MUITO mais preocupante que a eleição americana é o fato de que o governo brasileiro ainda não tem planejamento orçamentário para 2020, já deixou diversas MPs caducarem por insistir na eleição de Arthur Lira para a presidência da Câmara e ainda não mostrou como conseguirá (1)
pagar a dívida sem subir os juros nem apresentar estratégia de corte de gastos a curto prazo. Por birra da nova base do governo (centrão) tivemos apenas 1 sessão do Congresso nesse ano. Para vocês terem ideia, ainda não foram analisados os vetos do PACOTE ANTI CRIME. (2)
A LDO, que deveria ter sido aprovada em Julho para viabilizar a LOA agora em novembro, sequer começou a tramitar. Isso porque o governo quer descumprir acordo e assumir o comando da comissão de orçamento a todo custo (depois de ver a postura do governo nesse ano, duvido (3)
que seja para cortar gastos, muito provavelmente é para aumentar o número de obras públicas no Norte e Nordeste, repetindo o populismo fiscal do PT). Ou seja, tudo indica que começaremos o ano de 2020 sem orçamento aprovado, com perspectiva de aumento na taxa de juros e (4)
sem que o governo tenha apresentado qualquer projeto de desburocratização, privatização, corte de gasto público ou qualquer coisa que ajude os mais pobres, que ficarão sem auxílio e sem emprego. IBGE indica que 10 milhões de INFORMAIS perderam seus rendimentos. E o governo? (5)
Só distribuiu dinheiro sem se preocupar com o mais importante: formar uma base de dados sólida para manter benefícios temporários para famílias mais vulneráveis (como aquelas com pessoas com deficiência que necessitam de atenção integral) e auxiliar (com certificações e apoio (6)
técnico) a grande maioria a retomar seus micro e pequeno empreendimentos. Poderiam, inclusive, se espalhar no trabalho que já é feito pelo crediamigo, do Banco do Nordeste (que Bolsonaro deu pro centrão) e pelo Sebrae. Enfim, o horizonte para os mais pobres É DESESPERADOR.
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