Duas grandes diferenças de quem olha para o governo de dentro do país versus quem olha para o governo de fora do país (estrangeiros) são: passionalidade e comparação retroativa vs proativa.
O brasileiro une a paixão a favor ou contra um governante baseado no que aconteceu no passado e menos em relação ao que poderia ocorrer no futuro. A justificativa cai mt em cima do que tínhamos, logo o que temos é sempre comparado com o passado. Isso legitima ou não um gov.
O estrangeiro q olha para o Brasil para investir, tmb olha para o que tínhamos, mas tmb olha para o que poderíamos ser. Geralmente sem paixão, com um pragmatismo que assusta muitos no Brasil.
A análise retroativa é comum no BR e persistente, fazendo com que o presente seja sempre comparado com um passado pior ao invés de um futuro potencialmente melhor. A expectativa de futuro tende a ser mais geral e passional.
A análise prospectiva do investidor estrangeiro e pragmático mira mt no que poderia ser. Esse fato faz com que o peso das palavras, as intenções, contradições e expectativas seja maior do que alguns olham no BR. Isso torna o país frustrante mas n necessariamente ruim.
No entanto, para acreditar no que "poderia ser" o gov tem que comprovar com ações as intenções anunciadas ao longo do governo. Ser liberal tem um peso diferente no investidor do q na populacao em geral.
Quando a confiança no que poderia ser cai ou diminui drasticamente, o investidor passa a focar apenas nas ações concretas p/ voltar a ter confiança. As palavras tem um peso maior em cima daqueles q acreditam e as ações tem um peso maior naqueles q precisam de indicios p/ avançar.
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