Não sou de esquerda porque essa posição ideológica é baseada em três crenças equivocadas: a de que totalitarismo produz liberdade, a de que a distribuição da riqueza é mais importante que sua criação, e a de que o Estado deve dirigir nossas vidas nos mínimos detalhes.
Essas crenças são a base do comunismo e do socialismo, que são a mesma coisa: sistemas filosóficos, morais e políticos mórbidos, usados por psicopatas e aventureiros para transformar o ser humano em um farrapo corroído por fome, miséria e degradação.
Tem muita gente dando explicações complicadas para o que aconteceu no dia de ontem.
Para mim as coisas são bem mais simples.
Já estávamos sufocados por essa pandemia de vírus, pânico, ideologia e oportunismo, quando aquela sentença sem sentido – e sem justiça – caiu sobre nossas cabeças.
Em seguida, o único partido supostamente “liberal” do país declarou que se juntava aos que pedem o impeachment do presidente.
Era 2016. Uma grave crise havia se instalado no governo Dilma Rousseff, e todos viviam de olho na televisão, acompanhando os acontecimentos que se sucediam em velocidade extraordinária.
Na quarta-feira, 16 de março, o juiz Sérgio Moro retirou o sigilo de interceptações telefônicas do ex-presidente Lula. As conversas gravadas pela Polícia Federal incluíam um diálogo gravado na própria quarta-feira, entre Lula e a presidente Dilma Rousseff.
Dilma havia nomeado Lula como ministro chefe da Casa Civil.
Na conversa telefônica, Dilma avisava Lula que estava enviando ‘Bessias’ com o termo de posse para o cargo de ministro da Casa Civil.
O negócio principal do Brasil é a dominação da grande maioria das pessoas por um grupo pequeno. Esse grupo tem acesso a informações, armas e muito dinheiro, e trabalha permanentemente para que a grande massa não tenha nada disso.
O trabalho é tão eficiente que a maioria das pessoas desenvolveu horror a armas, consome fofoca e lixo como se fosse informação, e vive mergulhada em necessidades e dívidas.
Você pode chamar esse pequeno grupo dominante do jeito que você quiser.
Eu chamo de A Firma.
Qual é o negócio da Firma? É retirar o máximo de riqueza da população em geral e concentrar essa riqueza nas mãos de poucos.
Muitos não entenderam meu artigo sobre a turma do "Fique em Casa". Vou resumir:
1. Faça o que quiser com sua vida. Mas, se você TRABALHA PARA O ESTADO, não pode exigir o direito de ficar em casa. Esse direito só existe às custas de pagadores de impostos que trabalham na rua.
2. O primeiro beneficiado com seu privilégio (esse é o nome certo) de trabalhar em casa é VOCÊ. Nos poupe esse papo de que você está fazendo isso "para proteger os outros". Ou então prove isso abrindo mão de sua remuneração. Aí sim.
3. A menos que vc tenha aberto mão da remunaração, vc não tem condições de dar lição de moral em ninguém que precisa sair de casa para sobreviver. A gente realmente não fica comovido com suas fotos de "fique em casa" em Búzios ou Campos do Jordão.
As próprias pessoas são as principais responsáveis pela sua saúde e bem-estar. Eles são as únicas a quem foi confiada ampla liberdade, o livre arbítrio para exercer seus direitos de trabalhar, adorar seu Deus e ganhar a vida.
Nenhum governador deve ditar ao seu povo quais atividades são oficialmente aprovadas ou não. E nenhum governador deve jamais prender, multar ou penalizar pessoas por exercerem suas liberdades.
Não estamos aqui para lhe dizer como viver sua vida, ou para tratá-lo como uma criança ou um criminoso porque você vai à igreja ou se defende. Os conservadores respeitam as pessoas como indivíduos. Não dividimos as pessoas com base em sua religião, cultura ou cor de pele.