Nem sempre a gente entende que brincar deva ser levado a sério, assim como outras recomendações passadas por nós, profissionais de saúde, como cuidado para a saúde. Especialmente para as crianças.
A brincadeira ajuda no desenvolvimento cognitivo, social, emocional e motor.
Uma criança que é livre para brincar cresce com auto estima e se torna uma pessoa adulta mais confiante e criativa para lidar com os próprios problemas. Tem mais chances também de criar uma consciência mais crítica sobre o entorno e a se colocar no lugar do
outro (e o mundo precisa tanto disso né?)
Também podemos lembrar que a brincadeira, para nós adultos/as/es, alegra a criança que existe dentro de nós e amplia nosso modo de olhar para a realidade, imaginando outras possibilidades.
Toda criança deveria ter o direito, de verdade, para brincar. Porque brincar é se expressar, e através disso, ela manifesta o que de outra forma não conseguiria. Então, importante lembrar que:
Dançar é expressão,
Cantar é expressão,
Imitar um artista ou criar seu próprio personagem, também é expressão,
Mudar o tom de voz é expressão,
Inclusive, chorar é expressão!
Quem associa as brincadeiras com exercícios de “papéis de gênero” são os adultos. Essa associação foi criada e reforçada ao longo da
história através da educação. Perpetuarmos essa associação é uma enorme limitação ao universo da criança (deveria até ser uma infração ao direito da criança essa restrição uma vez que, segundo o ECA, BRINCAR é direito da criança).
Por isso, muito embora quem seja LGBTQIA+ relate experiências na infância de brincadeiras que outras pessoas demonstravam estranhamento (até em formas mais repressivas como castigos, proibições e outras formas de violência), por conta do imaginário criado acerca dos “papéis de
gênero”, não precisa ter sido uma para compartilhar essa experiência.
Hoje, além de nos perguntar sobre com qual frequência e qualidade estamos brincando (com as crianças, mas também entre adultos, ou até com você mesmo: super recomendável!), precisamos
nos fazer a seguinte pergunta:
Será que estamos criando espaços seguros para que as crianças de hoje tenham o direito de se expressarem livremente?
Ajudemos a criar espaços seguros para que as crianças possam ser elas mesmas. A criança tem o direito de brincar com liberdade.
Nós adultos, devemos garantir que ela possa. Criar espaços de proteção para as crianças se expressarem, é ajudar a construir um mundo em que todos/as/es podemos ser quem de fato desejamos ser. Lindo dia das crianças pra vocês 🤗💗❤️🥰🌈🦄
Dor é um aviso. De que algo não está indo bem. Há riscos de fissuras, fístulas e até lesões de esfíncter.
Revise a posição, a lubrificação e até o parceiro. Seu cy agradece.🍑
Parem de romantizar a dor durante a penetração anal!
Além de ser um sexo que requer ‘treinamento’ e ‘paciência’, o sexo anal saudável EXIGE lubrificação abundante. O reto não tem lubrificação natural como a vagina.
No início da penetração é normal que haja um desconforto, uma sensação iminente de evacuação (vontade de fazer cocô) e alguma dor leve até o esfíncter relaxar (uma espécie de válvula que te impede de ter incontinência fecal).
Outubro Rosa Choque
Para todas as pessoas que têm útero e que têm mama!
Oi, gente! Hoje tem post da Giovana Meinberg, psicóloga, e Maíra Valério, jornalista, ambas da #equipemaravilha! ♥️
Segue a thread e vem com a gente:
Outubro chegou e é tempo de lembrarmos da Campanha Outubro Rosa. Segundo a @OPASOMSBrasil, o câncer de mama é a neoplasia mais frequente entre pessoas com mamas e útero, impactando 2,1 milhões delas a cada ano.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), mais de 40% dos cânceres em pessoas com mamas e útero estão associados a esses órgãos. O mais comum entre esses é o câncer de mama (29,7%), seguido do de colo do útero (7,5%).
Sabiam que a higiene é um dos principais fatores de prevenção para o câncer de pênis?
Além de prevenir uma série de infecções.
Mas qual sabão? Qual frequência? Qual técnica?
Puxe o fio do Vinicius Borges infectologista e entenda 👽
Olá, minhas queridas pessoas com pênis! 💘🍆🥰
Vamos falar sobre higiene peniana?
É talvez uma das partes do corpo que os homens cis mais valorizam (e algumas mulheres trans também) então é importante que você possa mantê-lo sempre limpo e saudável.
Dê ao seu pênis o cuidado que ele merece e você não será o único a se beneficiar - suas parcerias sexuais irão também. 😛
Lave suavemente o pênis com água morna e sabonete simples todos os dias quando estiver tomando banho.
Com a enfermeira Marina e o assistente social Matheus da #EquipeMaravilha
RODANDO A MANDALA DA PREVENÇÃO COMBINADA
Gente boa dessa página: dando continuidade à nossa rodada da mandala da prevenção combinada, nós (@marinamf e @mapmanfre) queremos conversar um pouco hoje sobre mais uma das formas de prevenção ao HIV, que é a
TESTAGEM REGULAR PARA O HIV, OUTRAS IST E HEPATITES VIRAIS.
Aí você pode perguntar... Peraí, como assim? Como que fazer teste de HIV previne o HIV?
Vem cá que a gente explica:
Quando uma pessoa faz os testes rápidos (contra HIV, sífilis, Hepatite B e Hepatite C)
A ‘ditadura’ da camisinha ou a única solução possível?
Acompanhe a reflexão do assistente social Matheus Manfre da #EquipeMaravilha
🏳️🌈👇🏽
Olá migues dessa rede maravilha! Aqui é o Matheus @mapmanfre novamente, assistente social da #equipemaravilha.
Em um determinado dia, conversando com um amigo (assistente social), ele olhou pra mim e disse: “Camarada, o uso da camisinha é uma utopia, as pessoas não usam”.
Nesse momento, mesmo sabendo que era real o que ele estava me dizendo, eu percebi o quanto eu vivia nessa utopia, talvez por eu estar constantemente em campanhas e sensibilização.
Então, vamos pensar juntos: O uso da camisinha é uma realidade ou utopia?
Sou o Edu (@psic_du), psicólogo e faço parte da #EquipeMaravilha.
Hoje, eu quero conversar com vocês a respeito do #SetembroAmarelo, mês da prevenção ao suicídio.
O suicídio é um fenômeno social presente na história da humanidade e tem motivações de caráter interno e externo. Em relação aos internos, transtornos mentais (depressão e ansiedade), histórico de suicídio e dependência de substâncias psicoativas (álcool e outras drogas).
Quanto aos fatores externos, discriminações (racismo e LGBTQfobia), violências, questões culturais, socioeconômicas e outras.
Dados compartilhados pelo Ministério da Saúde, entre 2011 e 2017, afirmam registros de 80.352 óbitos em virtude do suicídio