No entanto, mudou um pouco em relação à explicação que demos na época: não é pegar a tabela de 7/2 e distribuir as vagas e pronto. Agora o Uruguai terá duas datas "de corte" para a pré-Libertadores.
Em 7/2, pega a tabela e pergunta aos times, de acordo com a ordem de classificação, se querem ser o Uruguay 4 *que entra na 1ª pré) ou se preferem tentar algo melhor. O QUESTIONAMENTO prossegue até que alguém aceite.
Em 21/2, o mesmo procedimento, agora pela vaga de Uruguay 3.
O pulo do gato, é claro, é que quem tiver aceitado ser Uruguay 4, e depois Uruguay 3, está automaticamente fora da briga por uma vaga "melhor" - mesmo que venha a terminar o campeonato em posição que daria uma classificação direta à fase de grupos, por exemplo.
Hoje o Uruguai precisa definir quem ocupará a vaga de Uruguay 4 na Libertadores com base na tabela deste momento. Falatório grande de que os 4 primeiros vão abrir mão dessa vaga para tentar algo melhor e pode sobrar para o Liverpool, mas ainda não está claro se ele próprio aceita
Porque mesmo o Liverpool ainda tem esperança de tentar algo melhor - é 2º colocado no Clausura, com a mesma pontuação do líder.
O 4º colocado do momento - o Rentistas - já está na semifinal do campeonato por ter vencido o Apertura, e com uma vitória nesse mata-mata automaticamente viraria Uruguay 2, no mínimo. A dúvida mesmo era se o Torque, que vem bem mas não tem nada encaminhado, aceitaria a vaga.
Há outra questão que os clubes levam em consideração: na nova fórmula da Sul-Americana, joga-se apenas 1 mata-mata "nacional" e depois há fase de grupos. Para o Uruguay 4 da Libertadores, ir aos grupos é difícil. Financeiramente, tentar a Sula pode valer.
O medo é que, mesmo superando a 1ª preliminar da Libertadores, seja muito difícil passar pela 2ª pré, quando o time do confronto do Uruguay 4 cruza com o Libertad paraguaio. Na Sula, seriam apenas dois jogos domésticos para garantir mais 6 - e mais dinheiro.
E mesmo a 1ª pré não tem garantia alguma de sobrevivência para o uruguaio, já que o adversário é a Universidad Católica de Quito, com altitude envolvida.
Ou seja, mesmo que seja para cair na 1ª fase nos dois casos, pelo menos seria mais barato cair contra um vizinho da cidade do que viajar até o Equador para isso.
O MEDO DE PERDER TIRA A VONTADE DE GANHAR ns
Enfim, vamos acompanhar.
Imprensa uruguaia afirma que, após idas e vindas, o Liverpool (5º colocado na Anual) aceitou mesmo ser o Uruguay 4 na Libertadores. Joga a 1ª fase preliminar contra a Universidad Católica de Quito; avançando, encara o Libertad do Paraguai.
42 minutos do 2º tempo, entramos oficialmente na HORA DO LOUCO. Faça algo, Palmeiras.
Teremos seis de acréscimo para o Palmeiras tentar forçar mais meia hora de futebol ou para o México finalmente cumprir aquilo que parecia que aconteceria logo quando o Mundial passou a englobar todos os continentes, mas nunca ocorreu - jogar uma decisão.
O Mirassol bate o Floresta e é o campeão da Série D 2020. Era a última divisão do Brasileirão ainda pendente - nesta temporada em que, ao contrário das anteriores, a ordem de encerramento foi B-C-D em vez de D-C-B.
O estado de São Paulo empata com Ceará e Minas Gerais com 2 títulos na 4ª divisão nacional. O Floresta perdeu a oportunidade de isolar o futebol cearense com 3 canecos, após os títulos do Guarany de Sobral em 2010 e do Ferroviário em 2018.
* última divisão INFERIOR ainda pendente, é claro. A Série A continua acabando depois de todo mundo, como de costume.
#60Jogos60Copas: 60 partidas históricas da Libertadores em seus 60 anos. Hoje, o maior Superclássico argentino da história da Copa… antes de 2018. Voltamos a 2004, às semifinais entre os velhos rivais. Confrontos que tiveram galináceos, unhadas e um desfecho então usual.
O #60Jogos60Copas vem recuperando, desde 2019, 60 jogos memoráveis e simbólicos da história da Libertadores (que não foram finais, tirando uma exceção). A série se aproxima do fim, mas você pode conferir os 54 jogos anteriores aqui
Agora, que o River Plate de Marcelo Gallardo não só parece ganhar de tudo como também derrota o Boca em TODOS os jogos transcendentais entre eles, talvez seja difícil para os mais jovens visualizarem a situação, mas no início do século a situação era bem diferente.
20 de janeiro de 1983. Morre, aos 49 anos, Garrincha.
O caderno de esportes do Jornal do Brasil abria com o seguinte texto de João Máximo: "Penitência por um ídolo morto".
"Nós, que amamos Garrincha com a mesma força com que o destruímos (e que nesse amor-destruição nem nos demos conta de que, mais que chapliniano, ele foi um personagem trágico), devemos-lhe, agora, um minuto de penitência.
Agora que o Brasileirão terá um clube cujo nome faz referência explícita a uma empresa "de fora" do futebol, é uma boa oportunidade para recordar alguns clubes sul-americanos que fizeram barulho e também traçam a origem de seus nomes em instituições originalmente alheias ao jogo.
Claro: essa é uma história diversa. Muitos dos times que trazem nomes de empresas foram fundados pelos próprios empregados da companhia, lá no início do século 20 - era uma relação diferente da que costuma ocorrer hoje, com empresas chegando e se adonando de clubes já existentes.
Há, também, os casos de clubes que surgiram em instituições de ensino, muito comuns em países como o Chile e o Peru, repletos de "universidades" disso e daquilo.
Vamos dar uma viajada por clubes sudacas cujos nomes remetem a alguma CORPORAÇÃO, ESCOLA ou afins.
🇵🇪 Terminou hoje, com direito a empate de compadres, o Quadrangular de Acesso do Peru - um dos torneios mais peculiares do continente para definir quem sobe para a primeira divisão e quem vai (ou fica) na segunda. Sigam o fio.
No Peru, hoje, existem duas maneiras de subir à primeira divisão:
Ou você é campeão da B, como o Cienciano foi em 2019, ou você ganha a Copa Perú, título que neste ano acabou nas mãos de um certo Carlos Stein.
A Copa Perú é uma maravilha à parte, também muito sui generis do futebol peruano: um torneio paralelo que reúne anualmente MILHARES de times amadores ao redor do país e não é uma divisão - mas dá ao seu campeão acesso direto à elite. É assim que muitos clubes surgem "do nada" lá.