Estuprador que sobreviveu à 18 tentativas de injeção letal e teve sua execução cancelada, acaba morrendo de COVID-19. 
Romell Broom nasceu em 4 de junho de 1956, e era problemático desde muito cedo, tendo acusações criminais com apenas 13 anos - que incluíam roubo, furto de carro e estupro. A vítima do estupro que ocorreu em 1975 tinha 12 anos, e era babá de sua sobrinha.
Foi sentenciado de 7 a 25 anos de prisão, mas cumpriu apenas 8 anos e meio. Romell saiu da prisão quatro meses antes de fazer sua próxima vítima, de 14 anos. Em 1984, numa sexta-feira, a garota Tryna estava voltando com duas amigas para casa após um jogo de futebol.
Até que começou a ser seguida por um carro em baixa velocidade. Elas logo perceberam e mudaram o caminho, mas o homem conhecia o bairro e adivinhou por onde elas iriam passar. Ele encontrou Tryna, a estuprou e a esfaqueou 7 vezes, levando à morte.
Apenas três meses depois, o homem forçou uma garota de 11 anos a entrar em seu carro, mas a mãe dela impediu sua fuga correndo atrás do carro, que estava preso no gelo. A vítima pulou do carro no mesmo momento em que ele conseguiu arrancar o veículo, atropelando sua perna.
Duas testemunhas viram tudo e anotaram a placa do carro, o que acabou levando o criminoso para a prisão. Em 2003, o estado de Ohio realizou um teste de DNA para provar se Romell era inocente ou não, resultando não. A chance de o DNA ser de outra pessoa era entre 1 em 2,8 milhões.
Ele foi condenado à morte e agendado para 15 de novembro de 2009, por injeção letal - que acabou falhando. Uma equipe tentou realizar o procedimento de acesso intravenoso durante duas horas e desistiu. Nesse ponto, Romell já chorava de dor por receber 18 perfurações de agulhas.
O homem voltou ao corredor da morte, e tentou de toda forma lutar contra uma segunda execução, mas não obteve sucesso. A segunda tentativa de execução foi marcada para março de 2022. Romell foi também colocado na lista de detentos que provavelmente estariam com COVID-19.
Devido às complicações do COVID-19, ele faleceu em 28 de dezembro de 2020. No ano de 2009, a mãe de Tryna falou sobre a morte de sua filha: "Já se passaram 25 anos e a dor melhorou um pouco, mas não há um único dia em que não me levanto e penso nela em algum momento do dia".
No julgamento, a mãe do estuprador disse: "Ele não matou sua criança. Eu juro por Deus, ele não matou", sendo respondida com: "Não é que você queira que a vida de alguém seja tirada, mas ele está tentando vencer o sistema. Nós sofremos. Ele teve 25 anos a mais que minha filha."
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