Uma missão egípcia descobriu as ruínas da chamada "Cidade de Ouro Perdida", associada a grandes nomes da história egípcia antiga como Amenhotep III, Tutankhamun, Ay e Akhenaton e foi o "maior assentamento administrativo e industrial" na margem ocidental de Luxor (Tebas).
No passado, a cidade era uma metrópole industrial e real, mas sua localização exata era um mistério, até agora.
De acordo com Zahi Hawass, “Muitas missões estrangeiras procuraram por esta cidade e nunca a encontraram.”
A busca foi eficaz e as equipes egípcias anunciaram que descobriram que a cidade foi fundada pelo Faraó Amenhotep III, que reinou por volta de 1386/1391-1353 AEC.
O selo abaixo, por exemplo, ajudou a confirmar que a cidade estava ativa durante tal época.
Por que a descoberta é tão importante?
Ela proporcionará um raro vislumbre da vida dos antigos egípcios na época em que o império estava mais rico e lançará luz sobre um dos maiores mistérios da história:
Por que Akhenaton e Nefertiti decidiram se mudar para Amarna?
A arqueóloga Salima Ikram, líder da unidade de egiptologia da Universidade Americana do Cairo, também vagou pelo local e disse:
“É como uma fotografia no tempo, uma versão egípcia de Pompéia. É extraordinariamente bonito. Eu não acho que você pode exagerar. É alucinante.”
Encontrar a cidade foi uma surpresa, originalmente, a equipe estava procurando na área pelo Templo Mortuário de Tutancâmon.
As escavações estão em andamento em um local localizado entre o templo de Ramsés III em Medinet Habu e o templo de Amenhotep III em Memnon.
A equipe encontrou fornos, ferramentas para atividades diárias e artesanato, como fiação e tecelagem, moldes para produzir amuletos, cerâmica, anéis e escaravelhos.
Vários desses artefatos trazem inscrições hieroglíficas que permitiram aos arqueólogos datar o local.
Um dos achados mais importantes foi um recipiente que continha dois galões de carne seca ou cozida com uma inscrição dizendo que foi feito para o terceiro festival Heb Sed no ano 37 pelo açougueiro luwy e do matadouro do pátio de Kha.
Do ponto de vista arqueológico, este é um verdadeiro tesouro já que ele nomeia duas pessoas que trabalharam na ‘cidade de ouro’ e confirma que a cidade estava ativa durante o tempo do Rei Amenhotep III e da co-regência de Amenhotep IV/Akhenaton.
A equipe também desenterrou alguns enterros, dois contendo vacas ou touros e feitos do lado e o outro é o túmulo de uma pessoa com os braços ao lado do corpo e uma corda enrolada nos joelhos.
Mais análises estão em andamento para tentar explicar esses túmulos.
No geral, o Ministério do Turismo e Antiguidades afirma que o sítio arqueológico está em tão boas condições e contém tantos achados notáveis que, embora tenha sido "intocada por milhares de anos", "foi deixada pelos antigos residentes como se fosse ontem.”
As escavações estão em andamento há 7 meses mas parece que o trabalho está longe de terminar no local.
Eles mal tocaram no que acreditam ser um grande cemitério ao norte da cidade, onde as tumbas podem possivelmente revelar mais registros arqueológicos importantes.
Além disso, eles ainda tem um mistério que pode estar esperando para ser resolvido: A mudança da capital para Amarna, e querem saber se as histórias são verdadeiras, as razões pelas quais e se o povoado estava habitado novamente quando Tutancâmon voltou a Tebas.
Essas são grandes questões, que podem ou não ser respondidas no sítio.
Somente o tempo e as escavações contínuas dirão quais segredos permanecem sob as areias da “Cidade de Ouro Perdida”, agora que ela foi encontrada.
Porém, tal ‘descoberta’ tem levantado certos pontos na egiptologia pois, a área em questão, aparentemente já tinha sido mapeada e registrada na década de 30 pelo egiptólogo francês Alexandre Varille.
Uma nova descoberta em Tikal revela que Teotihuacan pode ter tido um posto militar avançado na cidade Maia muito antes de possivelmente conquistá-la e reforça a ideia de que o império de Teotihuacan nasceu de uma aliança destruída.
A descoberta vem de um levantamento da região de Tikal com LIDAR.
Na parte sul da cidade, onde os mapas indicavam uma mera colina, o LIDAR revelou um pátio com uma pirâmide e notaram que seu layout parecia uma versão menor de uma estrutura em Teotihuacan conhecida como cidadela.
O arqueólogo Edwin Román Ramírez e sua equipe descobriram também armas, algumas feitas de obsidiana verde do México central, pedaços de queimadores de incenso usados em cerimônias religiosas e políticas, esculturas do deus da chuva e oferendas, todas no estilo de Teotihuacan.
A saúde e a medicina asteca (mexica) mostram que eles viveram vidas limpas e saudáveis, seguiam uma boa dieta em geral, se exercitavam bem e tratavam doenças e ferimentos com uma ampla gama de técnicas e produtos naturais.
Segue👇
Eles tinham seus próprios médicos nativos qualificados que sabiam como usar muitas ervas e medicamentos que funcionavam bem para eles.
Alguns deles tinham tamanha experiência que foram capazes de curar os espanhóis que sofriam de doenças crônicas e graves.🤒
Como eram um povo guerreiro, sabiam bem como tratar feridas, conheciam seus diferentes tipos e as classificavam em categorias, costuravam com a ajuda de fibras fortes de plantas, conheciam ervas para estancar sangramento; e curavam algumas com seiva quente de folhas de agave.🤕🩸
Sambaquis categorizam sítios arqueológicos pré-coloniais compostos pelo acúmulo, sobreposição e descarte de muitas camadas de material orgânico e calcário, principalmente conchas de moluscos, que formam estruturas em forma de montes.
São geralmente compostos por camadas de conchas, em meio as quais estão restos materiais e esqueletos que passaram por fossilização química já que a chuva deforma as estruturas das conchas e dos ossos, difundindo o cálcio pela estrutura e petrificando os detritos e ossadas.
Mais de mil sambaquis estão inclusos no registro nacional de sítios arqueológicos e são um dos sítios mais antigos do litoral brasileiro, representando uma ocupação humana que se iniciou há pelo menos 8.000 anos.
A maioria deles, no entanto, são datados entre 4.000 e 2.000 anos.
Xōchihuahqueh (plural of xōchihuah) labeled people designated as men at birth but who were involved in "behaviors" or "aspects" considered "feminine" because they had an essence (Xochi/flower) that distinguished them in that society.
Patlachehqueh (plural of patlacheh) is more complex, with variants, but in general they seem to label those in which the "masculine aspects" were more dominant, that is, they identified themselves as men, exercised "masculine roles", (and also women who were attracted to women).
Bearing in mind that it is important not to analyze these aspects with our modern perspective and that the ethno-historical records we have are not enough to understand the whole dimension of the issues that involved gender identity and sexual orientation in that society.
O urso de óculos por muito tempo foi um animal quase que esquecido pela arqueologia andina mas agora sua iconografia vem sendo estudada nas culturas Lambayeque e Chimú.
Um dos exemplos mais claros é esse têxtil Lambayeque, 1100–1350 EC do Museu de Israel em Jerusalém. 🐻
A divindade principal de Lambayeque apresenta atributos com “olhos em forma de vírgula” que podem ter sido inspirados pelas linhas duplas ao redor dos olhos do urso, nariz de ampulheta e dentes cerrados, a maioria desses atributos são semelhantes ao urso andino.
Para ajudar a comprovar essa hipótese, há várias cerâmicas da divindade de Lambayeque em forma de animais parecidos com o urso, as máscaras da deidade também apresentam os olhos característicos.
Eis um exemplo de recipiente e uma máscara funerária datadas de 900–1100 EC.