Tenho muito pouca paciência para estas conversas de "precisamos de uma perna esquerda e uma perna direita senão andamos tortos" e "precisamos de uma direita forte". Se o centro político deste país já fosse entre o PS e o BE/CDU, a discussão era QUANTO investir no SNS, QUÃO (1/6)
rápida tem de ser a transição energética, que medidas vamos usar para combater a emergência climática, que medidas públicas vamos tomar para arranjar o que o mercado estragou: a habitação, a comunicação, a energia, os transportes, os correios, o planeamento do território; (2/6)
discutir como e quanto se pode e deve democratizar o trabalho, e quantas horas devemos trabalhar e se a gig economy precisa de ser regulada decentemente; em vez de estarmos a discutir se refugiados, lgbt, imigrantes são pessoas com os mesmos direitos ou se é muito mau (3/6)
termos educação sexual na escola, ou ensinar "igualdade" ou que injustas que são estas leis chatas que infringem na "liberdade" de despedir, despejar, subir preços, de cortar salários. São discussões que se estivessem resolvidas a favor dos trabalhadores e das minorias, (4/6)
podíamos olhar para o futuro e pensar numa sociedade mais justa, mais igual, mais próspera, future-proofed contra os desafios do futuro da automatização, do envelhecimento, das pandemias, da precarização. Portanto sim, preferia que fossemos todos de esquerda. Mas não somos. (5/6)
Isto não quer dizer que odeie ou não respeite quem pensa de maneira diferente. Muitos querem as mesmas coisas, simplesmente não acreditam em alternativas ou aceitam premissas neoliberais ou racistas há muito refutadas. Mas não vejo "bem" em apaparicar conservadores ou liberais.
Guilherme faz um fio de 6 tweets para dizer:
“A sociedade se fossemos todos de esquerda.”
• • •
Missing some Tweet in this thread? You can try to
force a refresh
João Ferreira num caloroso debate com a moderadora sobre as medidas de emergência que são necessárias (mas não o estado de emergência, que não evitou este brutal aumento de casos). Há alguma regra sobre não deixar o João Ferreira acabar um pensamento ou...? #presidenciais2021
Duas perspectivas anti-estado de emergência de ângulos completamente diferentes em confronto. E Mayan insiste no anti-confinamento sueco que tão bons resultados tem trazido. O que lhe interessa é que os privados possam continuar a lucrar no negócio da saúde. #presidenciais2021
Marcelo a mandar bocas a AV sobre as suas tendências megalomano-messiânicas religiosas. Mas não consegue condenar AV. Normaliza-o, mas torna mais difícil de AV o atacar porque não se pode fazer de vítima. Claro que isso não o impediu de fazer porque é um palhaço. 🤡
Clara de Sousa ajuda AV a pintar-se como candidato anti-sistema. Marcelo contrasta-se como da direita social vs securitária, do medo (AV faz a primeira interrupção tímida.) e pinta AV como um candidato meramente partidário e ele como um supra-partidário. (AV com problemas de mic)
“Propostas que não têm provas dadas” excepto a recuperação mais forte da Grande Depressão da 2a Guerra Mundial e o maior crescimento do nível de vida e de redução de pobreza da história do mundo na criação dos estados sociais do séc XX. O problema dos liberais modernos (1/8)
lembra o problema dos Republicanos que se seguiram ao Tea Party. A retórica desonesta de conservadores como Reagan e Thatcher que admiram inexplicavelmente, que justificou políticas de discriminação racial, imperialismo e de destruição dos direitos laborais para benefício (2/8)
dos mais ricos e pouco mais era uma patranha em que ninguém nos anos 80 acreditava. Mas quem cresceu nessa altura e a seguir ACREDITOU e a fé cega permitiu-os ignorar a destruição do estado social, da classe média, do ambiente e o crescimento da desigualdade galopante e (3/8)
MARISA MATIAS VS VITORINO SILVA na RTP3 agora! WILD CARD TIME
Começa com uma visita ao passado histórico da figura de “Tino de Rans” que já nos acompanha há mais de vinte anos. Pinta-se como um homem de família e não um fanático sedento de holofotes e defende as suas derrotas eleitorais recentes (reenquadrando como vitórias morais)
Ainda bem que Vitorino está nestes debates, Portugal é mais que Belém e São Bento. Não sei como Marisa consegue “marcar pontos” aqui, excepto sendo magnânima e simpática (como é normalmente). VdS a notar as boas audiências que teve. Como alguém não preocupado com a fama.
Professor Quirrell vs Voldemort na Sic Notícias agora!
Entrada a pés juntos. Clara de Sousa pede sangue. Mayan começa a ler o rol de crimes de AV contra a decência e a educação. AV interrompe claro, desconfortável. Mayan treme mas prossegue. Para AV ser de direita é ser racista e Mayan não passa o teste.
AV entra em modo cópia barata Trump com trejeitos de mão mal imitados e chama à IL de “esquerda liberal”. Para AV ser de direita é ser racista e atacar minorias. E chama travesti de direita, jfc, nível baixíssimo já. Mayan chama AV de oportunista que empola e puxa o Benfica.
Ok, tive de pôr a box para trás por causa da reportagem devastadora da SIC sobre o ninho de víboras que é o chega, agora debate João Ferreira e Ana Gomes na RTP1!
O João Ferreira tem a idade do John Cena.
Mais importante que isso: Este debate tem consequências importantes: algum destes candidatos consegue apelar para além do partido de origem e unificar um voto de esquerda, especialmente o que fugiu para Marcelo?
Ana Gomes de certa maneira a desvalorizar João Ferreira (não é o seu adversário) e elogia-o pelo seu trabalho de eurodeputado. João Ferreira fala dos apoios que tem extra-partidários, vendendo-se como uma espaço de convergência à esquerda. Carlos Daniel só quer saber se desiste