Jair Bolsonaro não é presidente, é uma criança que, tudo indica, jamais saiu de sua fase anal. Incapaz de ser contrariado, de assumir qualquer responsabilidade, moleque mesmo. Ele e seus filhos, igualmente moleques, igualmente irresponsáveis.
250 mil mortos e ele é incapaz de falar, propor algo que não seja bravatas e, pior, promover o caos, a morte. Se deliciar com ela. Se existe um sujeito que odeia o próprio país, o próprio povo, esse sujeito é o Bolsonaro.
Não é a toa que ele e seus filhos não perdiam uma oportunidade de afagar as bolas do ex-presidente dos Estados Unidos. Batendo uma (continência) para a bandeira dos outros e tudo mais.
Brasil acima de todos? Que piada, só sendo muito otário para cair nessa conversa fiada. E esse é o recadinho para as FFAA: ou foram otários e caíram nessa conversa (eu duvido), ou são igualmente cúmplices desse processo de destruição do país.
E destruir o país é uma especialidade da classe militar. Sabemos bem. Então, tem ficha corrida ai.
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A pandemia escancara o óbvio: a grande religião sacrificial do mundo é o capitalismo, que dia após dia obriga o trabalhador a se sacrificar em prol do Deus-Mercado. Políticos, empresários e pastores neopentecostais são os arautos dessa religião.
O assustador é que sejamos incapazes de renegar esse deus e retribuir a violência que seus arautos exigem. Pior, nós mesmos nos tornamos reprodutores dessa violência. E de fato essa é a grande técnica dessa religião: os cordeiros se identificam com os arautos.
O que diferencia o político de um trabalhador que apoia esse sistema é apenas a capacidade de colher os espólios do sacrifício diário (de si e de outrem), da destruição contínua dos corpos e subjetividades em prol do lucro. E isso é dado desde antes de Marx.
Bicho, eu tô absolutamente enojado desse comentário político barato que insiste na repisada tese de que os militares estão constrangidos com esse ou aquele aspecto do governo Bolsonaro. Não estão. Estão é mamando nas tetas do estado (que nesse caso despeja leite condensado).
O livro do Vilas Boas fala de uma preocupação da alta cúpula com um espírito revoltoso da população - que lhes foi reportado por empresários. Conversa para boi dormir. Agiram por ressentimento, pois ficaram ofendidinhos com a Comissão Nacional da Verdade.
Os militares jamais tiveram qualquer compromisso com o país. Se tivessem jamais teriam saído da caserna. Pois qualquer investigação minimamente séria sobre a ditadura revela que eles só destruíram o país.
Ser militar no Brasil é a melhor coisa do mundo: não importa quantas vezes destruam o país, quantas morram por conta de suas ações, ainda serão vendidos (pela direita e esquerda) como uma instituição integra, ética...
Bolsonaro não é um militar atípico: é um militar padrão, exemplar. Não fosse não teria sido escolhido pelos militares para governar o país.
Sim, Mourão não caiu ali de paraquedas. Se os altos círculos das FFAA não compactuassem com o projeto bolsonarista não o teriam colocado ali. Pior, não teriam aceitado que tantos oficiais integrasse esse governo.
Eu vou vender o projeto chamado BBBR (Big Brother Brasil Real). Basicamente as pessoas são trancafiada na casa e precisam de dinheiro para sobreviver. Nem o banheiro vai ser de graça. O dinheiro vai sendo ganho diariamente por meio de tarefas diárias.
A produção atua fornecendo produtos. Nada de subsídio, os produtos tem preço de mercado corrigido pela inflação nacional numa escala de tempo reduzida. É simples, pega a inflação do ano e comprime ela em três meses (duração do programa). Aí veremos o preço crescer em tempo real.
O preço e o desespero dos participantes. Um detalhe, a moeda do programa não vai ser virtual, vai ser um em papel real, distribuída diariamente. Isso permite que o dinheiro seja roubado ou trocado dentro do programa por serviços e valores.
A questão nunca foi se Bolsonaro era ou não liberal. A questão do Mercado (e de todo os outros setores) sempre foi o tamanho da influência que eles teriam sobre um presidente como Bolsonaro.
Esse é um dos pontos cruciais: Bolsonaro sempre foi um político incapaz. Conseguiu uma projeção nacional, ganhou uma tração midiática, mas nada disso adiantaria se não fosse pelo apadrinhamento de alguns setores.
Bolsonaro não era o candidato original do mercado. A confiança do Mercado estava antes no Alckmin e depois no Meirelles. E aqui fica evidente o tamanho da influência que o Mercado tem na hora de se decidir uma eleição: é bem menor do que se imagina.
Um dos problemas da maioria das análises políticas sobre o derretimento das estatais, especialmente a Petrobras, é de que se trata de um plano para facilitar a privatização. Quando tudo indica que se trata do oposto, e por isso mesmo o mercado está reagindo tão mal.
A agenda do Guedes sempre foi clara: privatizar até o CPF nos brasileiros, plano este que, supostamente, contaria com a participação direta do Presidente Bolsonaro. Contudo, bastou uma pressão popular para que o Capetão adotasse mudar sua orientação.
A privatização de uma estatal como a Petrobras é o sonho molhado do mercado. Contudo, eles não contavam com o projeto de poder bolsonarista, que coloca sua agenda sobre todas as demais. Não existe agenda governamental que contrarie seus interesses.