Em 2020, vimos uma área equivalente a três estados do Rio de Janeiro ser devastada pelo fogo e desmatamento no Pantanal e na Amazônia - mais um triste recorde deste ano em que enfrentamos a pandemia de COVID-19.
Neste evento – organizado no formato de 3 mesas de debate (29, 30, 31/03, das 10 à 12 horas) com convidados(as) que representam diferentes perspectivas dentro e fora da academia
– pretendemos criar uma oportunidade não só para discutirmos as principais causas e consequências dos incêndios, mas também para vislumbrarmos as ações necessárias para um futuro em que estejamos mais preparados para evitá-los.
Qual você acha que é a principal via de transmissão do vírus causador da COVID-19? #RedesContraCovid
Respostas detalhadas amanhã 😉
A Social aqui teve problemas com o PC mas está de volta. Não foi dia 13, mas antes tarde do que nunca.
A thread da @linseymarr explica isso muitíssimo bem:
Three recent preprints, yet to be peer-reviewed, have found that the SARS-CoV-2 variant P.1 is about twice more transmissible than the resident, wild type virus.
These studies arrived at very similar results employing different methodologies, converging in their assessment of a very high transmission rate for the new variant.
The P.1 variant was initially detected in the state of Amazonas, Brazil, and its presence is strongly associated with the rapid increase in hospitalization rates in Manaus, followed by a collapse in the city's health care system shortly thereafter.
Leiam a fala incrível da professora @lorenagbarberia no Prêmio Mulheres na Ciência - Destaques 2020 - Premiadas
Uma homenagem as que perdemos e por quem nunca deixaremos de lutar. Mulheres na luta contra a pandemia! Presentes!
Agradeço os pesquisadores e as pesquisadoras da Rede de Pesquisa Solidária, de meu grupo de pesquisa, do Observatório COVID-19 Br e os professores que juntos ensinamos no curso aberto virtual sobre a pós-pandemia.
Para enfrentar a pandemia precisamos que todas as áreas das ciências se mobilizem no enfrentamento nesta pandemia e estou aqui representando as ciências sociais.
O tema hoje não porderia ser outro! Viva as mulheres do Observatório. Aqui nesse fio você vai conhecer algumas delas!
A primeira é a pessoa que está por trás dessa rede (e de outras) e é quem você deve brigar caso sua mensagem não seja respondida. Flávia Ferrari @flavississima , professora e autora de materiais didáticos.
Já Márcia Castro @marciacastrorj dispensa apresentações! Professora da Escola de Saude Publica de Harvard. Trabalha com doencas infecciosas, modelos de análise espacial, e metodos demograficos. Tem trabalho de campo na Amazonia Brasileira e no Nordeste do Brasil.
Divulgação científica é exatamente o que o nome diz.. divulgar a ciência. Esse fio é uma ode a quem faz isso!
No contexto da pandemia, divulgadores surgiram. Somos um deles.. nós temos um perfil. Postamos aqui que outros pois representamos um coletivo. Isso não é mérito, não! 👇
Nossos posts, via de regra, são analisados e revisados por muitos olhos, (somos o observatório - com mais de 80 pesquisadores). Por isso, postamos pouco. As coisas tem um tempo. Novamente... isso é um perfil de muitos! De um jeito de fazer DC!
Existem pessoas com talentos fantásticos, como a @mellziland, com uma capacidade única de "traduzir" informações científicas pesadas em palatáveis e compreensiveis. Talento único! Didático! Ela sabe dizer questões complicadas de um jeito que muitos podem entender.
Nosso preprint sobre características de transmissibilidade e reinfecções pela variante P.1 está no ar no medRxiv, e está sendo submetido a uma revista científica para revisão por pares.
Descrevemos a curva epidêmica das variantes P.1 e original com um modelo matemático. O modelo matemático foi então ajustado à curva de casos de Manaus para estimar a transmissibilidade e a probabilidade de reinfecção da nova variante.
Segundo o melhor ajuste que conseguimos, a nova variante é 2,5 vezes mais transmissível (com intervalo de confiança de 2.3–2.8 ) do que as variantes que já circulavam. A probabilidade de reinfecção estimada foi de 6,4% (com intervalo de confiança de 5.7–7.1%).