Site atualizado. A instabilidade continua. Aparentemente a instabilidade é maior nos números das capitais. São Paulo e Curitiba particularmente com muita oscilação. Ainda tentando entender o cenário pós-hackers. zerobias.info
Na esperança da base SRAG de amanhã fornecer uma visão mais clara do cenário atual.
Não fiz nenhuma análise da situação atual no site, mas já coloquei comentários do que já considero diferente e merece ser estudado com mais detalhe.
Complementei o rascunho de análise que eu fiz nos dados, mostrando o que chamou a minha atenção nos gráficos, principalmente na correlação entre estados e municípios.
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1/ O infectologista David Uip afirmou que São Paulo não está diante de uma possível segunda onda de Covid-19.
2/ Na avaliação do médico — que integra o Centro de Contigência do Coronavírus —, o aumento de novos casos significaria, na verdade, um agravamento da primeira onda que atingiu o estado.
3/ “Minha opinião, falando como David Uip e não em nome do centro de contingência, é que não há uma segunda onda em São Paulo, e sim uma continuidade da primeira onda. Nosso número de infectados nunca foi um número que chegou perto ao de outros países, e depois caiu.
1/ No post anterior, vimos que o IFR, a taxa de mortalidade da COVID entre os que foram infectados seria de 0.57%. Esse valor é compatível com as medidas draconianas que estão sendo feitas no Brasil e no resto do mundo?
2/ A taxa de mortalidade é o principal indicador do grau de severidade de uma pandemia por diversos órgãos de saúde do mundo, inclusive o CDC norte-americano.
3/ O grau de severidade de uma pandemia (Pandemic Severity Index) segue a mesma filosofia da classificação de furacões, onde a Categoria 1 é a mais leve e a 5 a mais grave.
1/ Qual a mortalidade da COVID? Como a doença tem uma variação muito grande de periculosidade de acordo com a faixa etária, o CDC norte-americano publica as estimativas mais atuais com base na idade das pessoas.
2/ O órgão prepara uma tabela (em anexo) com vários cenários de planejamento, onde o de número 5 é o baseado nas informações mais atuais, no caso de setembro desse ano.
O índice IFR é o que mede a mortalidade da doença entre os que contrairam o vírus.
3/ Como podem ver na tabela, a variação entre as faixas etárias é gigantesca, há diferenças nas ordens de grandeza de acordo com a idade da pessoa. Justamente por isso, o CDC já divulga o IFR por faixa etária.
1/ O lockdown foi uma boa estratégia? E a Suécia, que seguiu um caminho diferente, agiu corretamente?
2/ A Europa (inclusive a Suécia) deveria ter dado uma atenção especial aos asilos, pois em vários países os óbitos nessas casas de repouso representaram até mais de 50% dos óbitos?
Quem vai dar a resposta é esse gráfico, no final das contas.
3/ O total de óbitos por habitante de cada país. Isso sem entrar no mérito de distorções, mortes com versus de covid, etc.
Evidentemente esse gráfico só apresenta o número de óbitos diretamente relacionados à COVID.
1/ Segue o resumo do resumo de um artigo sobre a "segunda onda" da COVID na Europa (link no final):
As mortes diárias de COVID-19 praticamente acabaram, caindo mais de 99% do pico.
2/ Os demais números relevantes ruíram: número de hospitalizações, número de internados em UTIs - todos estão em queda desde o pico de abril na Europa.
3/ A evidência viral nos diz que é raro alguém ser infectado exatamente pelo mesmo vírus duas vezes, certamente não em um curto período.
1/ Tanto os países da Europa quanto os EUA tiveram uma explosão de óbitos em março/abril e tem uma variável fundamental para avaliar as mortes desses países: o percentual de óbitos em asilos de idosos.
2/ Houve um verdadeiro massacre nos asilos em diversos países, uma prova evidente que os governos falharam em cuidar dessa população que nitidamente requer uma atenção especial. É evidente que os asilos precisavam de atenção especial.
3/ Ou seja, algum grau de verticalização nas medidas de contenção era obviamente necessário.
A tabela abaixo do The Economist não inclui os EUA, mas cerca de 46% dos óbitos no início da pandemia foram em asilos.