leitura de jogo de Dome e a análise de como encontrar os espaços deixados pelo adversário fizeram a diferença no 2º tempo. Segue o fio e vamos trocar uma ideia sobre como Dome mudou o jogo.
Dome manteve o 4-2-3-1 e mesmo com os desfalques de Arrascaeta e ER7, armou o time para tentar manter ao máximo a estrutura do time. Diego entrou como meia central e Gérson empurrado para a meia-direita, dando espaço a volta de T. Maia como volante.
Gérson é talvez o jogador com características mais parecidas a de É. Ribeiro no elenco. Meia canhoto, tem como tendência puxar as jogadas pra dentro, abrindo o corredor para Isla atacar. Mesma dinâmica que ocorre quando ER7 está em campo.
Se o Flamengo teve o retorno de alguns jogadores importantes no time titular, Eduardo Barros trouxe um CAP praticamente todo reserva. O Athletico não perdia há 6 jogos e até fez bom início de 1T, mas não conseguiu segurar um Fla que cresceu demais na segunda etapa. Segue o fio.
O 4-2-3-1 ganha cada vez mais sequência no Flamengo. Apesar do retorno dos laterais titulares, o Fla não tinha Thiago Maia poupado por desgaste físico. Assim, a dupla de volantes teve Arão e Gérson. Na linha de meias, BH na esquerda, Vitinho na direita e Arrascaeta por dentro.
Do lado do CAP, nomes importantes como Wellington, Erick, Christian e Cittadini foram poupados devido à sequência pesada de jogos e Eduardo Barros trouxe um time bem alternativo. 4-4-2 com losango no meio e destaque para o recém contratado Renato Kayzer no comando de ataque.
O Flamengo precisava responder à sapatada que levou do Del Valle na semana passada. Não importa se o time estava recheado de meninos ou se metade do elenco ainda estava fora por COVID. E com uma mudança de estratégia tática e a superação dos meninos, conseguiu. Segue o fio...
O Flamengo ainda estava remendado devido aos casos de COVID no elenco. Alguns jogadores importantes foram relacionados, mas sem condições de iniciar a partida, deram espaço a muitos meninos no 11 inicial. A linha de defesa era toda sub-20: Matheuzinho, Noga, Natan e Ramon.
O 4-2-3-1 foi mantido. A formação começa a tomar forma, padrão e continuidade. Com Gabigol de volta e Pedro também titular, o herói do título da Libertadores 2019 foi jogar na ponta direita. Lincoln repetiu a posição que jogou contra o Palmeiras, ponta esquerda.
Na base Lincoln era considerado diferente. “Centroavante como poucos”, diziam. Hoje com apenas 19 anos e já há 3 anos no elenco profissional, @Lincoln9 paga por ter passado por uma das piores transições base-profissional que o Flamengo já fez. Segue o fio...
Lincoln iniciou sua trajetória no Flamengo em 2011, quando tinha 11 anos de idade. Com 1 ano de clube, aos 12 anos, já fechava seu primeiro contrato de patrocínio com uma fornecedora de material esportivo.
Nessa época já mostrava ser diferenciado e com 13 anos já era convocado para seleção de base e pulou sua primeira etapa, subindo direto para o sub-15. Assim começa sua saga de pular etapas de formação. Mas por que isso pode ser tão prejudicial?
O jogo começou muito antes do juiz apitar. O circo da cartolagem foi criado. O contexto afetou e muito o campo. Ainda assim, podemos tirar algumas ponderações táticas da partida. Quem esperava ver protagonismo do Palmeiras, acabou vendo algo bem diferente. Vamos de fio.
O catadão de garotos do Flamengo foi a campo no 4-2-3-1 já padrão de Domènec. Gérson e T. Maia como volantes, Arrascaeta com muita liberdade na meia central e Pedro como único atacante traziam a única dose de experiência para um Fla praticamente todo sub-20.
A responsabilidade claramente era toda dos donos da casa. O Palmeiras veio completo, sem desfalques. Luxa entrou num 4-4-2 em losango. No meio-campo: Patrick de Paula na base, Zé Rafael e Lucas Lima nos lados e G. Menino como meia mais avançado.
A confusão gerada em torno da realização do jogo PALxFLA criou um contexto bizarro. A cartolagem continua tentando destruir o principal produto do futebol nacional. A força que é feita para que o campeonato perca credibilidade e visibilidade é muito grande. Segue o fio.
É simplesmente impossível falar da partida sem falar desse contexto. O cenário criado pela cartolagem atrapalhou a preparação da partida em todos os aspectos. Jogadores, comissão técnica, arbitragem, logística, emissoras de TV, patrocinadores, público... todos foram prejudicados.
A forma com que o futebol brasileiro é tocado nos bastidores é de um amadorismo bizarro. Em pleno 2020, com a tecnologia evoluindo a passos assustadoramente largos, o tradicionalismo enraizado no futebol brasileiro cega à necessidade por inovação e evolução.