📊 Para entender a velocidade da transmissão no ES.
🚀 Na 3ª expansão da pandemia no ES saímos da casa dos 5.000 casos observados para 12.000 em 4 semanas epidemiológicas.
🛩️ Já na 2ª expansão foram foram 8 semanas.
🛫 E no começo, na 1ª expansão nunca chegamos a 12.000 casos.
🌀Nas duas expansões anteriores, após o "pico", o "platô" durou de 3-5 semanas, considerando que a queda da 4-5 semana do platô da 2ª expansão no período de natal/ano novo foi artificial.
🔜 Esperamos alcançar o pico/platô nas próximas duas semanas.
Pela curva de óbitos podemos observar uma velocidade ainda maior da pandemia.
Nas duas últimas semanas já registramos 474 óbitos, 35% a mais que a soma das duas semanas anteriores. Ainda não terminamos de registrar todos os óbitos deste último período, devemos passar de +50%.
✝️ A letalidade das duas semanas anteriores foi de 1,5%, menor que a média Estadual de 1,9% registrada em toda a pandemia. Observamos uma boa capacidade de testagem no período. A letalidade de 3,5% destas duas últimas semanas exige aguardar mais duas para ser analisada.
O comportamento atual dos óbitos ocorre em um momento de melhor capacidade de testagem comparando as 2 expansões anteriores. A confirmação da circulação da "cepa inglesa" (+transmissível e letal) e com seu crescente predomínio no Estado contribui para entender a evolução no ES.
Sem cobertura vacinal, a "cepa originária" e as "novas cepas" encontram ambiente e comportamento de alta exposição ao risco de transmissão no cotidiano do Brasil e no ES, desde as festas de fim de ano, passando pelo verão e pelo carnaval.
🔴Nesses últimos dias seguimos tendo no Espírito Santo as maiores pressões assistenciais de toda a pandemia.
🤧No último dia 25/03 tivemos o recorde de internações de pacientes confirmados em 24h: 178 pcts.
Como explicado em outro momento, a melhora da capacidade de "giro de leito" tem otimizado o uso dos recursos hospitalares. No mês de março tivemos os melhores desempenhos de altas nos finais.
🚑🚑🚨🚨Somente no dia de hoje, até às 22h34min, foram 109 atendimentos do SAMU que resultaram em internações hospitalares.🚨🚨🚑🚑
✅Mantemos o 6º lugar na posição nacional entre os Estados que mais aplicaram as doses recebidas.
👍 A Grande Vitória teve um desempenho extraordinário no dia de hoje. Juntos registraram 13.315 doses aplicadas. O número deve aumentar para mais de 16.000 pois no controle de Vila Velha hoje foram aplicadas aprox. 3.500 doses que serão registradas até segunda.
👥Durante essa semana ampliamos com os municípios o entendimento da meta de aplicação plena da totalidade das doses recebidas com a capacidade máxima de vacinação diária disponível no município.
🏩 Em um ano da pandemia, estruturamos uma robusta rede hospitalar no Espírito Santo. Monitoramos o desempenho assistencial da rede por meio de uma plataforma que monitora 689 hospitais no Brasil.
🏣🏥🏨🏩🏪 Entre esses, estão 33 hospitais do Espírito Santo, sendo 12 públicos.
📊 No monitoramento, o desempenho da rede pública do ES se aproxima ao da rede privada no BR. Mesmo tendo um paciente mais grave que a rede privada. São dados consolidados a partir do dia 01/02/21, período do estabelecimento da crise sanitária nacional.
👵🏽👴🏽 Ainda somos um Estado com pacientes mais longevos que o Brasil, no entanto, esse indicador está em queda por conta do novo perfil dos jovens e adultos infectados e da vacinação dos idosos. A partir de abril será possível observar melhor esse perfil nas internações.
Em dezembro/20 anunciamos a segunda fase da estratégia "Leitos para Todos".
🏩Leitos/COVID-19 no ES:
01/12/20 - 464/UTI, 519/enfermaria. Total: 983 leitos COVID-19.
25/03/21- 825/UTI, 784/Enfermaria. Total: 1609 leitos COVID-19.
626 leitos equivalentes a 6 hosp. de campanha.
Já afirmei em diversos momentos momentos: leitos são resistência. Não vamos derrotar a pandemia com leitos, mas rompendo a cadeia de transmissão. A carga de doença alcançou uma incidência superior a capacidade de atendimento hospitalar da rede particular, filantrópica e pública.
Seguiremos testando em massa, reforçando a capacidade de testagem de sintomáticos e de seus contactantes assintomáticos. No entanto, a velocidade de transmissão do vírus com a atual carga de infectados possui uma velocidade de transmissão maior que a capacidade de testagem.
No Espírito Santo (ES), adotamos uma Matriz de Risco com medidas qualificadas ao grau de risco aplicado aos município. Na saúde valorizamos o SUS, mobilizamos a APS, ampliamos leitos, testamos amplamente e incorporamos tecnologias e estimulamos a transparência.
Não negamos a pandemia, nem a ciência, não praticamos charlatanismo com tratamentos irresponsáveis e que não funcionam. Em nenhum momento colapsamos. Nos prepararmos para situações críticas. A cada ciclo da pandemia desenhamos diversos cenários possíveis e nos preparamos.
O governador @Casagrande_ES viveu a pandemia no corpo e na família, liderou o Estado e coesionou as instituições, dialogou com a sociedade. Com autoridade e empatia, semanalmente, comunicou e determinou as medidas de fortalecimento do SUS.
Aqui uma análise do comportamento da segunda expansão da pandemia no Espírito Santo (ES) e dos cenários possíveis para o próximo período.
Durante a primeira onda, a Grande Vitória (GV) teve comportamento antecipado de casos, internações e óbitos em relação ao interior.
Até o presente momento a segunda expansão da pandemia no ES foi caracterizada por aumento de casos, internações e óbitos em quase todo o seu território.
No entanto tivemos um comportamento assimétrico invertido em relação a primeira onda: o interior se antecipou a GV.
Ao longo de 2020 o vírus viveu "amplo espalhamento" no no Brasil (BR) e no ES. Em diversos municípios pequenos a primeira onda só ocorreu no último quadrimestre, em outros, o mesmo período, representou uma segunda expansão equivalente ou maior que a primeira onda.