O ensaio envolveu 2.260 adolescentes de 12 a 15 anos de idade nos Estados Unidos. No ensaio, 18 casos de COVID-19 foram observados no grupo de placebo (n = 1.129) contra nenhum no grupo vacinado (n = 1.131)
Por nenhum caso ter sido observado no grupo vacinado, a eficácia estimada chega a 100%, mas temos que lembrar que, esse dado é para uma amostra de 18 eventos. Quando extrapolamos pra milhares de vacinados, é possível que a gente observe um ou outro caso de COVID-19 em vacinados
E a vacina tem uma proteção considerável contra agravamentos também. Então é só pra gente ter em mente isso, para daqui a pouco em milhares de vacinados aparecer algum caso "AAAAH MAS NÃO ERA 100% EFICAZ?"
Calma rapaz, isso não invalida TODA a proteção da vacina não
Quanto a imunogenicidade: A vacina desencadeou uma boa quantidade de anticorpos neutralizantes de SARS-CoV-2 de 1.239,5, demonstrando forte resposta imunológica um mês após a 2ª dose.
Na análise anterior com participantes de 16 e 25 anos, essas quantidades também foram bem significativas (705,1 GMTs)
Quanto a segurança: a vacina foi bem tolerada, com efeitos colaterais geralmente consistentes com aqueles observados em participantes de 16 a 25 anos de idade.
ATUALIZAÇÃO DO ESTUDO COM CRIANÇAS DE 11 ANOS: um estudo de fase 1/2/3 está sendo conduzido com crianças de 6 meses a 11 anos, avaliando segurança, tolerabilidade e imunogenicidade da vacina em um esquema de duas doses (aproximadamente 21 dias de intervalo)
Os grupos:
1⃣ Crianças de 5 a 11 anos
2⃣ 2 a 5 anos
3⃣6 meses a 2 anos.
A coorte de 5 a 11 anos começou a receber as doses na semana passada e a Pfizer planeja iniciar a coorte de 2 a 5 anos na próxima semana.
Hoje a vacina da Pfizer é aprovada para uso emergencial nos EUA para indivíduos de 16 anos ou mais. Aqui tem um fiozinho lembrando dos dados da Pfizer no momento em que ela foi aprovada pelo @US_FDA
A @pfizer planeja enviar esses dados à @US_FDA e à European Medicines Agency (EMA) o mais rápido possível para solicitar a expansão da Autorização de Uso de Emergência (EUA) e da Autorização de Comercialização Condicional da União Europeia para BNT162b2 (vacina da Pfizer)
Quais vacinas 💉estão sendo desenvolvidas no Brasil🇧🇷? Como elas são, quais instituições estão desenvolvendo? O que sabemos sobre elas?
Acompanha nesse fiozinho esse compilado de informações que exaltam a ciência nacional - que precisa de investimento! 👇
Segundo informações do Ministério da Saúde*, o país tem atualmente 17 projetos de pesquisa para uma vacina nacional contra a COVID-19. Algumas fontes, como o @dw_brasil mencionam mais de 20 estudos**
Eles encontram-se na fase pré-clínica, ou seja, ainda não investigados em humanos. Recentemente, a Butanvac e a Versamune, dois imunizantes desenvolvidos no país, solicitaram para a @anvisa_oficial a aprovação para o início dos ensaios clínicos no país redeaanalisecovid.wordpress.com/2020/05/25/des…
Por unanimidade, a @anvisa_oficial autorizou nesta quarta-feira (31) o uso emergencial da vacina da Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson, contra o novo coronavírus!
A Janssen havia solicitado o uso emergencial de seu imunizante contra a Covid-19 no Brasil na quarta-feira (24). Com a decisão da agência, a vacina pode agora ser aplicada na população brasileira. cnnbrasil.com.br/saude/2021/03/…
Segundo @sputnikvaccine , dos mais de 1 milhão de residentes em Moscou vacinados, menos de 0,1% desenvolveram infecção por COVID-19 em mais de duas semanas após a vacinação completa. 76% desses casos são assintomáticos ou leves
No 🇧🇷 @anvisa_oficial concedeu certificação de boas práticas de fabricação para tanto a Sputnik-V (Inovat Indústria Farmacêutica/União Química), quanto a Janssen (Janssen-Cilag Farmacêutica),
No Painel da @anvisa_oficial vemos que o pedido de uso emergencial foi protocolado dia 25/03 com 62% dos documentos em análise atualmente, faltando a complementação de 18% dos documentos, e a entrega de 18,6% de outros documentos para a agência
Variante com mutações parecidas com a B.1.351 (África do Sul) foi detectada em uma pessoa de 34 anos em Sorocaba, sem histórico de viagem dentro ou fora do Brasil
Primeiro de tudo: precisamos entender se *realmente* é a B.1.351 ou se é uma variante com mutações em comum. Sabemos que o surgimento de mutações pode acontecer de forma independente
Portanto, é muito relevante saber se estamos lidando de fato com a B.1.351 ou se estamos lidando com uma variante que compartilha uma ou mais mutações vistas nela.
Um exemplo é o surgimento da N.9 que circula em alguns locais do país e tem a mutação E484K
Estudo da @TheLancet avaliando a eficácia da vacina da @AstraZeneca/@UniofOxford em relação à variante B.1.1.7 (primeiramente descrita em UK)
Eficácia contra infecção sintomática = 70,4% (IC de 95% 43,6–84,5) para B.1.1.7 e 81,5% (67,9-89,4%) para não B.1.1.7
Confira 🧶!
Quem participou: Participantes ≥18 anos vindos do estudo de fase 2/3* em UK
*Nesse estudo, foi analisado a eficácia do grupo vacinado c/ ChAdOx1 nCoV-19 em comparação com um grupo placebo que recebeu vacina de controle meningocócico conjugado (MenACWY)