Origem histórica do imposto: o bando de guerreiros chega na sua fazenda e anuncia “a partir de agora metade do que você colher é meu, senão...”
Os guerreiros viraram “o Estado” e o pagador virou “contribuinte”.
A lógica continua a mesma.
Os guerreiros viraram “o Estado” e o pagador virou “contribuinte”.
A lógica continua a mesma.
Exemplo aleatório:
Entre 1695 e 1703 o império Otomano foi controlado pelo Sultão Mustafá II. Ele reorganizou o sistema tributário agrícola, com a introdução de “fazendas tributárias” vitalícias.
Entre 1695 e 1703 o império Otomano foi controlado pelo Sultão Mustafá II. Ele reorganizou o sistema tributário agrícola, com a introdução de “fazendas tributárias” vitalícias.
Em outras palavras, o imperador concedeu a alguns indivíduos o direito de coletar impostos, e permitiu transferir esse direito para seus herdeiros.
Claro que o coletor ficava com uma parte.
Essa é a origem do imposto: espoliação dos fracos pelos mais fortes.
Claro que o coletor ficava com uma parte.
Essa é a origem do imposto: espoliação dos fracos pelos mais fortes.
Só muito depois é que se criou a justificativa de que o imposto é uma “contribuição” do cidadão para que o Estado possa prestar serviços essenciais.
Mas o imposto precede o Estado. Na sua origem, imposto era simples roubo.
Há quem diga que ainda é.
Mas o imposto precede o Estado. Na sua origem, imposto era simples roubo.
Há quem diga que ainda é.
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