Um mapa de Leonardo da Vinci da comuna de Imola em 1502, em Bolonha e atualmente.
Em agosto de 1502 Da Vinci foi nomeado "Arquiteto e Engenheiro Geral" por César Borgia, o filho do Papa Alexandre VI e marechal das tropas papais.
César, o filho ilegítimo do papa e uma inspiração para "O Príncipe" de Maquiavel, era temido como um dos governantes violentos da Europa, conquistando Imola em 1501.
O militar percebeu que tinha pouco conhecimento sobre a nova comuna a ser adicionada ao seu principado, contratando Da Vinci para desenhar um mapa do local.
Através do uso do hodômetro e da bússola magnética, Da Vinci mediu a largura e comprimento das ruas, assim como a distância de cada um dos prédios até a torre do Palazzo Comunale, no centro do mapa.
Baseando-se nas distâncias registradas, Da Vinci projetou um dos mapas mais únicos e exatos da Idade Moderna, sem basear-se na visão aérea do local.
Na época, os mapas da Europa Ocidental eram visões do horizonte da cidade com erros de proporção, muitas vezes misturando seres mitológicos ao seus desenhos, algo que Da Vinci nunca empregou em seus trabalhos urbanos.
Desde 1480 Leonardo queria migrar da área artística para a cartografia.
Nessa época, começou a fazer esboços cidades, além de catapultas e tanques de guerra, na esperança de encontrar empregadores da área militar ou do urbanismo.
Apenas em 1502 entre o desenho do Homem Vitruviano e a pintura de Mona Lisa, Leonardo foi contratado pela família Médici de Florença, para desviar o fluxo do rio Arno, projeto que envolveu Nicolau Maquiavel.
Suas habilidades chegaram até os ouvidos da família papal, dando início a relação de Da Vinci com César.
A Revolta da Vacina é normalmente abordada como uma população ignorante resistente aos avanços científicos.
Porém um dos menores detalhes abordados pelos manifestantes de 1904 foi a vacina.
Pobres sem moradia devido aos desalojamentos da República e sem emprego devido a crise econômica, deveriam agora ser vacinados e acompanhados pela polícia e higienistas.