A Estátua da Liberdade em Nova York é feita de cobre, mas devido à oxidação ao longo dos anos, tornou-se verde.
O cobre foi empregado intencionalmente para oxidar, uma técnica utilizada por arquitetos e escultores com esse propósito, para que a superfície adquira a patina (aparência de envelhecimento) e fique mais chamativa.
É possível restaurar a cor original da estátua através de uma mistura de sal e ácido, contudo restauradores creem que isso levaria um pouco mais de 1 ano.
Além disso, o processo poderia desgastar alguns detalhes da escultura.
Seria necessário desmonta-la em vários pedaços para transporta-la, além do processo ser extremamente caro.
Em questão de apenas 4 anos, a cor verde já iria tornar-se evidente novamente, principalmente por estar em uma região portuária.
Na opinião de muitos restauradores artísticos, a cor verde é mais atraente e característica do que a cor dourada original, que em menos de 4 meses, tornaria-se marrom escuro, menos visível a longas distâncias do que o verde atual
A Estátua da Liberdade foi um presente da França aos Estados Unidos no seu Centenário de independência, devido ao fato do país ter se libertado da Inglaterra, inimiga histórica da França.
O escultor francês Frédéric Bartholdi, se baseou no Colosso de Rodes para edificá-la, uma famosa estátua grega do Deus Hélio, feita em 260 aC, infelizmente destruída por um terremoto.
Os 214 pedaços da estátua foram feitos separadamente ao longo de mais de uma década, transportados da França até Nova York.
Foi montada por Gustave Eiffel (o mesmo que projetou a torre Eiffel) e concluída em 28 de outubro de 1886, com 93 metros de altura da base até o topo. Sem a base, mede apenas 47 metros de altura.
A estátua representa Libertas, deusa romana, que carrega uma tocha e um tábua na qual está inscrita a data da Declaração da Independência dos Estados Unidos.
Foi concebida como um símbolo de boas-vindas aos imigrantes de outros países que chegavam de navio na ilha Ellis, ao lado de onde está localizada.