Eu acho que deveríamos parar de encarar produção no nosso "mercado" de RPG como "torcida". É um misto de sonho e de negócio, mas é importante definir claramente qual é sua postura no rolê. Não adianta você se posicionar como empresa e reagir como sonho, na hora que da errado.
Tem muita editora fazendo do seu trampo um negócio. Com produção ajustada e comunicação assertiva. Ou seja, "ser empresa" é mais do que ter um cargo para cada coisa. É ter compromisso e planos B,C,D. O público invariavelmente vai te encarar como empresa se você vender essa imagem
Mas tem o rolê de sonho também. A gente na @SecularGames é bem nessa. Somos um coletivo, não tem CEO, nem "editor chefe". Tem a galera correndo atrás do rolê com a melhor das intensões. Nosso público nos encara exatamente assim. Tm o @Ooze nessa vibe "one army men" também.
Ou seja, não importa muito o meio, se é FC, pré-venda ou mecenato na minha visão. Importa como você constrói sua relação com sua comunidade. Se o rolê é amador, abraça. Vender que não é e depois dar ruim é pior. Eu já fui muito megalomaníaco com meus projetos
Hoje dei 40 passos atrás, assumi que não quero o preço do profissionalismo (que é alto) e abracei o amadorismo. No formato Coletivo, que aí distribui o peso. Por que mesmo assim tem peso. Seu público vai cobrar não só o que você promete, mas o que você dá a entender que é.
Portanto pense bem, qual sua postura, por que as vezes vender profissionalismo ou "institucionalidade" pode ser a grande armadilha na qual todos nos amarramos pois não temos como arcar com o preço disso. :)
