Um dos desaparecimentos mais misteriosos do Paraná:
João Rafael dos Santos Kovalski, filho de Lucas Kovalski e de Lorena Cristina Conceição, nasceu no dia 29 de agosto de 2011 e morava na zona rural de Adrianópolis, região metropolitana de Curitiba (PR). Tem uma irmã gêmea e mais dois irmãos.
A casa onde morava com seus pais é vizinha à casa de seus avós maternos, pois os quintais são interligados, sendo separados apenas por um portão de cerca de um metro e meio de altura.
No dia 24 de agosto de 2013, João Rafael desapareceu após brincar próximo de seu avô, no quintal da casa dos avós maternos, ele usava um boné branco. Segundo seu primo, Emanuel Linkoln, o idoso se afastou da criança por cerca de três minutos para cuidar das galinhas.
Como os familiares pensaram que ele estava brincando de esconde-esconde, resolveram procurá-lo por cerca de trinta minutos pelos arredores das casas, e ao não encontrarem a criança, se desesperaram.
A primeira hipótese levantada, foi que João havia caído no Rio Ribeira de Iguape, que fica próximo de onde moravam, porém após vários dias de buscas com o Corpo de Bombeiros e com o Grupo de Operações de Socorro Tático (Gost), não encontraram sinal dele.
A última lembrança que os avós maternos, Teodoro dos Santos e Maria dos Santos, têm do neto, é de o terem visto correndo em direção ao quintal da casa da filha.
Por esta razão, o avô resolveu cuidar das galinhas, pois acreditava que a criança estaria segura por todos morarem no mesmo terreno que tinha o quintal cercado com tela.
Segundo o capitão do Gost, Daniel Lorenzetto, a probabilidade da criança ter ido para o rio é baixa, pois teria que passar por um barranco de quase dois metros de altura e o rio tinha nível baixo, muita visibilidade e pouca correnteza.
Com isso, começaram a cogitar a possibilidade de João Rafael ter sido sequestrado ou raptado. Lorena Cristina acredita que seu filho foi raptado, visto que nenhuma pessoa ligou para a família para pedir dinheiro por estar com a criança.
Lucas Kovalski acredita na mesma possibilidade e disse ao G1 que um casal parou com um carro preto, com placas de Tietê, em São Paulo, próximo à casa da família para pedir-lhes informações.
Após poucos minutos, perceberam que João Rafael não estava mais na residência da família. Segundo investigações, um boné branco, parecido com o que a criança usava, foi encontrado próximo ao rio.
Mas a polícia não pôde concluir se o boné era de João, pois era de um sindicato e foi dado pelo seu avô. Os cães farejadores identificaram o cheiro da criança no local onde costumava brincar e perto do rio.
O inquérito sobre o desaparecimento de João Rafael acumula cerca de catorze volumes. Em janeiro de 2014, a família Kovalski recebeu a ligação de uma mulher sobre uma criança parecida com João Rafael ter sido avistada no aeroporto da Holanda com dois homens.
Porém, ela não enviou fotos que comprovam, então hesitaram em acreditar. Sua tia, Elizabete Morse, disse: “Temos que estar confiante sempre. Pedir a Deus que nos dê alguma pista. Estamos fazendo o que podemos para o caso não cair no esquecimento. Revivendo sempre a busca dele”
Em maio de 2015, Nilcéia Ferraro da Silva, delegada-titular do Serviços de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride) da Polícia Civil do Paraná, afirmou que não há indícios de que a criança saiu do país.
E concluiu: "Se alguém souber de alguma coisa dele, sei lá, fala. Pelo amor de Deus, tira essa angústia. Tira esse inferno da minha família". Em dezembro de 2015, a Record deu destaque ao caso e entrevistou o avô paterno, João Kovalski.
Ele relatou que seu ex-chefe, um empresário de Porto Alegre, o perguntou diversas vezes se não conhecia nenhuma criança de cabelos claros e olhos azuis que pudesse "doar".
E disse que caso Lucas Kovalski, pai de João Rafael, não conseguisse ter condições financeiras de cuidar do filho, poderia doá-lo. O avô relatou que respondeu que cuidaria da criança e não daria para ninguém.
Segundo uma testemunha na mesma reportagem, a babá das crianças teria recebido cerca de trinta mil reais para sequestrar João Rafael, pois além de ter acesso às chaves da casa, não foi mais vista na região, mas a polícia já descartou esta possibilidade no ano anterior.
A Interpol escreveu algumas informações a respeito da criança no site e em agosto de 2019, Lorena disse à entrevista: "Eu penso: o que eu fiz para merecer esse castigo? Fico imaginando como ele pode estar hoje."
"[...]Esse retrato que fizeram (de como João estaria hoje, com sete anos), ao mesmo tempo que é bom, para divulgar, também é horrível, me causa muita angústia. Eu já perdi o que é mais sagrado para uma família, uma criança. Não tenho mais força, não sei mais o que fazer", disse.
Até hoje, o Sicride recebe ligações de pessoas que dizem ter encontrado alguma criança parecida com o João Rafael e quando a polícia vai averiguar cada denúncia, percebe que os meninos realmente são parecidos com o João, mas nenhum deles é o garoto desaparecido.
Caso tenha informações que ajudem a contribuir a respeito, envie um e-mail para sicride@pc.pr.gov.br ou contato@desaparecidosdobrasil.org ou ligue (41) 3224-6822 para o Sicride e (41) 3251-7500 para a Polícia Federal.
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O maior colecionador de peles tatuadas: Esse médico pagava pela pele de criminosos condenados, para poder retirar as tatuagens deles após a morte.
Masaichi Fukushi era um médico japonês que se interessava tanto por tatuagens que, entre 1878 e 1956, passou a entrar em contato com presidiários que haviam sido condenados à morte, para remover as tatuagens após suas execuções.
Masaichi era gentil com os presos, e dessa forma ganhou a confiança de todos eles. Quando morriam, o médico retirava as peles e as guardava. Ele até mesmo ofereceu dinheiro para alguns deles, pagando para que recebesse a "autorização" dos condenados.
Estuprador que sobreviveu à 18 tentativas de injeção letal e teve sua execução cancelada, acaba morrendo de COVID-19.
Romell Broom nasceu em 4 de junho de 1956, e era problemático desde muito cedo, tendo acusações criminais com apenas 13 anos - que incluíam roubo, furto de carro e estupro. A vítima do estupro que ocorreu em 1975 tinha 12 anos, e era babá de sua sobrinha.
Foi sentenciado de 7 a 25 anos de prisão, mas cumpriu apenas 8 anos e meio. Romell saiu da prisão quatro meses antes de fazer sua próxima vítima, de 14 anos. Em 1984, numa sexta-feira, a garota Tryna estava voltando com duas amigas para casa após um jogo de futebol.
Chamada de "Yandere da vida real" e considerada a criminosa mais bonita do japão, essa é Yuka, que esfaqueou seu namorado ao ver fotos de outra mulher no celular dele.
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Os dois trabalhavam juntos, e discutiram após Yuka ver uma foto íntima do rapaz com outra mulher. Phoenix foi esfaqueado no abdômen e, enquanto estava caído ao chão, em uma poça de seu próprio sangue, Yuka se sentou ao seu lado, acendeu um cigarro e ligou para uma amiga.
Mulher atira em ex-namorado, ao ter sua casa invadida por ele. A mesma sofria ameaças de morte e havia registrado quatro BOs por agressão.
Homem invade a casa da ex-namorada durante a noite e a mulher revida com disparos antes que ele pudesse atacá-la. O caso ocorreu na última terça-feira (12) em Curitiba, município no Paraná, na casa da mulher localizada na Rua Conceição Maria Vieira da Rosa, no bairro Tatuquara.
A reação foi decorrente histórico abusivo do ex-companheiro na relação de ambos. O relacionamento durou cerca de um ano e meio, período em que o rapaz de 24 anos demonstrou ser extremamente ciumento e ter um comportamento agressivo, sobretudo após começarem a viver juntos.
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A série irá pesquisar a fundo sobre o que houve com Elisa Lam. Do mesmo criador de "Conversando com um serial killer: Ted Bundy", que a equipe Crimes Reais recomenda e já está disponível na plataforma.
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A estranha morte de uma modelo da Vogue e suas teorias:
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Raudha era conhecida por ser uma jovem inteligente e incrivelmente bonita, e fazia diversos trabalhos como modelo por conta disso. Depois de sua fotografia chamada "The Girl With Blue Eyes" ser publicada, ela ficou conhecida no mundo todo da noite para o dia.