Dicas fundamentais para quem se agonia por não conseguir ler todos os livros que compra:
1. Leia vários livros ao mesmo tempo. Use caneta para marcar trechos relevantes, marcador colorido nas páginas e um marcador grande para saber onde você parou
2. Não é necessário ler do início (intimida muita gente). Abra o livro em um trecho qualquer e comece a ler. Depois de pegar o gosto do livro, você pode voltar ao início. Certos livros eu nunca leio na sequência, vou e volto no texto, especialmente livros de ensaios ou história.
3. Deixe alguns livros em cada cômodo da casa, e leia esses livros quando estiver ali.
4. Separe uma mala para levar livros em viagens (você não vai levar um só, né?). Somerset Maughan que, no início do século XX fazia longas viagens de navio ao oriente, levava um saco gigantesco cheio de livros (que ele descreveu em um ótimo conto chamado The Book Bag).
5. Baixe o app Kindle no seu celular e encha de livros. Nunca mais você vai ficar entediado no metrô ou na fila de banco. O cara do seu lado está jogando no celular e você está lendo Tolstoy (ou Phillip Roth).
6. Baixe o app Ubook e ouça os livros. O meu livro Jogando Para Ganhar está lá, GRAVADO POR MIM !
7. Leia apenas sobre assuntos que o interessam (mas exercite sua curiosidade !) Não se obrigue a ler um livro chato até o fim.
A recomendação de hoje é um pensador, escritor e investidor original, iconoclasta e inovador: Nassim Taleb. Seus dois livros - O Cisne Negro e Antifrágil - são uma aula imperdível sobre o mundo moderno.
Em O Cisne Negro, Taleb fala sobre os acontecimentos inesperados que mudam tudo (os tais “cisnes negros”), uma década antes da epidemia maldita. Em Antifrágil ele aborda estratégias, organizações e estilos de vida que se beneficiam da volatilidade e de mudanças súbitas.
Uma das melhores partes é quando Taleb DESTRÓI os “especialistas” da mídia - inclusive os economistas - que ganham fortunas para fazer previsões que nunca se concretizam, e pelas quais eles nunca são cobrados.
Em alguma dia, no início dos anos 80, eu voltava da faculdade quando o ônibus onde eu estava levou uma fechada de outro ônibus. O motorista, ensandecido, pisou no acelerador e saiu pelas ruas do Rio furando sinais, tentando alcançar o motorista ofensor.
Ele finalmente o encontrou, parado em um ponto. Sem pensar duas vezes - e para terror de todos os passageiros - ele jogou o ônibus em cima do outro veículo. Estilhaços dos vidros caíram aos meus pés. Por pouco não me machuquei gravemente.
O tempo passou e pouco mudou nos transportes do Rio.
Os motoristas do BRT entraram em greve. O presidente do consórcio de empresas que opera o sistema diz que não há dinheiro para pagar salários ou combustível.
A diferença entre a bolsa americana e a brasileira é que a americana é manipulável e a brasileira é manipulada.
Com os atuais juros baixíssimos, proliferam os vendedores de investimentos mágicos e "estratégias diferenciadas" que vão te ensinar a ficar rico "em 2 horas por dia".
Se você descobrisse uma estratégia mágica pra ganhar muito, você ia vendê-la pela internet ou encher seus bolsos de dinheiro quietinho?
Essa não é a primeira vez que uma geração se deslumbra com esquemas mágicos.
Eles sempre terminam em choro e ranger de dentes.
O Brasil já viu a Merposa ("Merda em Pó SA"), o Boi Gordo, a TelexFree, as empresas X.
Agora qualquer vídeo do YouTube que você assiste começa com um sujeito querendo te ajudar a ficar rico.
Prefeito Eduardo Paes: "Se tivermos que fechar alguma coisa daqui pra frente a última coisa que vamos fechar são as escolas. Se tivermos que fechar, vamos fechar o comércio antes, a academia, a piscina, a praia. A última coisa a fechar vai ser a escola".
"Vamos inverter essa lógica maluca que se inventou no Brasil, na qual a gente vai abrindo tudo e a escola fica fechada. A escola vai ficar aberta".
"A gente já tem uma pandemia que tem trazido a morte de muita gente, não precisamos matar uma geração de crianças que não vão conseguir se alfabetizar e não vão ter um aprendizado adequado. Chega".
Os Intelectuais e a Sociedade – Thomas Sowell
Essa é uma análise devastadora e libertadora sobre o papel dos intelectuais na sociedade moderna.
Em “Os Intelectuais e a Sociedade” o grande economista Thomas Sowell DEMOLE a pretensão dos intelectuais de serem porta-vozes da virtude e da verdade, mostrando como eles moldam a opinião pública a serviço de seus próprios interesses ou dos interesses do poder.
Sowell destrói mitos e mentiras do discurso “intelectual” sobre crime, cotas, socialismo, ensino e economia, desnudando a precariedade ou completa falsidade das posições dos “especialistas” e ativistas - tudo com abundância de fontes e referências e um texto límpido e saboroso.
Todos sabem que dezenas de milhares de criminosos presos foram soltos, em todo o Brasil, para que fossem “preservados” da pandemia. Até agora ninguém sabia quais foram as consequências desse ato piedoso.
Já podemos ter uma ideia.
O Ministério Público de Minas Gerais e o Departamento Penitenciário (Depen) divulgaram dados sobre a reincidência dos presos que foram “desencarcerados”, para usar o termo na moda.
33% dos presos que foram soltos em Minas cometeu novos crimes. Repetindo: UM TERÇO dos criminosos voltou a exercer sua antiga profissão de aterrorizar a sociedade.
É difícil de acreditar que os responsáveis pela soltura não tivessem consciência de que o resultado seria esse.