1/ O lockdown foi uma boa estratégia? E a Suécia, que seguiu um caminho diferente, agiu corretamente? Image
2/ A Europa (inclusive a Suécia) deveria ter dado uma atenção especial aos asilos, pois em vários países os óbitos nessas casas de repouso representaram até mais de 50% dos óbitos?
Quem vai dar a resposta é esse gráfico, no final das contas.
3/ O total de óbitos por habitante de cada país. Isso sem entrar no mérito de distorções, mortes com versus de covid, etc.
Evidentemente esse gráfico só apresenta o número de óbitos diretamente relacionados à COVID.
4/ Se entramos no mérito extremamente relevante dos óbitos indiretos por diversas outras causas em decorrência dos lockdowns muito prolongados, é outra história.
5/ Para responder essa questão mais abrangente, na minha opinião, nem precisa de nenhum gráfico, é algo bem mais trivial.

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31 Oct
1/ No post anterior, vimos que o IFR, a taxa de mortalidade da COVID entre os que foram infectados seria de 0.57%. Esse valor é compatível com as medidas draconianas que estão sendo feitas no Brasil e no resto do mundo? ImageImageImageImage
2/ A taxa de mortalidade é o principal indicador do grau de severidade de uma pandemia por diversos órgãos de saúde do mundo, inclusive o CDC norte-americano.
3/ O grau de severidade de uma pandemia (Pandemic Severity Index) segue a mesma filosofia da classificação de furacões, onde a Categoria 1 é a mais leve e a 5 a mais grave.
Read 14 tweets
31 Oct
1/ No post anterior, vimos que o IFR, a taxa de mortalidade do Brasil entre os que foram infectados no Brasil seria de 0.57%, que é um valor próximo de muitos outros países do resto do mundo, a menos que o país tenha uma pirâmide etária muito diferente. ImageImageImageImage
2/ A taxa de mortalidade é o principal indicador do grau de severidade de uma pandemia por diversos órgãos de saúde do mundo, inclusive o CDC norte-americano.
3/ O grau de severidade de uma pandemia (Pandemic Severity Index) segue a mesma filosofia da classificação de furacões, onde a Categoria 1 é a mais leve e a 5 a mais grave.
Read 14 tweets
31 Oct
1/ Qual a mortalidade da COVID? Como a doença tem uma variação muito grande de periculosidade de acordo com a faixa etária, o CDC norte-americano publica as estimativas mais atuais com base na idade das pessoas. Image
2/ O órgão prepara uma tabela (em anexo) com vários cenários de planejamento, onde o de número 5 é o baseado nas informações mais atuais, no caso de setembro desse ano.

O índice IFR é o que mede a mortalidade da doença entre os que contrairam o vírus.
3/ Como podem ver na tabela, a variação entre as faixas etárias é gigantesca, há diferenças nas ordens de grandeza de acordo com a idade da pessoa. Justamente por isso, o CDC já divulga o IFR por faixa etária.
Read 4 tweets
22 Oct
1/ Segue o resumo do resumo de um artigo sobre a "segunda onda" da COVID na Europa (link no final):

As mortes diárias de COVID-19 praticamente acabaram, caindo mais de 99% do pico.
2/ Os demais números relevantes ruíram: número de hospitalizações, número de internados em UTIs - todos estão em queda desde o pico de abril na Europa.
3/ A evidência viral nos diz que é raro alguém ser infectado exatamente pelo mesmo vírus duas vezes, certamente não em um curto período.
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22 Oct
1/ Tanto os países da Europa quanto os EUA tiveram uma explosão de óbitos em março/abril e tem uma variável fundamental para avaliar as mortes desses países: o percentual de óbitos em asilos de idosos.
2/ Houve um verdadeiro massacre nos asilos em diversos países, uma prova evidente que os governos falharam em cuidar dessa população que nitidamente requer uma atenção especial. É evidente que os asilos precisavam de atenção especial.
3/ Ou seja, algum grau de verticalização nas medidas de contenção era obviamente necessário.
A tabela abaixo do The Economist não inclui os EUA, mas cerca de 46% dos óbitos no início da pandemia foram em asilos.
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22 Oct
1/ A @vsn74 me mandou um gráfico interessante, que só ajustei para ficar exatamente proporcional à população, que resume bem o que seria a "segunda onda". Não há como se esconder do vírus e ele não vai fugir e desaparecer!
2/ Nesse gráfico temos a Suécia que não fez lockdown, Portugal que fez um meio-termo de lockdown e a República Tcheca que fez um lockdown rigoroso.
3/ Sendo bem claro e transparente, é possível que no final das contas a Suécia tenha um volume de óbitos maior do que alguns países que fizeram alguma estratégia menos radical ou por períodos mais curtos de quarentena.
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