Essa história do Bolsonaro se filiar ao Partido da Mulher Brasileira sendo aventada, justamente, no 8 de Março tem toda cara do mundo de ser uma estratégia de comunicação pensada.
Real ou não a filiação já nasce como trending por conta do efeito de ultraje. Revoltados, estamos divulgando a notícia, o deboche. Os partidários do sujeito estão rindo nos comentários. Bullying como política tem eficácia comprovada.
Povo adora utilizar a palavra "cortina de fumaça", né? Exceto quando se trata de uma. A filiação, real ou factoide, por se tornar uma trending desvia atenção do fracasso político que foi a criação do Aliança Pelo Brasil.
Lembrando que este foi o marco zero do seu governo: como um golpe dentro do golpe que foi a sua eleição, almejava se tornar o centro de uma "nova política", e não apenas um rosto descartável do conluio que o levou ao poder.
Sintoma de que ele realmente acreditou ser algo que jamais será: um líder carismático capaz de mobilizar multidões. Bolsonaro é, no melhor dos seus dias, um pastiche dos ditadores de outrora. Lhe falta inteligência, carisma e, sobretudo, algum trato político.
Bolsonaro vive em uma realidade artificial, no mundo das redes sociais. Ele realmente acredita na maioria das loucuras que repete. E isso é amplamente estimulado pelo núcleo duro do bolsonarismo, seus filhos, sobretudo. Lembram dos áudios do Bebianno?
Enfim, a questão é: a filiação ao Partido da Mulher Brasileira, real ou não, é o signo do deu fracasso político e deve ser tratado como tal. Trata-se de um golpe patético em busca de alguma tração nas redes. Então tratemos dessa forma.
A filiação, real ou não, é, no máximo, motivo de risos, de escárnio. Uma legenda nanica, partido 100% de aluguel. Não teremos uma eleição como 2018, Bolsonaro já bate na casa da rejeição impeditiva. O PMB não será o novo PSL.
Tudo isso é patético, como o sujeito no seu centro.
Tudo isso é patético, como o sujeito no seu centro.
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