Está próximo de uma reviravolta - e provavelmente de um filme - o caso da "mulher mais odiada da Austrália". Vou contar.
Kathleen Folbigg foi condenada por matar seus quatro filhos em momentos diferentes, sempre quando estavam em torno dos 2 anos de idade. Agora um grupo de cientistas diz que há evidência recente suficiente pra crer que dois deles tiveram morte súbita por um defeito genético.
E os cIentistas também dIzem haver indícios de que os outros dois filhos também tiveram morte súbita por conta de UM SEGUNDO DEFEITO GENÉTICO. O grupo, que tem até alguns Nobel inclusos, pediu que ela seja libertada: abc.net.au/news/2021-03-0…
Lavajaticamente nunca houve prova de que ela tenha matado os filhos, mas a condenação foi em muito baseada em uma frase do diário dela que ia na linha "eles dão tanto trabalho que às vezes dá vontade de matá-los".
Estou citando a frase do diário de cabeça, pode ser um pouco dferente, mas o fato é que o diário foi fundamental na condenação.
Se a história foi mesmo essa, não consigo chegar perto de imaginar a dor dessa mulher. Perder quatro filhos naturalmente e ainda ser condenada pelo que não fez.
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