A modificação da Praia de Iracema em Fortaleza em torno de 50 anos.
A capital do Ceará é a 5º maior cidade do Brasil, enquanto sua área metropolitana é a maior do Nordeste, com 4 milhões e 137 mil habitantes.
Fortaleza foi uma das capitais nordestinas que mais recebeu industrias e uma intensa verticalização.
A Praia de Iracema em particular tornou-se uma área de lazer da elite econômica a partir da década de 20, com residências, hotéis, bares e cassinos.
A partir da década de 70, tornou-se uma das principais regiões culturais da capital cearense até os dias de hoje.
Seu nome vem do romance Iracema, do escritor cearense José de Alencar.
Historicamente, Fortaleza foi habitado pelos potiguaras desde o ano 1000, tendo seu primeiro contato com os portugueses em 1597.
Em inúmeros episódios, os mais de 90 mil indígenas que habitavam a costa do Ceará expulsaram os portugueses.
Durante todo o século seguinte, o Brasil seria alvo de intensa pirataria pelos neerlandeses, que ocuparam o nordeste fundaram a Nova Holanda em 1630.
Não levaria muito tempo até os neerlandeses também serem expulsos pelos indígenas: em 1644 os nativos destruíram o Forte São Sebastião e expulsaram os europeus.
Apenas em 1654 os portugueses voltariam a ter o controle do nordeste, firmando um tratado de paz com os potiguaras.
No início do século 18, iniciou-se as primeiras levas de habitação europeia de Fortaleza, devido a diminuição da resistência indígena por causa da peste.
A vila baseava-se no engenho, algodão e trabalho escravizado, transportando grandes levas do produto para a Europa.
No século 19, o Movimento Abolicionista do Ceará foi um dos mais ativos do nordeste.
Em 1884 um levante de pescadores liderado por Francisco José, o Dragão do Mar, levou a diversas alforrias (libertações) de escravizados por toda província.
O episódio culminou na abolição da escravatura no Ceará 4 anos antes da Lei Áurea.
De 1960 em diante, Fortaleza tornou-se um dos maiores polos industriais e turísticos do Nordeste, principalmente devido às suas 15 praias que se estendem por mais de 34 km.
A Estátua da Liberdade em Nova York é feita de cobre, mas devido à oxidação ao longo dos anos, tornou-se verde.
O cobre foi empregado intencionalmente para oxidar, uma técnica utilizada por arquitetos e escultores com esse propósito, para que a superfície adquira a patina (aparência de envelhecimento) e fique mais chamativa.
É possível restaurar a cor original da estátua através de uma mistura de sal e ácido, contudo restauradores creem que isso levaria um pouco mais de 1 ano.