1/4 Muita gente se lembra da importância de investir em empresas estrangeiras quando há um forte ruído econômico ou político no Brasil. Diversificação é importante, mas o que nos levou a começar a investir nos EUA há quase 20 anos foi a qualidade dos negócios lá.
2/4 Muitos brasileiros acham que ao investir aqui o potencial de retorno é maior devido ao risco maior. Concordamos com o risco maior, porém, desde 2012, quando intensificamos nossos investimentos lá fora, foi mais fácil obter retornos atrativos nos EUA que no Brasil.
3/4 Nos EUA há mais empresas surfando tendências de crescimento secular, que estão preparadas para crescer fortemente nos próximos 5 ou 10 anos. Quem investe só na B3 tem dificuldades para ganhar dinheiro com empresas de mídia online ou streaming, por exemplo.
4/4 Por último há o benefício da redução da volatilidade. Fortes correções afugentam muitos investidores brasileiros da Bolsa. Carteiras com diversificação internacional aguentam mais o tranco e ajudam a evitar que o investidor se afobe e venda ações nos piores momentos.
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1/8 Um múltiplo baixo significa que uma ação está barata? Gostamos muito de uma apresentação da RV Capital, uma gestora europeia, que desmonta essa análise simplista que atrapalha a vida de tantos investidores.
2/8 A gestora projeta o lucro de 5 tipos diferentes de negócios: o Mr. Value Trap, Mr. Value Stock, Mr. Growth, Mr. Good Business e o Mr. Great Business. O Value Trap é o pior negócio: sem crescimento mas com inflação de custo, o lucro definha no tempo.
3/8 Na ponta oposta está o Mr. Great Business que, além de ter crescimento e alavancagem operacional, possui poder de preço. O resultado é um lucro que cresce exponencialmente.
1/5 Uma pergunta que sempre recebemos de pessoas físicas: devo investir em fundos de ações fazendo aportes constantes ou investindo tudo de uma só vez? Gostamos de recomendar aportes constantes por longos períodos. Esse texto explica bem os motivos: ofdollarsanddata.com/just-keep-buyi…
2/5 Sempre há gente receosa de investir em ações por temer que em breve venha um colapso. O site Of Dollars and Data calculou o que aconteceria com a carteira do investidor mais azarado do mundo, que fez 4 aportes em ações às vésperas dos 4 maiores crashes do S&P de 1973 a 2008.
3/5 Surpreendentemente o resultado foi que esse homem teve um lucro anualizado de 9% ao ano em dólares entre 1973 e 2017. Considerando que dificilmente alguém vai ser tão azarado de comprar somente nos piores momentos da Bolsa, nos parece um retorno razoável.
1/12 Gostamos da definição de margem de segurança de Ben Graham, que escreveu que quanto maior é o desconto no preço da ação em relação ao valor intrínseco, menor é o risco do investidor. Mas acreditamos que Robert Vinall (foto) foi bem feliz em aprimorar a proposição de Graham.
2/12 Na carta semestral da RV Capital, uma das assets mais bem-sucedidas da Europa, Vinall discorda especificamente desse trecho da tese de Graham: “A função da margem de segurança é, em essência, tornar desnecessária uma estimativa precisa do futuro [no valuation].”
3/12 O problema de colocar as coisas assim é que muitos investidores chegam à conclusão que não vale a pena passar tempo pensando sobre o futuro. É como se o conselho de Graham fosse: “Somente pague um preço baixo o suficiente, e seu investimento vai cuidar dele mesmo.”
1/5 Desde jan/96 o dinheiro investido no fundo IP Participações se multiplicou por 114 vezes (o quádruplo do Ibovespa e do CDI). Conversamos com um de nossos cotistas mais antigos, o @EduardoGuedesC2, que está no fundo há 24 anos. Algumas lições da sua história bem-sucedida:
2/5 O Eduardo só investe em 2 fundos de ações há muitos anos: o IP Part e o Dynamo Cougar. Manter o dinheiro no mesmo fundo de ações é excelente porque não há come-cotas e você só paga IR no resgate. Quem troca muito de fundo perde parte da bola de neve dos retornos compostos.
3/5 Como deixar o dinheiro em paz por tanto tempo, mesmo com várias crises e mudanças nas gerações da equipe de gestão da IP? Eduardo investiu pela 1ª vez na Bolsa em 1987 e vendeu tudo na baixa. Perder dinheiro lhe ensinou que nos piores momentos é melhor não fazer nada.
1/5 Parece contraintuitivo, mas o crescimento acelerado de um mercado pode acabar reduzindo as vantagens de escala das empresas dominantes. Veja o exemplo de adquirentes e locadoras de veículos. Um mercado maior tornou a vida dos entrantes menos difícil.
2/5 No livro “Competition Demystified”, Bruce Greenwald e Judd Kahn explicam esse conceito. Custos fixos, por definição, são constantes. À medida que um mercado cresce, os custos fixos ficam menos representativos no total das receitas.
3/5 Imagine que num mercado o custo fixo para uma empresa operar é de R$ 100 mil. Quanto maiores são as empresas, menos esses R$ 100 mil pesarão na estrutura total de custos. Então o crescimento do mercado fará com que mais empresas tenham escala para competir. Veja a tabela:
1/7 Um exemplo de vantagem competitiva replicável que pode se voltar contra o investidor:
Em 1940, a Alemanha surpreendeu o mundo com a sua tática militar de blitzkrieg e invadiu a França pela improvável região de florestas e montanhas das Ardenas.
2/7 Com seus rápidos blindados, tecnologia de comunicação via rádio e bombardeio das linhas inimigas pela força aérea da Luftwaffe, o exército alemão em poucas semanas cruzou o território francês até a costa do Atlântico.
3/7 Antes disso, a Alemanha havia jogado sua isca. Atacou a Holanda e a Bélgica e atraiu os exércitos franceses e ingleses para um contra-ataque na região. Com a rapidez do blitzkrieg, os alemães cercaram os exércitos aliados pelas costas, encurralando-os na cidade de Dunkirk.