Critico o absurdo fechamento das escolas, e alguém me pergunta:
“Roberto, o que você sugere já que agora as novas cepas estão atingindo pessoas de todas as idades (inclusive crianças)?”
Eu respondo: sugiro BOM SENSO.
Não sou epidemiologista. Nada sei sobre “novas cepas”. Mas é de conhecimento geral, HÁ ANOS, que uma das principais características do vírus da gripe é que ele sofre mutações. Tanto que as vacinas contra gripe sempre foram feitas com o vírus da gripe do ano anterior.
SEMPRE haverá “novas cepas”. Vamos fechar as escolas para sempre?
Acompanho a evolução da pandemia desde o início. É EVIDENTE que existe uma doença real que está provocando tragédias por todo o mundo.
É evidente também a exploração política desavergonhada dessas tragédias, tanto pelos extremistas de esquerda quanto pela mídia irresponsável.
Perdi a conta de quantas narrativas diferentes já foram criadas com o objetivo claro de manter a população aterrorizada, refém de “especialistas” de YouTube e de proto-ditadores que tomam medidas ineficientes, autoritárias e 100% ilegais.
Além da doença, as famílias agora estão ameaçadas pelo arbítrio, pelo uso de forças de segurança contra o cidadão de bem, pelo desemprego, pela pobreza, pela fome e, por último - com o fechamento das escolas - pela destruição do futuro dos seus filhos.
Políticas públicas que produzem esses resultados só podem ser piadas de mau gosto.
Ou crimes.
Uma coisa é evidente: ao fechar as escolas, o Estado simplesmente lava as mãos.
Os milhões de alunos não desaparecem magicamente.
No Rio mais de UM MILHÃO E MEIO de pessoas moram em favelas. O que essas crianças fazem quando não têm aulas?
Só um tolo acreditaria que elas ficam em casa, isoladas, estudando e limpando as mãos com álcool gel.
O uso de crianças como reféns em uma guerra ideológica e uma busca sem limite pelo poder político é um crime que, um dia, se houver justiça nesse país, será punido de forma exemplar.
Muitos não sabem que publiquei 3 livros. Aqui estão:
Este livro curto - 45 páginas - é uma atualização do capítulo sobre segurança publicado no meu livro Ou Ficar A Pátria Livre. Esse capítulo é agora publicado em separado, com texto revisado e corrigido
Jogando Para Ganhar é um conjunto de histórias e reflexões sobre o país. Dois textos são dedicados à guerra política, através da discussão de livros essenciais: “A Arte da Guerra Política” de David Horowitz, e “Regras Para Radicais”, de Saul Alinsky.
Ou Ficar A Patria Livre é meu primeiro livro, e fala da realidade de um país onde a política se resume à repetição de expressões como justiça social e desigualdade, mas onde vivemos com medo do assalto, da inflação e do desemprego.
Aconteceu há mais de um ano. Eu andava dormindo mal. Peguei uma gripe e adormeci no final da tarde, na cama do João, que ainda estava na escola.
Caí em um sono desorganizado e agitado. Em um certo momento, senti o toque de um lençol caindo sobre mim. Alguém me cobre, ajeita meu travesseiro. Eu resisto a despertar. Deve ser a Josefa, que trabalha conosco. Estranho. Ela nunca fez isso.
Voltei pro meu sono.
Quando acordei, saí pela casa, corpo ainda doído da gripe. “João chegou”, Josefa me diz na cozinha. “Está na sala, viu o senhor dormindo e não quis incomodar”.
Na sala, João assiste TV mastigando alguma coisa. “Filho”, eu pergunto, “foi você que me cobriu?”
Não sou de esquerda porque essa posição ideológica é baseada em três crenças equivocadas: a de que totalitarismo produz liberdade, a de que a distribuição da riqueza é mais importante que sua criação, e a de que o Estado deve dirigir nossas vidas nos mínimos detalhes.
Essas crenças são a base do comunismo e do socialismo, que são a mesma coisa: sistemas filosóficos, morais e políticos mórbidos, usados por psicopatas e aventureiros para transformar o ser humano em um farrapo corroído por fome, miséria e degradação.
Esse é o resumo do que é “esquerda”. Faltou dizer que a ela conta com o apoio dos intelectuais e, por isso, tem um marketing incomparável: foi assim que uma ideologia totalitária, violenta e empobrecedora virou promotora da “justiça social” e ganhou o apelido de “progressista”.
Deixa eu te contar uma história que você acha que conhece, de um jeito totalmente novo.
A Revolução Francesa começou em 1789 e durou dez anos. Foi a revolução da “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”.
Então.
Os franceses derrubaram uma monarquia, fundaram uma república e – em nome da liberdade - mataram milhares de pessoas. Foi preciso até inventar um instrumento para facilitar as execuções: a guilhotina.
E depois de toda a matança, acabaram em uma ditadura, comandada por um imperador: Napoleão.
Napoleão envolveria toda a Europa em guerras sangrentas e ficaria no poder até 1815, quando a monarquia foi restaurada na França.