Sobre jogos e intencionalidades: Um jogo é uma expressão, uma linguagem para atingir um estado transitório,mas com capacidade para fomentar um estado mais duradouro.
As regras, contexto, descrições e todos os elementos contidos no jogo trabalham para que se alcance (+)
essa experiência intencional de quem cria. No entanto jogos como linguagem dependem da fluidez de um grupo de pessoa que interprete essa linguagem e de fluência a esse estado em conversas ao longo de uma sessão.
Por isso o jogo depende de encontrar esses interpretes (+)
Que vão dar forma e conteúdo a esta intencionalidade do design.
Você pode explorar e se divertir com os jogos com baixíssimo engajamento, absorvendo a interpretação de quem leu o manual. Mas nada substitui as nuances das intencionalidades que (+)
podem ser exploradas pelo aprofundamento nas regras do jogo.
Essa soma de Contexto, Conversas e Sistemas, são o que constrói a experiência esperada. É quando o jogo encontra seus intérpretes que a "mágica" acontece! :)
Eu acho que deveríamos parar de encarar produção no nosso "mercado" de RPG como "torcida". É um misto de sonho e de negócio, mas é importante definir claramente qual é sua postura no rolê. Não adianta você se posicionar como empresa e reagir como sonho, na hora que da errado.
Tem muita editora fazendo do seu trampo um negócio. Com produção ajustada e comunicação assertiva. Ou seja, "ser empresa" é mais do que ter um cargo para cada coisa. É ter compromisso e planos B,C,D. O público invariavelmente vai te encarar como empresa se você vender essa imagem
Mas tem o rolê de sonho também. A gente na @SecularGames é bem nessa. Somos um coletivo, não tem CEO, nem "editor chefe". Tem a galera correndo atrás do rolê com a melhor das intensões. Nosso público nos encara exatamente assim. Tm o @Ooze nessa vibe "one army men" também.