"Ter um capital de R$ 100k pra ganhar R$ 500 por mês é muito pouco".
Essa afirmação é uma "meia verdade".
Ela desconsidera 2 coisas principais no investimento em bolsa: valorização dos ativos no longo prazo e o crescimento dos proventos.
Se você olhar só para os dividendos e ignorar o potencial de ganho de capital e valorização, realmente parecerá pouco.
Mas quando você soma a valorização dos ativos no longo prazo (que pode ocorrer) na conta, e o próprio crescimento dos dividendos...
Aí a coisa muda de figura.
Podemos utilizar como exemplo o caso de Engie (EGIE3).
No começo de 2010 as ações negociavam em torno dos R$ 16,00.
Naquele ano, a Engie pagou um total de R$ 0,72 por ação em dividendos aos acionistas.
Já em 2020 as ações encerraram o ano perto de R$ 43,00 e pagaram mais de R$ 1,72 em dividendos por ação.
Deste modo, o Retorno Total de quem comprou ações da Engie lá no início de 2010, segurou as ações e reinvestiu todos proventos, foi próximo de 380%.
Isso representa um...
...retorno nominal médio de cerca de 1,32% ao mês.
Nada mal, né?
Obviamente eu usei um exemplo vencedor.
Existem vários exemplos fracassados, de investimentos que deram errado.
Por isso cabe o investidor monitorar suas ações, seus ativos e sempre revisar os fundamentos.
Permaneça sócio de boas empresas e fundos imobiliários, monitore os fundamentos, reinvista os dividendos e certamente você estará muito bem lá na frente.
E lembre-se: o dividendo é apenas uma PARTE IMPORTANTE da composição do retorno.
Mas não é todo o retorno.
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Lembram daquele senhor, pai de um amigo meu, que há alguns anos resolveu vender seu imóvel de R$ 280 mil e investir em fundos imobiliários?
Eu fiz um post contando a história dele no ano passado.
O imóvel que ele possuía gerava um aluguel mensal próximo de R$ 800 mensais...
...e dava muita dor de cabeça para ele.]
Afinal de contas, os inquilinos muitas vezes deixavam de pagar, atrasavam os aluguéis, sem falar que detonavam o imóvel, gerando gastos com manutenção constantes.
Trocando por FII, a renda já dobrou no primeiro mês, saltando para R$ 1600
A decisão dele, levou não apenas a um aumento da renda passiva, mas principalmente a uma redução do estresse.
Algo impagável para ele.
Afinal, já faz tempo que não precisa se preocupar com inadimplência de inquilino e manutenção de apto.
Uma jornada longa, cheia de percalços, mas extremamente recompensadora.
Se você sempre quis conhecer um pouco mais da minha história, aproveita.
O meu mais novo e-book, produzido em parceria com o @JeanTosetto, está disponível gratuitamente por 72h.
Neste livro eu conto um pouco mais da minha jornada na bolsa, e também compartilho algumas das minhas principais reflexões, pensamentos e experiências.
Investir é muito mais paciência, disciplina e persistência do que qualquer outra coisa.
Enriquecer é questão de mentalidade.
muitos destes aspectos envolvendo a consolidação da postura de investidor de longo prazo, e de poupador, são abordados nesta obra.
Seja você um iniciante que está querendo começar a investir, ou um investidor mais experiente, essa leitura é pra você.
Alguns motivos para eu ter uma boa parte do meu patrimônio em Fundos de CRI ("Fiis de papel")
1. Proteção contra inflação 2. Elevada diversificação (Dentro de 1 cri às vezes você leva crédito de mais de 100-200 mutuários) 3. Garantias robustas 4. Alta rentabilidade
1. Proteção contra inflação
Boa parte dos FIIs de CRI são indexados à inflação.
Assim, o investidor que possui esses ativos em carteira, geralmente tem uma proteção integral e um belo prêmio acima da inflação.
É como se fosse uma NTN-B turbinada com renda mensal.
2. Elevada diversificação
Cada CRI pode ter um crédito ou estrutura diferente, permitindo exposição a setores distintos da economia.
Existem CRIs que securitizam fluxos de aluguéis de galpões logísticos, outros que têm como lastro os fluxos de Shoppings, e no caso dos CRIs....