Masks are a public health strategy. The authors are trying to measure its effect from an individual perspective. This is intrinsically wrong. 1. Masks very likely protect more the others than the user. Somebody else’s mask protects me.
2. The study fails to consider that masks have compounding effects in the community. While a single person wearing it is likely to have no impact, if everyone wear the effect multiplies, particularly as transmission has an (semi) exponential progression.
3. Using a randomization at the individual level it is impossible to account for the spill over effect to the other group (controls wearing masks) as well as the potential effect of others around to start (or stop) using masks influenced by the study subjects.
1, 2 and 3 could be fully addressed with a different design that approaches the question from a collective, public health perspective. The study should have randomized cities or communities in a cluster design. Each cluster goes to one group.
4. Loss to follow up is too high. Since those lost to follow up are unlikely to be missed at random or completely at random (MAR or MCAR), this likely leads to a biased result regardless of power.
5. The study is underpowered, though the number of events reached what was planned. The study was powered for a 50% event reduction. I think even a 20% reduction would be clinically meaningful. Thus, and OR of 0.82 with this power is just inconclusive.
6. Even if the effect was lower (e.g. 15%) but compounding if the other person also wears a mask this would lead to a much higher reduction in transmission, so real power of masks could easily be twice the 0.82 OR.
My take is the this could have been a great study with an appropriate design. As is it adds nothing but noise to the discussion.
Any public health community based intervention should be studied on a community level with cluster design.
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Considero o número de internações o melhor parâmetro para acompanhar a evolução da pandemia em SP.
Hoje gostaria de compartilhar uma análise do segundo melhor parâmetro, a positividade de testes.
Acabei de fechar uma analise com o @jamus_marcelo que é que mais acompanha isso.
Introdução rápida, a positividade é quantos positivos de todos os testes realizados. Analisamos somente exames de RT-PCR que são os verdadeiros casos agudos.
Funciona assim, se tem muito positivo é porque estamos testando pouco e a COVID-19 esta progredindo.
O parâmetro é melhor que número de casos para acompanhar a evolução da pandemia.
Vejam a figura abaixo com positividade (cor) por número de casos. Em cada descontrole italiano a positividade sobe. Na noruega que tem bom controle casos aumentam menos e positividade também.
A piora nas internações da grande SP preocupa.
Aguardar até 30/11 pode impor uma pressão grande demais no sistema.
Eu sei que os gestores vão dizer que a ocupação de UTI é de 50%, mas internamos 200 pessoas a mais do que quarta passada e 84% a mais que 14/10, também quarta.
O estado de SP tem aumentos que vão na mesma linha. Sim, o sistema tem vagas, mas a progressão pode ser rápida, as intervenções demoram mais de 2 semanas para fazer efeito e estamos medindo internação, que é algo tardio.
O risco aqui é bem assimétrico, daqueles em que comprar seguro e pecar por excesso pode ser um grande investimento.
Todavia, me parece que os gestores não pensam assim.
Espero estar errado.
Leitos ocupados na cidade de SP. Tivermos um aumento de 730 para 810 leitos ocupados de ontem para hoje se a atualização do boletim da prefeitura estiver correta. O boletim as vezes tem inconsistências e oscila, mas a tendencia de aumento vindo do dia 17/10 para ca persiste.
Nos privados a situação não é melhor. O aumento persiste de forma sustentada nos 7 hospitais que temos acesso a ocupação dos leitos. Chegamos a um mínimo proximo de 300 e voltamos agora para perto de 500 leitos ocupados.
Não acabou, muito pelo contrario. Se cuidem, mantenham o distanciamento, evitem aglomerações, usem mascaras, higienizem as maos. Se tiver qualquer sintoma fique isolado sem entrar em contato com ninguém.
Muitas pessoas tem perguntado sobre internações em SP. Desde a atualização de semana passada a tendencia de aumento persiste com a mesma progressão gradual, não acelerou nem desacelerou.
O estado esta com media móvel de 1071 novas internações, maior valor desde 13/12.
A progressao não é similar em todas as regionais. A baixada santista tem aumento sustentado desde setembro. Progressão gradual.
O padre se repete na grande SP, que com media móvel de 651 novas internações tem o maior numero desde 17/9.
Hoje fui procurado por muitas pessoas para comentar o aumento da ocupação de leitos. Achei que era um reflexo da reportagem da folha de hoje. Talvez não seja so isso, realmente estamos com sinais incômodos da progressão da pandemia, e não é so em SP.
Segue o que consegui.
A partir de 12/10 houve reversão de tendencia, parou de reduzir o numero de casos, internações e mortes e voltou a aumentar em vários locais.
Primeiro o que todos perguntaram, leitos privados em SP.
Clara revesao no meio de outubro. Banco limitado, mas sao 7 hospitais privados.
A ocupacao dos leitos municipais também mudou a tendencia, mas a queda mudou para estabilidade.