A jovem que recebeu ligações misteriosas, antes de desaparecer:
Dorothy Jane Scott era uma mulher de 32 anos, solteira e mãe do pequeno Shawan, de apenas quatro. Eles viviam com uma tia em Stanton, Califórnia. Ela era afetuosa com todos que conhecia e só costumava sair de casa para trabalhar e ir à igreja.
No trabalho, Dorothy era conhecida por ser honesta e amigável. Ela administrava duas lojas, Swinger's Psych Shop e Custom John's Head Shop, que já haviam sido propriedades da sua família.
Como seus pais, Jacob e Vera Scott, moravam a poucos quarteirões dos estabelecimentos, eles cuidavam do filho de Dorothy, para que ela pudesse trabalhar despreocupada. Todas as noites, ela dirigia 20 minutos de volta para casa.
No dia 28 de maio de 1980, Dorothy disse aos pais que se atrasaria para buscar o menino naquela noite, porque compareceria a uma reunião no Swinger's. Foi quando Conrad Bostron, um colega de trabalho, se queixou de uma picada de aranha.
Ele estava com um inchaço vermelho no braço, o que preocupou Dorothy. Então, ela e a amiga, Pam Head, o levaram para o pronto-socorro. No caminho do UC Irvine Medical Center, Dorothy passou na casa dos pais para avisar o ocorrido.
Durante a consulta, Dorothy e Pam ficaram juntas na sala de espera. O colega recebeu alta às 23h e Dorothy decidiu deixar o carro próximo a entrada do hospital, para que Conrad não precisasse andar muito.
Ninguém esperava que essa seria a última vez que alguém veria Dorothy com vida. Os colegas dela estavam parados na porta, quando a caminhonete Toyota 1973 branca acelerou na frente deles, com os faróis ligados e fez uma curva fechada à direita, saindo do estacionamento.
Eles esperaram um tempo no hospital, pensando que ela voltaria para buscá-los. Tudo veio à tona quando decidiram telefonar para os pais de Dorothy, que informaram que não tinham notícias da filha.
Inicialmente, a polícia fez pouco-caso do seu desaparecimento. Segundo os oficiais, Dorothy era uma mulher adulta e, portanto, livre. Seu carro foi encontrado naquela mesma madrugada, pegando fogo em um beco.
As investigações começaram e logo apontaram para as suspeitas ligações assustadoras que Dorothy vinha recebendo de um desconhecido nos últimos meses. Há relatos de que ela reconhecia a voz, mas não conseguia identificá-lo.
O homem parecia ter uma verdadeira obsessão por Dorothy. Ela era assediada, intimidada e ameaçada diariamente por telefone. Inclusive, o suspeito costumava descrever detalhes precisos, como se estivesse perseguindo-a.
Certa vez, ele informou que havia deixado um presente para Dorothy na porta de sua casa, era uma rosa morta no para-brisa do carro. Segundo a mãe, Dorothy ficou bastante apavorada depois que o desconhecido revelou que queria cortá-la em pedaços para que ninguém a encontrasse.
Se sentindo totalmente insegura, ela chegou a se matricular em aulas de caratê e considerou, até mesmo, a ideia de comprar uma arma. Uma semana após o seu desaparecimento, o homem ligou para a casa dos pais de Dorothy.
O suspeito não identificado perguntou a atendente, mãe de Dorothy, se as duas eram parentes. Ao responder que sim, ele disse: "Estou com ela." e desligou a chamada. Isso se repetiu em quase todas as quartas-feiras nos próximos quatro anos.
Em outra ocasião, o homem telefonou à noite, intencionalmente, para que Jacob atendesse. Por algum motivo desconhecido, os telefonemas pararam por um tempo. A polícia tentou rastrear várias vezes as ligações, mas não duravam tempo suficiente para emitirem uma localização.
O delegado pediu aos pais de Dorothy para que não revelassem detalhes sobre o caso. Mesmo assim, Jacob passou informações ao jornal Register. A matéria foi publicada e a editora-chefe, Pat Riley, também recebeu um telefonema do suposto assassino.
“Eu a matei. Eu matei Dorothy Scott. Ela era meu amor. Peguei me traindo com outro homem. Ela negou ter outra pessoa. Eu a matei.”, disse o suspeito. Ele ainda revelou detalhes que não estavam no artigo. Além disso, não há indícios de que Dorothy teria um relacionamento amoroso.
Na época do crime, o pai de Shawn, Dennis Terry, vivia em Missouri e foi descartado na investigação. Todos os colegas de trabalho de Dorothy foram interrogados. Os únicos rumores existentes sobre o responsável pela sua morte são referentes a Michael Butler.
O homem trabalhava como mecânico do outro lado da Swinger's, onde sua irmã tinha contato diário com Dorothy. Mike era, supostamente, envolvido em crenças religiosas alternativas. Ele faleceu em 2014 e nunca houve nenhuma evidência sólida que o incriminasse.
Em 6 de agosto de 1984, os restos de Dorothy foram achados carbonizados ao lado de ossos caninos, na Estrada Santa Ana Canyon. Ela foi identificada pela arcada dentária. Junto, havia um anel e um relógio parado, marcando uma hora depois da última informação sobre seu paradeiro.
A autópsia não concluiu a causa da morte. No dia 22 de agosto, foi realizado um memorial à vida de Dorothy. Seus pais receberam uma última ligação do assassino, que dizia: “Dorothy está em casa?”. O homem nunca foi identificado e ninguém foi oficialmente nomeado como suspeito.
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Mulher atira em ex-namorado, ao ter sua casa invadida por ele. A mesma sofria ameaças de morte e havia registrado quatro BOs por agressão.
Homem invade a casa da ex-namorada durante a noite e a mulher revida com disparos antes que ele pudesse atacá-la. O caso ocorreu na última terça-feira (12) em Curitiba, município no Paraná, na casa da mulher localizada na Rua Conceição Maria Vieira da Rosa, no bairro Tatuquara.
A reação foi decorrente histórico abusivo do ex-companheiro na relação de ambos. O relacionamento durou cerca de um ano e meio, período em que o rapaz de 24 anos demonstrou ser extremamente ciumento e ter um comportamento agressivo, sobretudo após começarem a viver juntos.
Netflix anuncia série documental sobre o caso de Elisa Lam, a jovem encontrada na caixa d'água de um hotel. Uma das mortes mais misteriosas do mundo.
A série irá pesquisar a fundo sobre o que houve com Elisa Lam. Do mesmo criador de "Conversando com um serial killer: Ted Bundy", que a equipe Crimes Reais recomenda e já está disponível na plataforma.
Na data de ontem, ficou também disponível na Netflix a série "Night Killer: Tortura e Terror" sobre o Richard Ramirez, serial killer conhecido como o Perseguidor da Noite.
A estranha morte de uma modelo da Vogue e suas teorias:
Raudha Athif nasceu em 18 de maio de 1996, nas Maldivas, um pequeno arquipélago paradisíaco, de uma beleza incomparável. Filha de Aminath Muharrimath e Mohamed Athif, a família de fé islâmica se mostrava contra a perseguição religiosa promovida por radicais religiosos na Ásia.
Raudha era conhecida por ser uma jovem inteligente e incrivelmente bonita, e fazia diversos trabalhos como modelo por conta disso. Depois de sua fotografia chamada "The Girl With Blue Eyes" ser publicada, ela ficou conhecida no mundo todo da noite para o dia.
Pastor mata outro pastor com facadas e pedradas na frente de Igreja, após discussão sobre a Bíblia.
José Carlos da Silva, um pastor, matou com facadas e pedradas Paulo Germano da Silva, que também era pastor. O caso ocorreu em Timbaúba, na Zona da Mata de Pernambuco, e ele foi preso em flagrante.
Segundo a polícia, José Carlos, de 54 anos, e Paulo Germano, de 58, estariam do lado de fora de uma igreja no dia 30 de maio de 2019, conversando sobre ensinamentos da Bíblia, quando passaram a ter opiniões divergentes. Isso teria ocasionado o início da discussão.
Bernardo Boldrini, o garoto rejeitado pelo pai e assassinado pela madrasta:
Nascido em 6 de setembro de 2002, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, Bernardo era filho único de Leandro Boldrini e Odilaine Uglione. Era descrito como um menino inteligente e amável.
Após sua mãe cometer suicídio em 2010 — no consultório do até então marido, o médico Leandro — ele passou a morar com o pai. Algum tempo depois, o homem casou-se e foi morar com a madrasta de Bernardo, Graciele Ugulini.
Professora é presa após mãe de um aluno da oitava série descobrir que ela o estuprava.
Na última segunda-feira (07), uma professora foi presa em Georgetown, Estados Unidos, por três acusações de estupro em terceiro grau. Alexandria Allen, de 25 anos, tinha sido contratada para dar aulas particulares na época dos crimes, e a vítima é um aluno de 15 anos.
As alegações surgiram em outubro de 2020, a mãe do menino denunciou Allen depois de encontrar fotos e vídeos íntimos da suspeita, no telefone do menor. Os estupros aconteceram entre março e outubro, em três locais, e a acusada estava em posição de autoridade ou confiança pública.