Estudo novo da AstraZeneca mostra uma eficácia de 76% com dose única da vacina, nos primeiros 90 dias, e aumenta para 82,4% após a segunda dose, neste intervalo. Mostrando que esperar 3 meses para dar o reforço pode ser realmente uma boa estratégia.
Mas vale a pena dar o reforço, para garantir maior duração da resposta imune. O número de anticorpos neutralizantes também aumentou bem com o reforço.
também mostrou 49% de redução de PCR positivos após a segunda dose, sugerindo que pode interromper transmissão tb. o legal de acompanhar a ciencia em tempo real é perceber os erros e acertos, os aprendizados, e como o conhecimento é construído.
vacinas vetorizadas são afinal, ainda novas em grandes testes clínicos. imunidade ao vetor sempre foi um problema esperado, e usar vetores diferentes, como a Sputnik, ou espaçar as doses, podem ser boas estratégias para driblar o problema. Mas só aprendemos testando. 😉
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ótimos resultados e finalmente a transparência que tanto esperamos. quase 20 mil voluntários, aprox 15 mil vacinados e 5 mil no placebo. eficácia de 91,6%. contra casos graves, nada no grupo vacinado contra 20 no placebo
mostrando mais uma vez o potencial que parece ser comum a todas as vacinas de prevenir doença grave. o que mostra de novo como é irrelevante comparar eficácia de vacinas ao pe da letra.
Disclaimers de sempre: é press release, e tem poucos dados. Mas o que tem é muito bom! Eficácia de 72% nos EUA, 66% na América Latina e 57% na Africa do Sul. Ensaio com 43 mil voluntários, e 468 eventos. Assim como a Novavax, chama atencao a perda de eficacia na Africa do Sul.
Mais um sinal de alerta para variantes com escape de mutação. Isso mostra - de novo - a urgência de vacinar rapidamente e caprichar na prevenção, pra evitar mais mutantes. Outro fator importante é termos vacinas diferentes, com tecnologias diferentes,
Resultados da análise interina (preliminar), contou com 15 mil participantes no Reino Unido, entre 18-84 anos, com 27% maiores de 65, o que dá uma boa quantidade de idosos, que em outras vacinas temos poucos dados. Foram observados 62 eventos (pessoas com sintomas),
Destes 62 eventos, 56 estavam no grupo placebo, e apenas 6 no grupo vacinado, dando uma eficácia de 89%. Muito boa, considerando que 50% dos casos já eram da nova variante do Reino Unido. Dados se segurança ótimos tb, como é de se esperar de uma vacina de proteína.
Depois da reportagem na TV cultura sobre etiqueta da pandemia, onde perdi a paciência, creio que cabe republicar minha coluna sobre as festas de fim de ano: blogs.oglobo.globo.com/a-hora-da-cien…
E ainda sobre a reportagem na TV cultura, alguns pontos que nao tivemos tempo de comentar ao vivo, mas que são importantes. Delmantou levantou a questão de que ficaria receoso de corrigir alguém na rua, e a pessoa reagir de forma violenta. Verdade. é um cuidado.
Eu sempre faço isso em locais públicos, e se possível, chamando um gerente ou responsável. Mas a reportagem falava de familiares, em um ambiente de festa, o que é bem diferente. Outro ponto que me chamou atenção foi quando Delmanto comentou sobre um restaurante que ele frequenta
Alguns conceitos que apresentamos, fitness viral não é a mesma coisa que fitness epidemiológico, embora muitas vezes ocorram juntos.
sobre esse mutante especificamente, os dados ainda são insuficientes para afirmar se é mais infeccioso e se pode ser co-responsavel pelo aumento de casos no Reino Unido. digo co-responsavel porque certamente não é o unico responsável.
Fiz um fio hoje criticando o plano divulgado pelo governo federal. Eis que em seguida fica público que não era o plano de verdade. g1.globo.com/politica/notic…
Minhas desculpas aos pesquisadores envolvidos pelas críticas. Nunca poderia imaginar que este desgoverno chegasse tão longe. Realmente como bem colocado no editorial da @folha temos um fantoche no MS.
não sou jurista, mas entregar documento com assinaturas falsas (porque se os autores nao assinaram, sao falsas) ao STF deveria ser motivo para impeachment