A garota que foi sequestrada e passou 3096 dias em cativeiro:
Natascha Maria Kampusch nasceu em 17 de fevereiro de 1988 na Áustria, tinha 2 irmãs adultas do 1º casamento da mãe, aos 10 anos já comia compulsivamente e se sentia solitária, adorava assistir televisão e era lá que via muitos casos de desaparecimento de crianças na região.
Até que Natascha foi uma delas. No dia 2 de março de 1998, a caminho da escola a menina andava pela calçada até avistar um homem do lado de uma van, ela não deu muita importância pois ele nem parecia notá-la, ao passar do seu lado, foi puxada para dentro da van, sendo raptada.
Nos primeiros dias de busca foram usados helicópteros, cães e colaram cartazes. Uma menina de 12 anos afirmou ter visto Natascha ser arrastada para uma van branca por dois homens. Por isso, buscaram por esse tipo de carro na região, sendo analisado mais de 700 vans.
Uma dessas vans foi a de Wolfgang Přiklopil, seu sequestrador, que não levantou nenhuma suspeita. Wolfgang disse aos investigadores que o carro era usado para transportar material para sua residência que estava sendo reformada. Para o álibi, disse que o veículo estava em casa.
Wolfgang Priklopil nasceu em 14 de maio de 1962. Era filho único. Ele era maníaco por limpeza e organização, gostava do Hitler e ficou satisfeito com o ataque do 11 de setembro. Seu pai e seu avô haviam construído, na época da Guerra Fria, um abrigo contra bombas.
Este abrigo cuja entrada era atrás de um armário, foi usado como cativeiro de Natascha pelos 8 anos que passou ali. Priklopil já havia questionado um tempo atrás um amigo sobre como fazer um isolamento acústico em um cômodo, mas seu amigo não havia notado nada de estranho.
No abrigo de 5m² e 2,4m de altura, não havia janelas. Tinha uma porta de concreto reforçada com aço, uma pia, um vaso sanitário, uma beliche e um ventilador de teto que nunca desligava, a única fonte de ar, mas também fazia um barulho infernal, além do lugar cheirar muito mal.
Nos primeiros meses, era obrigada a chamá-lo de mestre, não podia sair nem para tomar banho sendo obrigada a fazer na pia. Ela também não podia conversar com ele a menos que ele autorizasse. Se não cumprisse era surrada. Também mudou o nome da menina para Bibiane.
Nos anos seguintes, quando começou a ter liberdade para sair do local, era algemada na cama para dormirem juntos. Foi obrigada a raspar o cabelo para não deixar fios pela casa, tinha que lavar, limpar e cozinhar quase nua, só de calcinha e boné. Passava fome e era espancada.
Seu raptor resolveu reformar a casa por anos e ela era obrigada a fazer o serviço braçal. Qualquer erro ela apanhava. Com 16 anos chegou a pesar 38kg, tentou três vezes o suicídio se enforcando com roupas, cortando os pulsos e incendiando papéis para morrer pela fumaça.
Conforme ele confiava nela, a deixava ir até o jardim onde, nos anos finais, havia sido vista por vizinhos. Já tinham ido até numa loja e parados por policiais, mas pelo estado de poder que ele tinha nela e pelas ameaças, ela não conseguia fugir e nem pedir ajuda.
Ele planejou uma viagem para esquiar, onde ficou todo momento ao lado da menina, exceto uma vez quando ela foi até o banheiro e ele esperou na porta. Enquanto estava lá, uma mulher entrou e a menina contou que era Natascha Kampusch, que foi raptada. A mulher sorriu e saiu.
Aquilo havia a abalado demais, ela tinha certeza que havia sido esquecida por todos. Depois ela iria descobrir que aquela mulher era uma turista e não havia entendido nada do que Natascha havia falado. A menina havia tentado diversos sinais para as pessoas a reconhecer.
As vezes ela era tão espancada que não conseguia andar, e ele a fotografava. Wolfgang fazia a sentir um terror psicológico enorme, mas ela não desistia e repetia para si mesma que iria crescer, ficar mais forte e resistente e um dia seria capaz de ser livre de novo.
Em 23 de agosto de 2006, Natascha com 18 anos estava no jardim limpando o carro com um aspirador, quando Přiklopil recebeu um telefonema e por causa do barulho se afastou. O portão estava um pouco aberto, ela deixou o aspirador ligado e correu entre os jardins de casas vizinhas.
Gritando que era Natascha Kampusch, uma senhora a ajudou dizendo que iria ligar para a polícia e que era para ela ficar escondida no jardim. Dois policiais chegaram e a mandaram ficar de mãos para cima, para sua surpresa. Depois de questioná-la a levaram para a delegacia.
Muitos policiais queriam a interrogar e ela começou a ter um ataque de pânico, pois estava desacostumada com pessoas. Quando sua família quis a abraçar, ela quase desmaiou. Foi identificada como Natascha pela cicatriz, passaporte na casa do sequestrador e exame de DNA.
O sequestrador, assim que viu que Natascha havia fugido, foi até um shopping com um amigo, onde revelou ser o sequestrador e os motivos que o levou a tal. Depois sabendo que a polícia estava atrás dele, se jogou na frente de um trem em movimento, morrendo aos 43 anos.
Nos dias seguintes, Natascha passou na ala psiquiátrica em observação sem contato com nenhum familiar ou com o mundo exterior. Depois da liberação foi aconselhada a trocar de identidade para seguir sua vida, já que a imprensa jamais a deixaria em paz.
De maneira a encerrar rumores, resolveu realizar uma entrevista para a televisão. Não morou novamente com a mãe, dizendo que sempre teve planos de ser autossuficiente com 18 anos e que isso a sustentava durante os anos de cativeiro. Um tempo depois, se mudou para um apartamento.
Natascha falava de Přiklopil como sendo gentil, quando soube do suicídio chorou bastante, ela dizia que era uma relação complicada, a mesma mão que a batia a alimentava, era sua única referência no mundo, levando especialistas a suporem que ela possuía Síndrome de Estocolmo.
Sua mãe revelou anos mais tarde em um livro que Natascha guardava na carteira a imagem de Přiklopil no caixão. Ela dizia que era porque havia se despedido dele em seu caixão. Natascha escreveu livros e virou entrevistadora, dois anos depois da fuga comprou a casa de Přiklopil.
Natascha comprou a casa para impedir que fosse vandalizada, demolida e alvo de pessoas com o intuito de ganhar dinheiro. Ela contou que irão tampar o abrigo onde ficou, além de criticar a expectativa do público em se achar no direito de saber tudo que aconteceu lá dentro.
INDICAÇÕES
Livro: 3096 dias (autobiografia)
Filme: 3096 dias de cativeiro (2013).
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