Neste carnaval, estou aproveitando para dar andamento a um projeto pensado há muito tempo, e que, diante do deserto jurídico em que nos encontramos, vem se tornando cada dia mais urgente: um curso sobre o direito e a guerra cultural.
Selecionarei para o meu curso bibliografias absolutamente DESCONHECIDAS da classe jurídica, desconhecimento esse que hoje está dando frutos podres, e estamos pagando um alto preço por isso.
Isso precisa ser revertido com urgência.
Um dos livros será este: “Os donos do mundo”, da jornalista espanhola Cristina Jiménez. Foi publicado em 2010. Estamos em meio a juristas amedrontados e soberbos, incapazes de reconhecer que há outras pessoas que estudam o que eles não estudam, e que sabem o que eles não sabem.
“Juristas” que se espantam com coisas que nós já estamos carecas de saber como funciona, que se ofendem por ninharias e que não fazem ideia de onde vêm seus pensamentos. Ajudando-os a entender, ganhamos todos nós. Vamos pra guerra cultural.
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A escolha dos tipos humanos que hoje habitam a casa do BBB parece ter sido feita com base em um discurso predominante, a ser disseminado a milhões de pessoas.
Entretanto, na minha análise, algo ali deu errado: os personagens acabaram ficando demasiadamente caricaturais, com discursos extremos, que não seduzem o homem simples. Ao contrário, afastam-no.
Imaginem o seu Manoel da padaria ouvindo que a culpa dos males do mundo é dele, do “homem branco”. Tentem visualizar a dona Neide, cozinheira, ouvindo sobre a maquiagem do homem hétero ser para todes. T-O-D-E-S.
Acabei de ler os termos das reclamações disciplinares no CNJ sobre minha gravíssima conduta envolvendo terríveis opiniões, memes, piadas, hashtags, etc... e me deparei com um “algo a mais” que deve vir ao conhecimento do público. Sigam o fio:
O conselheiro do CNJ Marcos Vinicius Jardim Rodrigues tentou uma liminar para me proibir de “disseminar em redes sociais e afins atos e comportamentos manifestamente contrários às medidas de prevenção e combate à pandemia do COVID-19 estabelecidas pelos órgãos de saúde”.
Na documentação, consta até mesmo como um dos posts “investigados” a minha live com a Dra. Nise Yamaguchi (@nise_dra), uma das maiores autoridades em imunologia no Brasil, e cujos respeitáveis posicionamentos científicos eu decidi divulgar.
A corrosão das inteligências passa pela negação do que os seus olhos veem, substituindo a realidade por um sentimento ou uma ideia.
É a elevação das sensações à categoria de verdade absoluta, invertendo toda a estrutura da realidade, que acaba por ficar em segundo plano.
Como já havia sido previsto por @opropriolavo, descrever a verdade tal como ela é viria, em um futuro próximo, a se tornar algo criminoso. Esse futuro chegou.
A mera narrativa de como as coisas são - coisas visíveis aos olhos de todos - é capaz de despertar sentimentos e paixões, tudo com a intenção de obter uma satisfação pessoal mediante a negação da verdade que está bem à frente.
O Google tem o costume de, em datas comemorativas, criar um “Doodle” - que são essas versões diferentes de seu logotipo. Vejam o Doodle de Natal: lampadazinhas. Só.
Experimentem ir lá no Google e clicar no Doodle. Aparecerão vídeos de “boas festas”. A palavra NATAL - que se refere a nascimento (no caso da festa, o nascimento de Jesus) - vai sendo sorrateiramente ocultada, para dar lugar a expressões genéricas como “festas”.
Pode parecer algo insignificante em um primeiro momento, mas quem tem os olhos treinados percebe claramente esse movimento de tentativas de ocultação dos símbolos do Cristianismo.
Fui surpreendida, na manhã de ontem, com um ofício da Associação de Magistrados da Justiça do Trabalho da 8ª Região (AMATRA8) que veio a público.
O ofício foi subscrito pelo presidente da associação, Saulo Mota, e enviado ao diretor da Escola Judicial do TRT8, Des. Luiz Ribeiro.
Saulo assina como presidente da AMATRA8, e utiliza papel timbrado da referida associação para manifestar REPÚDIO (assim mesmo, com letras maiúsculas) à minha palestra, assim como à de @rodrigomar, proferidas a convite da escola.
Nas 15 páginas do ofício, Saulo apresenta seus pontos de vista sobre as palestras proferidas, imputando aos palestrantes “viés ideológico”, “confusão”, “senso comum”, “equívocos metodológicos”, “caráter não científico” e outras adjetivações e opiniões pessoais.
O “novo normal” é a expressão genérica - e aparentemente inofensiva - que serve a todo tipo de tentativa de estabelecer uma nova ordem de coisas artificialmente impostas.
O ateísmo e o ódio aos cristãos vêm, lenta e gradualmente ao longo dos anos, tendo imenso sucesso ao firmarem-se como o novo normal, de forma que, hoje, é o cristão quem deve virar-se contra tudo e contra todos para afirmar sua fé.
Dizer-se cristão, atualmente, virou um ato de coragem - e motivo de chacota - nesse mar de indignidade. O amor a Deus tornou-se uma verdadeira manifestação de rebeldia ante a disseminação do niilismo e da estupidez.