É importante notar que os Maias tiveram uma grande variedade de roupas para diversas ocasiões e em diferentes épocas, desde vestidos luxuosos para grandes eventos, trajes de dança, de guerra, esportivos, e, claro, roupas cotidianas.
A vestimenta Maia é reconhecida pelas cores vibrantes alcançada pelos materiais disponíveis dos seus ambientes tropicais, que fabricavam tecidos coloridos e ornamentações exuberantes, cores essas que também foram formas de distinguir status e famílias.
Os componentes básicos da vestimenta cotidiana incluíam tangas ou saias curtas para os homens e um huipil ou saia longa, muitas vezes combinada com um quechquemitl para as mulheres.
Os Maias teciam suas roupas com fibras de algodão, sedas e casca de árvore, as tintas naturais eram de origem animal e vegetal e coloriam as fibras antes de transformá-las em tecidos, cores comuns incluíam verde, roxo, azul, amarelo, preto e vermelho.
A arte de tecelagem Maia incluía uma variedade de padrões, desde designs geométricos, florais, animais e humanos. Houve a produção de tecidos em áreas de elite e de classes menores, presumindo-se que a maioria das pessoas estavam envolvidas na produção de têxteis.
Em áreas mais nobres, porém, o acesso a tecidos mais finos era mais fácil. No registro arqueológico, utensílios de tecelagem estão mais associados à mulheres, mas não é uma exclusividade; vemos também que existiram fabricantes especializados para certos tipos de vestimentas.
A tecelagem e grande parte da moda usados na antiga civilização foi preservada de modo tradicional até os dias de hoje pelos povos indígenas Maias, e muito além de apenas vestimentas, são um importante aspecto cultural e histórico desses povos.
📷: Unearth Woman.
Foi só um resumão, quero fazer uma thread sobre moda Maia mais pra frente, abordando bem mais do que só as vestimentas cotidianas!
A civilização Chavín se desenvolveu nas montanhas andinas ao norte do Peru, mais precisamente no vale do rio Mosna, onde os rios Mosna e Huachecsa se fundem, entre 900-250 AC, com sua influência se estendendo a outras civilizações ao longo da costa Peruana.
Dentro do ‘horizonte cultural’ andino (divisão de períodos entre formações culturais nos Andes Pré-Colombianos), a cultura Chavín entra na ‘formação andina’, classificada dentro do ‘primeiro horizonte cultural’ ou ‘horizonte inicial’, que corresponde aos anos 1200-200 AC.
A geografia única do território Chavín, perto de dois rios e de vales de altas montanhas permitiu que cultivassem milho, batatas, quinoa de grãos, etc, domesticar lhamas, construir sistemas de irrigação, montar complexos de aldeias e desenvolver técnicas avançadas de metalurgia.
Este elaborado queimador de incenso (350-500 DC) une um objeto ritualístico de influência Teotihuacana com uma narrativa cosmológica Maia.
Ela apresenta uma possível entidade emergindo de uma grande concha que simboliza a entrada no submundo aquático.
A figura agarra a borda da concha com a mão esquerda para ajudá-lo a emergir e usa um colar de três fios de conchas redondas; uma versão menor da concha da qual ele se levanta balança em seu peito.
Seus braços também são adornados com uma concha cada.
A tinta amarela de suas joias pode indicar que todas foram feitas de concha.
O adorno de nariz é típico da elite de Teotihuacan, no entanto quase toda sua iconografia, principalmente a concha em suas costas parece representar o chamado “Deus N” ou “Pauahtun”.
Os povos proto-Jê habitavam complexos de casas subterrâneas, também associadas a estruturas cerimoniais geométricas há 2.200 anos atrás dispersadas pelas terras altas do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Segue👇🛖
O prefixo ‘proto’ é utilizado para englobar todos os ancestrais dos atuais grupos Jê do Sul, como os Xokleng e os Kaingang, incluindo também os antigos falantes das línguas Jê meridionais, Ingain e Kimdá, do território onde hoje é o oeste de Santa Catarina e Misiones (Argentina).
Os proto-Jê são identificados por uma cultura material conhecida como tradição Taquara-Itararé, englobando cerâmica, arte rupestre, e diferentes tipos de sítios arqueológicos como as aldeias de casas subterrâneas, montículos, plataformas e praças cerimoniais (danceiros).
Mingqi representando uma figura antropomórfica, possivelmente mitológica e ritual, inspirada pela literatura Han e iconografia budista, conhecida como “guardião das feras”.
Leste Asiático, China, Dinastia Han, 206 AC-220 DC.
Figuras como esta fazem parte de uma classe de artefatos chamados ‘mingqi’, conhecidos como "utensílios espirituais" ou "receptáculos para fantasmas" e se tornaram populares na Dinastia Han, persistindo por vários séculos.
Mesmo sendo produzidos em massa, os mingqi da Dinastia Han geralmente mostram um alto nível de detalhes e naturalismo.
Eles foram projetados para auxiliar o “Po”, a parte da alma do falecido que permanecia no subsolo com o corpo enquanto o Hun, a outra parte da alma, ascendia.
Como uma pintura egípcia conhecida como “A Mona Lisa do Egito” de 4.500 anos pode ajudar a identificar uma espécie desconhecida e já extinta de gansos? 🦆
Segue o fio👇
A pintura conhecida como "Ganso de Meidum", foi descoberta em 1800 na tumba de Nefermaat, um vizir, ou o oficial que servia ao faraó e sua esposa Itet em Meidum, um sítio arqueológico no baixo Egito.
A pintura foi descoberta na Capela de Itet dentro do túmulo.
A pintura vívida, que já fez parte de um quadro maior desde então foi descrita como "A Mona Lisa do Egito", o autor do estudo é Anthony Romilio, paleontólogo e assistente técnico da Universidade da escola de química e biociências moleculares de Queensland.
A civilização Nurágica foi uma cultura autóctone que floresceu na Idade do Bronze, por volta de 1800 A.C na atual ilha italiana da Sardenha.
O nome deriva de seus monumentos mais característicos: Os ‘Nuragues’.
Segue👇
Foram formados na Sardenha por populações enraizadas na ilha há milhares de anos e influenciada pelas culturas anteriores.
A ilha foi capaz de sustentar por pelo menos 5000 anos, o desenvolvimento de povos neolíticos e da idade do Cobre/início da Idade do Bronze (7000-1600 AC).
Fontes romanas descrevem a ilha como habitada por numerosas comunidades que se fundiram culturalmente.
As populações Nurágicas mais importantes mencionadas incluem os Balares, os Corsi e os Ilienses.