Pouco mais de 2 meses do início da vacinação, apenas 9,29% da população tomou a primeira dose da imunização contra a covid-19. Os números são ainda menores se contarmos quem tomou a segunda dose: apenas 2,7% dos brasileiros estão, de fato, imunizados.
Quando falamos de doenças infectocontagiosas, é preciso que de 50% a 90% da população esteja imunizada para alcançarmos a desejada imunidade coletiva. No que diz respeito ao vírus da covid-19, a estimativa provavelmente não ficará muito longe disso.
Ou seja, ainda há muito pela frente. Até que haja a disponibilização de novas doses, precisamos nos manter seguros. E, neste momento, a melhor forma ainda é recorrer ao distanciamento social, ao uso da máscara quando for sair e à higienização das mãos.
Para atravessarmos essa pandemia, precisaremos contar com o bom senso uns dos outros.
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Com a vacinação em andamento, surgem algumas dúvidas sobre o que acontece no intervalo entre as doses da vacina. Essa janela de imunização existe para estimular a produção de anticorpos contra o vírus. Logo, são necessárias duas doses da vacina para uma proteção adequada. ⬇️
Nesse período entre a primeira e segunda dose, ainda é possível contrair o vírus e desenvolver os sintomas da doença, de forma leve, moderada ou grave. A resposta imunológica esperada acontece cerca de 15 dias após a aplicação da segunda dose.
💉 Coronavac/Butantan: Requer 2 doses. O intervalo entre a primeira e a segunda aplicação deve ser de 14 a 28 dias.
Lidar com a pandemia tem sido cada vez mais difícil. Passamos a ter diversas preocupações ao mesmo tempo, seja com a vida financeira, social ou pessoal e até com fatores externos, os quais não controlamos. E é normal que isso gere gatilhos para uma crise de ansiedade. ⬇️
Os sintomas mais comuns de uma crise são: falta de ar, suor nas mãos, dor no peito, tremores, tensão muscular e tontura.
Os gatilhos que causam as crises de ansiedade são diferentes para cada pessoa, e elas podem acontecer a qualquer momento, durando, em média, 40 minutos. Quando você estiver tendo uma crise, é importante parar e realizar algumas técnicas:
Com o agravamento da pandemia no Brasil, médicos e especialistas em saúde têm recomendado o uso de máscaras que se ajustem melhor ao rosto e tenham melhor capacidade de filtração, como a PFF2. Entenda a diferença entre cada tipo de máscara e quais usar:
😷 MÁSCARA DE PANO
Vantagens: Essa máscara protege quem está ao redor. Como podem ser reutilizadas, têm baixo custo.
Desvantagens: Só é eficiente quando todas as pessoas no ambiente a utilizam. Se uma pessoa infectada estiver sem, colocará os demais em risco.
Indicação: Deve ser usada em locais onde há baixo risco de contágio. Ex: se você for caminhar ao ar livre, pode usá-la.
Cuidados: A máscara de pano deve ser de boa qualidade e estar ajustada ao rosto. Lave-a com água e sabão a cada uso, e a descarte em caso de furos ou rasgos.
Olhe para o seu braço direito. Essa marca característica é resultado da aplicação da BCG, primeira vacina que tomamos ao nascer. Ela foi a protagonista do primeiro calendário de vacinação organizado pelo Ministério da Saúde, em 1977, graças ao Programa Nacional de Imunizações. ⬇️
Antes da criação do PNI, a imunização era responsabilidade dos estados. Com isso, apenas os estados mais desenvolvidos conseguiam comprar vacinas e planejar calendários de vacinação, deixando boa parte dos brasileiros vulnerável a doenças para as quais já existiam vacinas.
O PNI mudou essa realidade, mas infelizmente, ele não vem sendo respeitado hoje. Estamos vivendo uma questão inédita: a politização na área de vacinação.
Nunca uma vacina foi tão aguardada e desenvolvida com tamanha rapidez e segurança quanto as vacinas contra a #covid_19. Por enquanto, duas estão sendo administradas no Brasil: a 'CoronaVac' e a 'Oxford'. Venha entender um pouco mais sobre as suas diferenças:
A CoronaVac, produzida pela Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, utiliza o vírus inativado, mesmo processo usado nas vacinas contra gripe e hepatite A. Isso consiste em usar o vírus já "morto" para que ele não se replique e cause a doença quando entra no organismo.
Mesmo assim, sua presença estimula reações do sistema de defesa, que passa a produzir anticorpos. A Anvisa estabelece que o esquema de imunizações é de duas doses, com intervalo entre duas e quatro semanas.
Temos vivido uma crise social, política, econômica e, desde 2020, de saúde pública. O aumento de sentimentos como angústia e desesperança entre a população brasileira confirma que é impossível falar sobre saúde mental sem falar de política. ⬇️
Atritos virtuais, brigas na família, violência verbal e física. Embora o clima conflituoso não tenha começado no país em 2018, foi durante a corrida eleitoral daquele ano que as tensões políticas atingiram seu ápice. Não havia certeza sobre o presente nem sobre o futuro.
O ser humano está habituado com a estabilidade, com a segurança. Assim como vivenciar um evento traumático, viver momentos de instabilidade ensina o cérebro a criar mecanismos de defesa para lidar com a realidade.