A acusação de crime ritual contra judeus surgiu durante o período medieval. Conhecida como libelo de sangue, é uma das expressões mais terríveis de crueldade e fé cega de toda a história da humanidade. O mito foi utilizado como motivação para o assassinato de milhares de judeus.+ 
A ideia de sequestros de crianças cristãs para torturá-las com fins rituais está ligada a uma maldade que seria intrínseca ao Judaísmo. Esta alegação, junto à acusação de Deicídio, faz parte da essência do Antijudaísmo, que se desenvolve nas raízes do Antissemitismo racial. +
Um dos casos mais emblemáticos é o de Simon de Trent, de 2 anos, que desapareceu às vésperas da Páscoa de 1475. Seu pai alegou que ele havia sido sequestrado e assassinado pela comunidade judaica. 18 judeus e cinco judias foram presos acusados de ritual de assassinato. +
Em interrogatórios sob tortura, confessaram o crime e foram executados. Líderes foram presos e muitos queimados vivos.
Simon tornou-se um símbolo de veneração por parte da Igreja. Apenas em 2001, um sermão ecumênico com católicos e judeus selou uma espécie de reconciliação. +
Simon tornou-se um símbolo de veneração por parte da Igreja. Apenas em 2001, um sermão ecumênico com católicos e judeus selou uma espécie de reconciliação. +
Roberto Jefferson, como cidadão e figura pública, precisa ter consciência do que expressa. Por isso, o Museu do Holocausto de Curitiba, instituição dedicada à luta contra a intolerância e as discriminações, condena veementemente este despautério.
#portodaavidavamoslembrar
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