Very excited to join a debate at the Association of Asia Scholars (AAS) tomorrow about the emerging Tech War and the future of global order. Below a few links I recently wrote about the subject. 🧵👇
In Brazil, the government has to choose between U.S. and China for its 5G network — while battling deep political, health and economic crises. americasquarterly.org/article/huawei…
Brazil, the world’s sixth-most populous country is one of the main prizes in a global tech encounter between Beijing and Washington. americasquarterly.org/article/brazil…
Da mesma maneira que a ascensão de Trump inspirou populistas, a derrota para um centrista influenciará elites políticas no exterior e promoverá debates sobre as possíveis lições que uma vitória do democrata oferece sobre como sobrepujar líderes demagogos.🧵👇
A ascensão de Biden em um contexto extremamente dividido e de colapso do diálogo entre esquerda e direita chama a atenção justamente porque o candidato democrata não polariza.
Diferentemente de Barack Obama, Hillary Clinton e Donald Trump —as três figuras mais influentes da política americana da última década, nomes aos quais quase ninguém é indiferente—, Biden nunca atraiu muita atenção nem despertou paixões.
Trump não surgiu do nada, e suas atitudes deixarão marcas. Sua postura + isolacionista e cética em relação à globalização reflete mudanças profundas na opinião pública americana no q diz respeito aos conceitos que guiaram a política externa do país desde o fim da Guerra Fria👇🧵
Essa ideia de uma América ensimesmada está mais forte do que nunca, e dificulta qualquer movimento externo mais ambicioso por parte do presidente. Sobretudo no âmbito comercial, Biden terá que adotar uma estratégia bem mais protecionista do que os governos pré-Trump.
Aliados tradicionais como a União Europeia e o Japão tampouco estão dispostos a agir como se os últimos quatro anos tivessem sido um sonho ruim. As reviravoltas de Trump deixarão sequelas nessas relações, reduzindo a confiança em Washington de maneira permanente.
While Bolsonaro has long projected himself the most pro-American leader in Brazil's history, the past months have revealed that Brazil's president was not a US ally, but actually a Trump ally. In fact, Bolsonaro is, in many ways, profoundly anti-American. 🧵👇
Bolsonaro was not the first Brazilian president to propose moving closer to the US. Previous leaders, too, sought to utilize proximity to Washington for personal political gain at home. Vargas, Castello Branco and Goulart all saw a US partnership as a way to buy domestic support.
Castello Branco, in particular, attempted to establish an alliance with the United States to consolidate Brazil's military dictatorship after the 1964 coup. It didn't work and US-Brazil ties entered a period of crisis until Brazil democratized in the 80s.
Em 20 de janeiro, quando Joe Biden tomar posse como 46º presidente dos EUA, Jair Bolsonaro perderá o único aliado internacional relevante que lhe restava, deixando o Brasil ainda mais isolado. 👇🧵
Com Biden na Casa Branca, a pressão internacional contra Bolsonaro e o risco de boicotes contra produtos brasileiros aumentarão de maneira significativa.
O Partido Democrata vai controlar a Casa Branca, a Câmara e o Senado — e já tinha uma péssima imagem do mandatário brasileiro. Desde a vitória democrata, Bolsonaro e Ernesto Araújo conseguiram a façanha de piorar a situação.
Uma maneira interessante de explicar as profundas divisões políticas nos EUA é analisar como o colapso da União Soviética eliminou a ameaça existencial que ajudava a estabilizar a política norte-americana. 🧵👇
A grande maioria dos analistas viu no fim da Guerra Fria um triunfo histórico dos EUA. À primeira vista, a década de 1990 lhes dava razão: foi um período marcado por um boom econômico nos EUA e muita confiança de um país que se via, pela 1ª vez na história, sem rival no planeta.
Em retrospectiva, porém, ficou claro: o colapso da URSS plantou na sociedade norte-americana a semente da polarização destrutiva, hoje uma marca registrada da política contemporânea dos EUA.
Like historical fascist leaders, Trump has presented himself as the single source of truth. His use of the term “fake news” echoed the Nazi smear Lügenpresse (“lying press”); like the Nazis, he referred to reporters as “enemies of the people.” nytimes.com/2021/01/09/mag…
Like Hitler, Trump came to power at a moment when the conventional press had taken a beating; the financial crisis of 2008 did to American newspapers what the Great Depression did to German ones.
The Nazis thought that they could use radio to replace the old pluralism of the newspaper; Trump tried to do the same with Twitter.