Temos vivido uma crise social, política, econômica e, desde 2020, de saúde pública. O aumento de sentimentos como angústia e desesperança entre a população brasileira confirma que é impossível falar sobre saúde mental sem falar de política. ⬇️
Atritos virtuais, brigas na família, violência verbal e física. Embora o clima conflituoso não tenha começado no país em 2018, foi durante a corrida eleitoral daquele ano que as tensões políticas atingiram seu ápice. Não havia certeza sobre o presente nem sobre o futuro.
O ser humano está habituado com a estabilidade, com a segurança. Assim como vivenciar um evento traumático, viver momentos de instabilidade ensina o cérebro a criar mecanismos de defesa para lidar com a realidade.
Ao nos sentirmos ameaçados, recorremos a comportamentos como alienação, violência, curandeirismo, banalização e negação. Essa quebra com a realidade e o ambiente de tensão constante levam a um processo de adoecimento que afeta o organismo.
Num primeiro momento, podemos ter sintomas orgânicos como azia, dor no corpo, taquicardia, falta de ar. Ao procurar um médico, descobrimos que o problema não é de ordem física, mas mental e emocional. Mas como resolver isso?
Não há uma receita exata para atingir o bem-estar mental pleno. Mas algumas atitudes podem tornar esse caminho mais fácil. Uma delas é aprender a dar nome ao que você está sentindo. Nomear é dominar a frustração, a raiva, e nos ajuda a começar a pensar na origem do sentimento.
Tente entender o que lhe causou esse sentimento. Temos o hábito de jogar os sentimentos tidos como negativos para baixo do tapete, mas isso só atrapalha o processo de autoconhecimento, de cura. Entenda o contexto que traz esse incômodo.
Numa atmosfera inflamável, é fácil entrar em discussões sem fim que prejudicam ainda mais o emocional e que podem servir de gatilho para diversos sentimentos. Por fim, lembre-se: por mais que pareça, nada é eterno. Isso também vai passar.
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O movimento antivacina tem crescido cada vez mais. Mas será que há motivos para sentir saudades do mundo antes da existência das vacinas? Os números e a ciência respondem que não. E a gente te explica neste fio:
Nas primeiras décadas dos anos 1900, a expectativa de vida raramente ultrapassava os 40 anos. Isso porque de cada 1 mil nascidos no Brasil, cerca de 150 não chegavam a completar um ano de idade. Sarampo, coqueluche, varíola e poliomielite amedrontavam famílias por todo o país.
A partir dos anos 1960, com a expansão da estrutura de saneamento básico e o avanço científico que permitiu o desenvolvimento de tratamentos e de vacinas para doenças evitáveis, a expectativa saltou para os 76 anos. A poliomielite foi erradicada do Brasil. A varíola, do mundo.
A candidíase atinge até 75% das pessoas com vagina em alguma fase da vida e, embora haja essa confusão, ela não é sexualmente transmissível, uma vez que é provocada por fungos que habitam a própria flora biológica. Segue o fio 🧶
A infecção pode surgir por diversos motivos: queda da imunidade, uso de antibióticos, alteração no pH da vagina, anticoncepcionais, imunossupressores e corticoides, gravidez, diabetes, alergias e HPV (papilomavírus).
Os principais sintomas da condição são:
➡️ Coceira na vagina e no canal vaginal;
➡️ Corrimento branco, com aspecto de leite coalho;
➡️ Ardor ao urinar;
➡️ Dor durante as relações sexuais.
A dor de cabeça é um problema comum na vida de muita gente, e ela não é uma dor qualquer. Existem mais de 200 tipos catalogados, sendo enxaqueca e cefaleia tensional (causada por tensão decorrente de estresse, má postura, falta de sono e outros fatores) as mais conhecidas.
As técnicas para controlar as crises vão além de medicamentos, já que quem tem dor de cabeça com frequência costuma usá-los sempre. Ao invés de resolver um problema, cria-se outro: o excesso dessa classe de medicamento pode “acostumar” o organismo, que passa a necessitar de mais.
Listamos 5 técnicas recomendadas por neurologistas para o alívio das dores. Mas atenção: o ideal é que o paciente esteja seguindo uma linha de tratamento preventivo.
O número de casos de #covid_19 voltou a crescer. Com a doença cada vez mais próxima, ao descobrir que um conhecido está com a doença surge a dúvida: devo me testar imediatamente? Segue o fio:
A primeira coisa que precisamos saber é que temos dois tipos principais de teste:
1⃣O RT-PCR, em que uma espécie de cotonete bem comprido é inserido no nariz e na garganta, serve para diagnosticar se você está com vírus ativo no momento do teste.
2⃣E o teste sorológico, que indica se você já entrou em contato com o vírus em algum momento, é feito a partir da coleta de sangue. Ele busca anticorpos, que só são produzidos após 14 dias de infecção.
Se você não sabe a diferença entre asma e bronquite, saiba que não é o único. E não é para menos, já que elas têm sintomas bem semelhantes: tosse, chiado no peito, produção exagerada de muco e fechamento dos brônquios para impedir a passagem de agentes irritantes. ⬇️
Os agentes irritantes são os “gatilhos” das crises, e devem ser evitados sempre que possível. Entre eles, destacam-se ácaro, poeira doméstica, mofo, pelo de animais, perfumes, inseticidas, tintas, fumaça de cigarro (principalmente nos casos de bronquite crônica).
A principal forma de diferenciar a asma e a bronquite é observar a forma e a frequência com que os sintomas se manifestam. Quem tem asma costuma ter crises pontuais: o desconforto atinge um pico e vai diminuindo até desaparecer (exceto nos quadros mais graves da doença).
Toda dor funciona como um alarme de incêndio – ela indica que determinada região do organismo não está funcionando bem. Na fibromialgia, esse alarme dispara sem necessidade e ativa todo o sistema nervoso, fazendo a pessoa sentir ainda mais dor. Segue o fio ⬇️
Por não ter causa inflamatória, mecânica ou orgânica, a doença não é diagnosticada por exames. Por isso, é fundamental que o médico avalie a fundo o histórico de vida do paciente e descarte outras doenças semelhantes.
As crises de dor causadas pela fibromialgia podem ser insuportáveis para quem tem a doença, dificultando até mesmo atividades simples do dia a dia. E, embora nem sempre seja possível prever crises, é possível minimizar o impacto delas: