“Propostas que não têm provas dadas” excepto a recuperação mais forte da Grande Depressão da 2a Guerra Mundial e o maior crescimento do nível de vida e de redução de pobreza da história do mundo na criação dos estados sociais do séc XX. O problema dos liberais modernos (1/8)
lembra o problema dos Republicanos que se seguiram ao Tea Party. A retórica desonesta de conservadores como Reagan e Thatcher que admiram inexplicavelmente, que justificou políticas de discriminação racial, imperialismo e de destruição dos direitos laborais para benefício (2/8)
dos mais ricos e pouco mais era uma patranha em que ninguém nos anos 80 acreditava. Mas quem cresceu nessa altura e a seguir ACREDITOU e a fé cega permitiu-os ignorar a destruição do estado social, da classe média, do ambiente e o crescimento da desigualdade galopante e (3/8)
pintar 40 anos de retrocesso e de captura de governos por colossos privados como um sucesso! Então insistem na fórmula falhada e chamam os outros de irrealistas e utópicos. Mas a imaginação política aprende-se e vamos todos a tempo de ser mais racionais e mais socialistas. (4/8)
É assim tão difícil perceber que se um sistema público está subfinanciado ele não precisa de mais “eficiência” na forma de cortes? Como se moderniza sem investimento? Como é que criar vários agentes a competir é mais eficiente que criar cooperação de vários sistemas (5/8)
mais ou menos autónomos? Alguém organizaria uma empresa a meter sectores a competir internamente? A SEARS tentou isso com um CEO objectivista e FALIU. Por que é que a saúde ou a educação beneficiariam de rivalidades e sabotagens internas como agora? A pandemia (6/8)
veio mostrar a fantasia de liberdade individual extrema liberal é suicida (vide os fanáticos anti-confinamento) e que a cooperação (e os SNS) salvam vidas enquanto o “mercado” fecha quando é conveniente ou açambarca remédios e ventiladores quando for lucrativo fazê-lo. (7/8)
Liberais AINDA acreditam em trickle down contra TODAS as evidências e estudos e recuso-me que andem descaradamente a fingir-se de racionais e científicos quando são tão obscurantistas quanto grupos de facebook do QAnon. (8/8)
Falta a parte a explica a relação com o GOP e o Tea Party. Basicamente: Republicanos "moderados" passaram a imitar o discurso radical ou a ser substituídos por novos radicais que realmente acreditavam no discurso. Os farsantes foram subsituídos por "true believers".
João Ferreira num caloroso debate com a moderadora sobre as medidas de emergência que são necessárias (mas não o estado de emergência, que não evitou este brutal aumento de casos). Há alguma regra sobre não deixar o João Ferreira acabar um pensamento ou...? #presidenciais2021
Duas perspectivas anti-estado de emergência de ângulos completamente diferentes em confronto. E Mayan insiste no anti-confinamento sueco que tão bons resultados tem trazido. O que lhe interessa é que os privados possam continuar a lucrar no negócio da saúde. #presidenciais2021
Marcelo a mandar bocas a AV sobre as suas tendências megalomano-messiânicas religiosas. Mas não consegue condenar AV. Normaliza-o, mas torna mais difícil de AV o atacar porque não se pode fazer de vítima. Claro que isso não o impediu de fazer porque é um palhaço. 🤡
Clara de Sousa ajuda AV a pintar-se como candidato anti-sistema. Marcelo contrasta-se como da direita social vs securitária, do medo (AV faz a primeira interrupção tímida.) e pinta AV como um candidato meramente partidário e ele como um supra-partidário. (AV com problemas de mic)
Tenho muito pouca paciência para estas conversas de "precisamos de uma perna esquerda e uma perna direita senão andamos tortos" e "precisamos de uma direita forte". Se o centro político deste país já fosse entre o PS e o BE/CDU, a discussão era QUANTO investir no SNS, QUÃO (1/6)
rápida tem de ser a transição energética, que medidas vamos usar para combater a emergência climática, que medidas públicas vamos tomar para arranjar o que o mercado estragou: a habitação, a comunicação, a energia, os transportes, os correios, o planeamento do território; (2/6)
discutir como e quanto se pode e deve democratizar o trabalho, e quantas horas devemos trabalhar e se a gig economy precisa de ser regulada decentemente; em vez de estarmos a discutir se refugiados, lgbt, imigrantes são pessoas com os mesmos direitos ou se é muito mau (3/6)
MARISA MATIAS VS VITORINO SILVA na RTP3 agora! WILD CARD TIME
Começa com uma visita ao passado histórico da figura de “Tino de Rans” que já nos acompanha há mais de vinte anos. Pinta-se como um homem de família e não um fanático sedento de holofotes e defende as suas derrotas eleitorais recentes (reenquadrando como vitórias morais)
Ainda bem que Vitorino está nestes debates, Portugal é mais que Belém e São Bento. Não sei como Marisa consegue “marcar pontos” aqui, excepto sendo magnânima e simpática (como é normalmente). VdS a notar as boas audiências que teve. Como alguém não preocupado com a fama.
Professor Quirrell vs Voldemort na Sic Notícias agora!
Entrada a pés juntos. Clara de Sousa pede sangue. Mayan começa a ler o rol de crimes de AV contra a decência e a educação. AV interrompe claro, desconfortável. Mayan treme mas prossegue. Para AV ser de direita é ser racista e Mayan não passa o teste.
AV entra em modo cópia barata Trump com trejeitos de mão mal imitados e chama à IL de “esquerda liberal”. Para AV ser de direita é ser racista e atacar minorias. E chama travesti de direita, jfc, nível baixíssimo já. Mayan chama AV de oportunista que empola e puxa o Benfica.
Ok, tive de pôr a box para trás por causa da reportagem devastadora da SIC sobre o ninho de víboras que é o chega, agora debate João Ferreira e Ana Gomes na RTP1!
O João Ferreira tem a idade do John Cena.
Mais importante que isso: Este debate tem consequências importantes: algum destes candidatos consegue apelar para além do partido de origem e unificar um voto de esquerda, especialmente o que fugiu para Marcelo?
Ana Gomes de certa maneira a desvalorizar João Ferreira (não é o seu adversário) e elogia-o pelo seu trabalho de eurodeputado. João Ferreira fala dos apoios que tem extra-partidários, vendendo-se como uma espaço de convergência à esquerda. Carlos Daniel só quer saber se desiste