- 50,4% é uma boa eficácia, vai impactar na transmissão do vírus por estarmos protegendo uma parcela significante da população que se vacinar
Acompanhe o fio ;)
- Temos que olhar os dados adicionais: 78% de risco menor em casos leves/ambulat. em quem se vacinou comparado a quem não se vacinou é ótimo
- Se olharmos para casos moderados/graves/hospitalizações, essa redução de risco pode ser ainda maior.
- Hoje temos uma tendência para o tópico anterior, que precisa ser melhor estudada, mas sem dúvida é um bom indicativo
- Já esperávamos que a vacina teria uma eficácia menor. Estamos usando o vírus inteiro, montando respostas pra várias partes do vírus, não só pra prot. S, p.ex.
- Uma eficácia de 50% não é cara ou coroa. Eficácia de vacinas não podem ser vistas a nível individual. São estudos realizados em populações (vacinados x placebo) e os dados de eficácia devem ser encarados em uma população EM RELAÇÃO A OUTRA
Ex.: um risco 78% MENOR em pessoas vacinadas, COMPARADO COM pessoas que não receberam a vacina, quando observamos casos leves e/ou ambulatoriais
Sobre população, sobre comparação de um grupo com outro. Não esqueçam!
- O estudo em si adotou um rigor adequado para sua condução: controlado, randomizado, cego, com o protocolo disponibilizado antes do ensaio, dados das fases anteriores publicados. A falha foi na comunicação e transparência, não no estudo. Saibamos a diferença.
- A vacina é boa, vai nos ajudar, salvará muitas vidas e não podemos pensar somente na coronavac: vamos precisar de mais vacinas e sobretudo de estratégia, de campanhas de vacinação para que as pessoas retomem sua confiança nas vacinas.
Você tem dúvida sobre as vacinas? Se eu puder te ajudar, pode perguntar! Ainda, temos a Rede @analise_covid19 o @obscovid19br a @UPVacina o @grupo_infovid o @Pmuchscience e tantas outras redes com tantos pesquisadores e divulgadores dispostos a te ouvir, acolher e ajudar :)
Não fique com dúvida, nem com hesitação. Permita-se o benefício da dúvida. Vacinas nos salvam há décadas, impactaram significativamente na saúde pública, erradicaram doenças e vão nos ajudar, mais uma vez, na COVID-19.
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Palavras como "mutações", "variantes" assustam ,não é? Especialmente quando as mídias internacionais volta os olhos para o Brasil, para noticiar dados sobre esse tema.
Nesse fio, vou falar um pouco sobre a variante em Manaus, e também sobre algumas outras. Vamos?
Cronologicamente, o governo do Japão anunciou, no dia 10/01, que detectou em seu território uma nova variante do coronavírus, em quatro viajantes que vieram do Brasil para o Japão
Eu ia postar o fio das variantes, porém, passei este aqui na frente porque SAIU os resultados interinos da fase 1/2 da vacina candidata da Johnson&Johnson (Ad26.COV2.S Covid-19) e quero muito comentar com vocês!
Mais uma da série: e os dados? Muito curiosa para vê-los, que já tem aprovação emergencial em alguns locais, como a Argentina e a Bolívia. Até o momento, sabemos pouco
Atualmente, a agência analisa os pedidos do Instituto Butantan e da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) para liberação da CoronaVac e do imunizante AstraZeneca/Oxford, com previsão de resposta no domingo (17)
O acordo fechado com a empresa brasileira prevê a entrega de 10 milhões de doses da vacina russa contra a covid-19 no primeiro trimestre deste ano, com início em janeiro
Começou agora a segunda coletiva do Butantan, após a primeira que mencionou valores de eficácia!
Vamos acompanhar? Vou ir publicando algumas impressões nesse fio!
Link:
(por enquanto sem dados apresentados)
Estudos que irão ocorrer:
- 500 voluntárias com gestantes
- crianças e adolescentes de 3-17 anos
- Projeto S: avaliação da eficiência da vacina (papel da vacina sobre a pandemia* )
*nota: não sei se entendi completamente essa proposta