🚨 atualização transmissão covid 🚨
O debate sobre a transmissão de assintomáticos/pré sintomáticos voltou. Negacionistas voltam a dizer que não há doentes de covid, há "vítimas dos testes". O que diz a ciência?
Segue fio
Não ha dúvida que assintomáticos e pré sintomáticos transmitem. O debate coloca-se noutros termos. Se transmitem de forma igual? Parece que não, transmitem menos
Sintomáticos transmitem 3,85x mais segundo um estudo efetuado na Singapura
Neste também muito interessante estudo, quem partilhou cabine com sintomático teve taxas de infeção de 81%.
Quem partilhou com assintomático teve taxas de infeção de 63%
Quem estava sozinho teve 18%.
(Também útil p/ demonstrar o sucesso do distanciamento)
e que tal um fio sobre tratamentos disponíveis para a Covid?
vários tratamentos foram propostos, a maioria não provou ser eficaz nos ensaios clínicos.
(Aviso prévio, não experimentar *nenhuma* medicação em casa e sem supervisão de um profissional de saúde)
👉Dexametasona: potente corticoide, demonstrou ser eficaz para os casos graves. Reduz a mortalidade aos 28 dias
Não demonstrou ganhos em casos ligeiros nem na prevenção
👉Remdesivir: anti viral que surgiu na altura do Ébola. Controverso. A OMS não aconselha, o regulador americano e europeu aprovam o seu uso. são precisos mais estudos. não há evidência que reduza a mortalidade. Aparenta reduzir o tempo de doença. pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32423584/
Pontos chaves do plano:
👉🏽Centro de comando que junta saúde, defesa e administração interna
👉🏽Reforço do registo de saúde eletrónico
👉🏽 Identificação local das pessoas prioritárias
Primeira fase:
👉🏽Profissionais e residentes em lares - 250k
👉🏽pessoas >50A com insuficiência cardíaca, doença coronária, insuficiência renal grave, doença respiratória grave - 400k
👉🏽 profissionais de saúde na prestação de cuidados e forças segurança, forças armadas 300k
Segunda fase
Pessoas >65 anos 1,8 milhões pessoas
Pessoas entre 50-64 anos com: diabetes, neoplasia maligna ativa, doença renal, doença hepática, obesidade, hipertensão - 900k pessoas
No fim da segunda fase, deveremos ter vacinado 3,65 milhões de pessoas
Tento não comentar todas as polémicas da Ordem dos enfermeiros. Caso contrário não faria outra coisa. Mas entre ontem e hoje foram cruzadas mais linhas vermelhas. Segue fio sobre a crescente influência da extrema direita na Ordem e na entourage de ARC
2017, véspera de autarquicas. Os sindicatos de enfermagem, num raro momento, estavam unidos e com plataforma comum, um acordo com governo estava à vista.
Bastonária força o conflito e lidera a maior manifestação de enfermagem dos últimos 10 anos.
A marcha fez um desvio para passar em frente ao SEP onde foi vaiado e apelidado de sindicato de comunista entre outras coisas.. já na altura chamaram a minha atenção para a infiltração da extrema direita na Enfermagem e na Ordem. Confesso que não levei a sério...
Utilizámos uma metodologia que compara com a média dos últimos 4 anos e com o melhor ano. Comparar apenas com 2019 seria curto e podia induzir em erro.
Dados disponíveis até 30 setembro
Nas cirurgias a diminuição a 30 setembro era de 92.125 diminuição de 18%, a diferença para o melhor ano ascendia a 104.037.
Nas consultas a diminuição foi 955.411 (10%). A diferença para o melhor ano foi de 1.069.748