Um bate-papo sobre brincadeira de criança.

Tem brincadeira de menino e de menina?

Quais as construções e desconstruções de gênero?

Pela psicóloga da #EquipeMaravilha Giovana Meinberg.
Nem sempre a gente entende que brincar deva ser levado a sério, assim como outras recomendações passadas por nós, profissionais de saúde, como cuidado para a saúde. Especialmente para as crianças.

A brincadeira ajuda no desenvolvimento cognitivo, social, emocional e motor.
Uma criança que é livre para brincar cresce com auto estima e se torna uma pessoa adulta mais confiante e criativa para lidar com os próprios problemas. Tem mais chances também de criar uma consciência mais crítica sobre o entorno e a se colocar no lugar do
outro (e o mundo precisa tanto disso né?)

Também podemos lembrar que a brincadeira, para nós adultos/as/es, alegra a criança que existe dentro de nós e amplia nosso modo de olhar para a realidade, imaginando outras possibilidades.
Toda criança deveria ter o direito, de verdade, para brincar. Porque brincar é se expressar, e através disso, ela manifesta o que de outra forma não conseguiria. Então, importante lembrar que:

Dançar é expressão,
Cantar é expressão,
Imitar um artista ou criar seu próprio personagem, também é expressão,
Mudar o tom de voz é expressão,
Inclusive, chorar é expressão!

Quem associa as brincadeiras com exercícios de “papéis de gênero” são os adultos. Essa associação foi criada e reforçada ao longo da
história através da educação. Perpetuarmos essa associação é uma enorme limitação ao universo da criança (deveria até ser uma infração ao direito da criança essa restrição uma vez que, segundo o ECA, BRINCAR é direito da criança).
Por isso, muito embora quem seja LGBTQIA+ relate experiências na infância de brincadeiras que outras pessoas demonstravam estranhamento (até em formas mais repressivas como castigos, proibições e outras formas de violência), por conta do imaginário criado acerca dos “papéis de
gênero”, não precisa ter sido uma para compartilhar essa experiência.

Hoje, além de nos perguntar sobre com qual frequência e qualidade estamos brincando (com as crianças, mas também entre adultos, ou até com você mesmo: super recomendável!), precisamos
nos fazer a seguinte pergunta:

Será que estamos criando espaços seguros para que as crianças de hoje tenham o direito de se expressarem livremente?

Ajudemos a criar espaços seguros para que as crianças possam ser elas mesmas. A criança tem o direito de brincar com liberdade.
Nós adultos, devemos garantir que ela possa. Criar espaços de proteção para as crianças se expressarem, é ajudar a construir um mundo em que todos/as/es podemos ser quem de fato desejamos ser. Lindo dia das crianças pra vocês 🤗💗❤️🥰🌈🦄

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Revise a posição, a lubrificação e até o parceiro. Seu cy agradece.🍑
Parem de romantizar a dor durante a penetração anal!

Além de ser um sexo que requer ‘treinamento’ e ‘paciência’, o sexo anal saudável EXIGE lubrificação abundante. O reto não tem lubrificação natural como a vagina.
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7 Oct
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