A saúde e a medicina asteca (mexica) mostram que eles viveram vidas limpas e saudáveis, seguiam uma boa dieta em geral, se exercitavam bem e tratavam doenças e ferimentos com uma ampla gama de técnicas e produtos naturais.
Segue👇
Eles tinham seus próprios médicos nativos qualificados que sabiam como usar muitas ervas e medicamentos que funcionavam bem para eles.
Alguns deles tinham tamanha experiência que foram capazes de curar os espanhóis que sofriam de doenças crônicas e graves.🤒
Como eram um povo guerreiro, sabiam bem como tratar feridas, conheciam seus diferentes tipos e as classificavam em categorias, costuravam com a ajuda de fibras fortes de plantas, conheciam ervas para estancar sangramento; e curavam algumas com seiva quente de folhas de agave.🤕🩸
Os cirurgiões mexicas, ao tratar uma perna quebrada, por exemplo, onde a fratura não cicatrizou, colocavam um ‘prego de madeira’ ao longo do osso, cobrindo toda a área com um emplastro de plantas seguido de um curativo. 🦴
Essa técnica surgiu no Ocidente apenas no século XX.
Normalmente, as plantas escolhidas tinham propriedades antibióticas e adstringentes que preveniam infecções e estancavam qualquer sangramento.
A área era então novamente enfaixada e isso permitia que o calo se consolidasse e se tornasse um verdadeiro tecido ósseo.
Os mexicas empregaram anestésicos, um deles, o peiote, usando uma loção feita com a raiz da planta para diversos tipos de dores e, tomado internamente, uma decocção de peiote servia como redutor de febre e aliviar a dor de feridas abertas, picadas de cobra e fraturas.🌵
Eles moíam a raiz da planta do peiote, preparavam-a como cataplasma e aplicavam na área ferida.
As propriedades anestésicas do peiote eram tão eficazes que em 1800, a técnica de anestesia foi também usada pelos cirurgiões do Exército dos EUA.
Dentistas mexicas (tlantonaniztli) realizavam extrações e obsturações, ao tratar uma condição dentária, os antigos dentistas faziam uma solução salina para usar como enxágue bucal, desenvolveram prescrições para prevenir halitose, cáries, lesões gengivais e inflamações.🦷
Eles foram capazes de identificar a herpes labial e tratar essa condição com remédios de ervas e desenvolver dentifrícios mastigáveis e um tipo de escova de dentes que continha propriedades adstringentes, e instruíam os pacientes sobre o uso do palito de dente, ou netlantataconi.
Os mexicas tinham jardins botânicos contendo mais de 3.000 espécies diferentes de plantas classificadas por eles como de propriedade medicinais para diversos tipos de enfermidades, divididas em categorias, uma verdadeira farmacopéia, entendida através dos códices.🌿
A alga azul/espirulina é um item popular em lojas de alimentos naturais hoje e faziam parte da dieta mexica, contendo 70% de proteína e um aminoácido essencial, o ácido linolênico, são ricas em vitamina B12 e beta-caroteno e tem alto teor de tiamina, riboflavina e niacina.🌱
Os mexicas construíram aquedutos de duas vias para levar água potável diretamente para a capital da ilha, a partir de uma nascente natural nas colinas do lado de fora, se lavavam todos os dias, e cada casa tinha uma sauna a vapor anexa.💧
Tais casas de banhos ou temazcalli eram usadas para tratamentos médicos e purificações rituais, bem como para a higiene comum.
Um fogo externo aquecia uma das paredes e o banhista jogava água para criar vapor e comumente se esfregavam e abanavam com ervas. 🧖🏾♂️🌿
Os mexicas usavam massagem terapêutica em conjunto com o banho de vapor, principalmente durante a gravidez, onde as parteiras aqueciam o banho e massageavam o abdômen da mulher grávida e purificavam a paciente com folhas de milho úmidas e outras ervas.🤰🏽
O fruto do copalxocotl (Cyrtocarpa procera), chamada de "árvore do sabão" pelos espanhóis, e a raiz do xiuhamolli ou saboneteira (Sapindus saponaria) ambos davam uma espuma rica o suficiente para lavar o corpo e as roupas, funcionando como sabão.🌿🧼
Os mexicas também davam ênfase na limpeza de suas casas e também contavam com uma grande força de trabalho, contando com mais de 1.000 profissionais pagos que varriam a cidade de Tenochtitlán, sua capital e a limpa-la todos os dias.🧹
Como podemos ver, os mexicas tinham diferentes métodos pra manter uma vida saudável e com bem-estar, no entanto, essa thread foi bem resumida, quero trazer futuramente uma thread geral sobre saúde e medicina na antiga mesoamérica em geral e com mais detalhes.
Fontes: Mexicolore; Arqueología Mexicana.
• • •
Missing some Tweet in this thread? You can try to
force a refresh
Uma missão egípcia descobriu as ruínas da chamada "Cidade de Ouro Perdida", associada a grandes nomes da história egípcia antiga como Amenhotep III, Tutankhamun, Ay e Akhenaton e foi o "maior assentamento administrativo e industrial" na margem ocidental de Luxor (Tebas).
No passado, a cidade era uma metrópole industrial e real, mas sua localização exata era um mistério, até agora.
De acordo com Zahi Hawass, “Muitas missões estrangeiras procuraram por esta cidade e nunca a encontraram.”
A busca foi eficaz e as equipes egípcias anunciaram que descobriram que a cidade foi fundada pelo Faraó Amenhotep III, que reinou por volta de 1386/1391-1353 AEC.
O selo abaixo, por exemplo, ajudou a confirmar que a cidade estava ativa durante tal época.
Uma nova descoberta em Tikal revela que Teotihuacan pode ter tido um posto militar avançado na cidade Maia muito antes de possivelmente conquistá-la e reforça a ideia de que o império de Teotihuacan nasceu de uma aliança destruída.
A descoberta vem de um levantamento da região de Tikal com LIDAR.
Na parte sul da cidade, onde os mapas indicavam uma mera colina, o LIDAR revelou um pátio com uma pirâmide e notaram que seu layout parecia uma versão menor de uma estrutura em Teotihuacan conhecida como cidadela.
O arqueólogo Edwin Román Ramírez e sua equipe descobriram também armas, algumas feitas de obsidiana verde do México central, pedaços de queimadores de incenso usados em cerimônias religiosas e políticas, esculturas do deus da chuva e oferendas, todas no estilo de Teotihuacan.
Sambaquis categorizam sítios arqueológicos pré-coloniais compostos pelo acúmulo, sobreposição e descarte de muitas camadas de material orgânico e calcário, principalmente conchas de moluscos, que formam estruturas em forma de montes.
São geralmente compostos por camadas de conchas, em meio as quais estão restos materiais e esqueletos que passaram por fossilização química já que a chuva deforma as estruturas das conchas e dos ossos, difundindo o cálcio pela estrutura e petrificando os detritos e ossadas.
Mais de mil sambaquis estão inclusos no registro nacional de sítios arqueológicos e são um dos sítios mais antigos do litoral brasileiro, representando uma ocupação humana que se iniciou há pelo menos 8.000 anos.
A maioria deles, no entanto, são datados entre 4.000 e 2.000 anos.
Xōchihuahqueh (plural of xōchihuah) labeled people designated as men at birth but who were involved in "behaviors" or "aspects" considered "feminine" because they had an essence (Xochi/flower) that distinguished them in that society.
Patlachehqueh (plural of patlacheh) is more complex, with variants, but in general they seem to label those in which the "masculine aspects" were more dominant, that is, they identified themselves as men, exercised "masculine roles", (and also women who were attracted to women).
Bearing in mind that it is important not to analyze these aspects with our modern perspective and that the ethno-historical records we have are not enough to understand the whole dimension of the issues that involved gender identity and sexual orientation in that society.
O urso de óculos por muito tempo foi um animal quase que esquecido pela arqueologia andina mas agora sua iconografia vem sendo estudada nas culturas Lambayeque e Chimú.
Um dos exemplos mais claros é esse têxtil Lambayeque, 1100–1350 EC do Museu de Israel em Jerusalém. 🐻
A divindade principal de Lambayeque apresenta atributos com “olhos em forma de vírgula” que podem ter sido inspirados pelas linhas duplas ao redor dos olhos do urso, nariz de ampulheta e dentes cerrados, a maioria desses atributos são semelhantes ao urso andino.
Para ajudar a comprovar essa hipótese, há várias cerâmicas da divindade de Lambayeque em forma de animais parecidos com o urso, as máscaras da deidade também apresentam os olhos característicos.
Eis um exemplo de recipiente e uma máscara funerária datadas de 900–1100 EC.