1/ Segue o resumo do resumo de um artigo sobre a "segunda onda" da COVID na Europa (link no final):
As mortes diárias de COVID-19 praticamente acabaram, caindo mais de 99% do pico.
2/ Os demais números relevantes ruíram: número de hospitalizações, número de internados em UTIs - todos estão em queda desde o pico de abril na Europa.
3/ A evidência viral nos diz que é raro alguém ser infectado exatamente pelo mesmo vírus duas vezes, certamente não em um curto período.
4/ Somente um sistema imunológico fraco permitiria tal situação e provavelmente não teríamos sobrevivido como espécie até o século XXI, se isso acontecesse. Portanto, há uma expectativa que haja alguma duração da imunidade em relação à COVID.
5/ Esse tema ainda precisa ser melhor estudado, mas nossa experiência e evidência para coronavírus sugere que se você tem células T com memória, a durabilidade da imunidade pode ser muito alta.
6/ Um estudo mostrou que as pessoas ainda possuem respostas robustas de células T em 2020, 17 anos após o primeiro surto de SARS em 2003. As preocupações que as pessoas possuem sobre a queda dos níveis de anticorpos relevam a falta de conhecimento sobre a imunidade adquirida.
7/ Não é eficiente ou necessário que o sistema imunológico mantenha altos níveis de anticorpos contra tudo o que você é imune.
8/ Em vez disso, a memória celular permite a regeneração muito rápida de anticorpos mediante reencontro com o antígeno, se isso for necessário para defender o hospedeiro.
9/ As evidências que apresentamos nos levam a acreditar que é improvável que haja uma segunda onda e que, embora tenha havido aparentes vírus respiratórios de várias 'ondas' no passado, notavelmente 1918-20, em muitos casos ficou claro que isso era devido a populações…
10/ …diferentes sendo infectadas em momentos diferentes. Não existe um princípio biológico que nos leve a esperar uma segunda onda baseada no acúmulo de dados nos últimos seis meses.
11/ Em vez disso, é provável que haja mini-surtos locais, pequenos e autolimitados, à medida que áreas anteriormente não expostas entrem em contato com o vírus.
Link: lockdownsceptics.org/addressing-the…
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1/ Tanto os países da Europa quanto os EUA tiveram uma explosão de óbitos em março/abril e tem uma variável fundamental para avaliar as mortes desses países: o percentual de óbitos em asilos de idosos.
2/ Houve um verdadeiro massacre nos asilos em diversos países, uma prova evidente que os governos falharam em cuidar dessa população que nitidamente requer uma atenção especial. É evidente que os asilos precisavam de atenção especial.
3/ Ou seja, algum grau de verticalização nas medidas de contenção era obviamente necessário.
A tabela abaixo do The Economist não inclui os EUA, mas cerca de 46% dos óbitos no início da pandemia foram em asilos.
1/ A @vsn74 me mandou um gráfico interessante, que só ajustei para ficar exatamente proporcional à população, que resume bem o que seria a "segunda onda". Não há como se esconder do vírus e ele não vai fugir e desaparecer!
2/ Nesse gráfico temos a Suécia que não fez lockdown, Portugal que fez um meio-termo de lockdown e a República Tcheca que fez um lockdown rigoroso.
3/ Sendo bem claro e transparente, é possível que no final das contas a Suécia tenha um volume de óbitos maior do que alguns países que fizeram alguma estratégia menos radical ou por períodos mais curtos de quarentena.
1/ O governo anunciou ontem uma nova alternativa para o tratamento precoce, baseada em estudos feitos de acordo com os critérios mais rígidos de evidências da doutrina médica, com respaldo em outras publicações internacionais.
2/ Infelizmente já está sendo politizada e detonada pelos que nem leram os artigos. É fato que tivemos artigos "científicos" sobre tratamentos para HCQ que beiram a irresponsabilidade, para ser educado.
3/ Há motivos para ser cético, a politização distorce para os dois lados, mas não para detonar sem ao menos dar a oportunidade de comprovar. Pelo menos leiam os artigos antes de detonarem e apresentem argumentos técnicos que façam sentido!
1/ Quanto à vacinação da COVID: Não sou contra vacinas, mas toda substância inserida no nosso organismo apresenta riscos e escolher um remédio/vacina sempre é uma questão dos benefícios superarem os riscos.
No caso da COVID, dois parâmetros são importantes.
2/ A taxa de contaminação e a fatalidade da doença. Depois da imunidade coletiva, está muito claro que a taxa de transmissão da COVID vai ser muito baixa.
3/ Isso sem falar nas distorções do PCR, que é o principal parâmetro usado nas apurações da taxa de contaminação, que pode estar revelando inúmeros falso positivos.
A fatalidade da doença é ordens de grandeza menor entre os mais jovens, mas é mais grave para os mais idosos.
1/ Pesquisadores nos EUA liderados pela ganhadora do Nobel de química em 2020, Jennifer Doudna, usaram a tecnologia CRISPR para desenvolver um teste rápido, portátil, preciso e de baixo custo, que pode detectar o coronavírus (Sars-CoV2) em cinco minutos. sciencemag.org/news/2020/10/n…
2/ Seria uma excelente alternativa ao PCR, justamente por não possuir a polêmica etapa de amplificação que está sendo questionada no momento, pois pode estar sendo regulada com muita potência e estar gerando muitos casos falso-positivos.
3/ Também teria melhor sensibilidade com baixas concentrações do vírus, outra limitação do RT-PCR.